Hinata
Hoje eu acordei tão animada que levantei às 5 hrs da manhã, tomei meu café da manhã com um sorriso estampado no rosto e uma agitação que até para mim parecia exagerada, só que eu não conseguia conter. Hoje eu ia finalmente treinar com Sasuke, ia finalmente começar a praticar os poderes que me foram confiados e daria meu melhor para ser perfeita. E estaria mentindo se negace que parte dessa animação era por causa do Sasuke. Meu rosto esquenta só de pensar nele.
Saio de casa com um tchau para Hanabi, que havia acabado de acordar, e vou em direção ao campo de treinamento do qual Sasuke escolheu, o que o time 7 sempre treinava. Chegando no lugar marcado, vejo que o lugar está vazio, Sasuke ainda não chegou, o que é bom, assim posso me alongar e fazer um pouco de exercícios.
Olho para os três troncos postos no meio do campo e tenho várias recordações, a época em que ainda gostava muito do Naruto, quando ele disse, pela primeira vez, que ele gostava de mim. Lembrar dele ainda doía, mas não tanto quanto antes, o que me deixa feliz. Então, começo a me alongar, tocando meus pés, esticando meus braços e minha coluna, pulando no mesmo lugar várias vezes e, enfim, parando para descansar. Olho para todos os lados, mas não vejo Sasuke em lugar nenhum. Nosso horário era a meia hora atrás, o que não faz parte do modo como Sasuke é, sempre sendo pontual.
Pulo em cima do terceiro tronco de árvore e fico olhando o campo aberto e por entre as árvores ao longe, estava tão calmo, o que não é um bom sinal para alguém que está treinando, já que o perigo pode vir de qualquer lugar. Mas eu nem tenho tempo para pensar muito nisso, pois várias kunais estavam vindo em minha direção, pelas minhas costas.
Ativando meu Byakugan moderadamente, uso minha palmas de 24 trigramas no vácuo para repelir todas as armas, só que quando eu vejo, à mais a caminho e com papel explosivos, o que não é de longe uma boa coisa. Se era treinamento ou não, não importava, se uma delas chegasse perto o bastante, o estrago seria enorme, então, tirando várias kunais da minha bolsa, formulo uma estratégia para que todas sejam interrompidas. Usando muita força com o chakra, envio todas as minhas kunais em diferentes direções, todos com chakra embutidos, com o intuito de anular o papel explosivo, ou pelo menos ter a esperança que fosse assim.
Cada kunai que joguei encontrou seu alvo, muitos encontraram duas ou três simultaneamente, antes de caírem inertes no chão, apenas cinco explosões foram ouvidas. Só que a partir do momento em que eu joguei as kunais, meu foco mudou para as árvores ao longe, de onde tinham vindo os explosivos inimigos e é nesse momento que vejo um vulto passando rapidamente por entre as árvores.
Usando meu Byakugan de longo alcance, vejo o chakra da pessoa e sua estrutura, tentando ver se era Sasuke, mas a pessoa era baixa e magra, um menino, mas com muito poder e não estava nem um pouco tentando se esconder. Saio de cima do tronco e vou na direção dele, já com uma kunai na mão. Não sabia se já era seu treinamento, se era Sasuke disfarçado, mas não daria mole e atacaria caso for necessário.
Chego entre as árvores e a pessoa estava me esperando, já que quando cheguei, estava tranquilamente encostado em uma árvore, só o que era mais ameaçador nele era o raiton na mão direita, distribuindo seus raios para todos os lados.
- Quem é você?! Por que me atacou daquele jeito? - indaguei, com os punhos fechados caso precisasse agir rapidamente.
O menino chegava mal aos 15 anos, cabelos castanhos claros, bronzeado pelo sol e uma arrogância em sua postura que me fez trincar os dentes. Nunca havia visto aquele menino antes, mas ainda rezava para que fosse Sasuke ajudando em seu treinamento.
- Sabe, eu estava aqui pensando... você, com esses olhos de pérola e jeito delicado, com certeza é do clã Hyuga, quanto acha que me dariam para terem você de volta? - falou o garoto, com expressão pensativa.
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Uma História Diferente - SasuHina
FanfictionHinata não teve o que queria, não conquistou o coração de Naruto, a pessoa que ela mais admirava e gostava, pois o coração dele era de outra pessoa, e por mais que ela estivesse triste, não sentiu rancor por isso, por mais que tivesse se afastado u...