Poder

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Hinata

      Eu estava tão nervosa para o dia seguinte que, quando chegou a noite, fiquei rolando na cama até pegar no sono, o que não aconteceu cedo. Estar com Sasuke, para mim, era algo que eu queria muito, nós dois não tivemos momentos tão próximos e pelo que eu me lembrava, havíamos dado apenas um beijo, um beijo maravilhoso, e estar com ele depois de tudo que aconteceu com a gente era algo que me fazia ficar ansiosa pelo momento. Fui dormir por volta das 1 Hr da madrugada pensando no treinamento que iria fazer na manhã que estava por vir e, claro, em Sasuke.

        Quando acordei, o sol batia em meu rosto com uma intensa Luz, meus olhos se recusavam a se abrir e, com muito esforço, minhas pálpebras se abrem em uma fresta, mas logo se fecha por causa da luz. Me cento na cama e esfrego meu rosto com as duas mãos para afastar o sono, penso em como o sol está intenso lá fora, provavelmente faria um belo dia que talvez eu deveria aproveitar. Fiquei confusa de repente, olhei para meu quarto e o vi todo bagunçado, as minhas roupas estavam todas espalhadas, havia um vaso quebrado ao chão e as flores que estavam dentro dele, todas espalhadas, o espelho grudado na parede perto da janela quebrado em várias partes e, quando olhei para a minha cama, o lançou estava rasgado em muitas partes. Aquela cena na deixou apavorada, não sabia o que havia causado aquilo e provavelmente era alguém com muita raiva de mim, só que eu não me lembrava de ter feito nada a ninguém. Fui para a borda da cama e estendi minhas pernas para fora, deixando elas balançarem antes de me erguer em pé, estava uma zona total e eu olhava sempre para onde eu pisava para não pisar em nenhum caco de vidro. Caminhei até a porta do meu quarto, pois iria até meu pai e Hanabi, quem sabe eles não teriam escutado e visto o que tinha acontecido aquilo, pois meu coração estava na garganta de tanto pavor, não queria ficar naquele espaço destruído, só que houve um problema com meus planos, a porta estava trancada, minha porta nunca era trancada, isso nem era possível pois não havia fechadura e, de tudo o que aconteceu, foi esse que mais me apavorou. Corri até a janela e tentei abri-la, mais ela não abriu, olhei para a aldeia além dela, mas estava tudo pacífico. Forcei a janela mais umas três vezes, mas nada aconteceu, até que meu medo me dominou e eu, com a mão direita em punho, dei um soco com todas as minhas forças na janela, ela se quebrou em mil pedaços, toda a janela estava quebrada e um pouco da parede também, olhei para a minha mão, mas não havia nada, resolvi então que era por causa do meu medo que eu usei uma força que eu não sabia que tinha e, com um salto, pulei da janela até o chão do lado da casa, dois andares abaixo. Eu não sabia o que estava acontecendo, do porque não havia ninguém ali por causa do barulho que fiz, mas eu não me apavorei por muito tempo, vários criados dobraram a esquina da casa e vieram correndo até mim, gritando meu nome e perguntando o que havia acontecido, soltei um suspiro trêmulo e soltei o ar que ficou preso em meu peito.

       - Senhorita Hinata, o que aconteceu com a senhorita? - uma voz feminina perguntou.

      Olhei para ela e vi Omoe lá, com o rosto franzido em preocupação.

      - Eu não sei. Onde está meu pai? - perguntei, ainda me recuperando.

      - La dentro senhorita, faz horas que ele a está tentando acordar, mas a porta de seu quarto se recusou a abrir, mesmo com os poderes de seu pai, todos estávamos com medo de que algo havia acontecido com a senhorita. - ela falou com a mão no coração.

      - Não se preocupe, estou bem, por mais que eu estivesse apavorada quando eu achei a porta trancada também. - me levantei quando Omoe me estendeu a mão e me dirigi a porta principal- Vou falar com meu pai, deve haver alguma explicação para isso.

      Os outros empregados se dispersaram e só eu e Omoe fomos para dentro da casa, foi quando reparei que minhas roupas eram a de dormir, meu rosto ficou extremamente avermelhado e eu comecei a correr para o interior da casa, para me esconder com vergonha. Minhas roupas de dormir não eram feias, mas ainda sim eram de dormir.

Uma História Diferente - SasuHina Onde histórias criam vida. Descubra agora