ƒσrτy-six: σρєทiทg

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keneti pov

nunca pensei que fosse tão difícil encontrar dois trombadinhas como está sendo, os dois caras que assaltaram minha esposa parece que sumiram no mundo. encontramos o carro na cidade vizinha, faltavam peças, e a polícia disse que é impossível rastrear as mesmas.

então tá que a polícia não pode contratei um detetive particular. Cami vai abrir o restaurante hoje não vou ficar em paz enquanto ela correr perigo. ainda mais agora que sua gravidez está avançando e sua barriga cada dia maior, não posso nem pensar em alguém fazendo mal a ela e nosso bebê. ela está de 5 meses, um pouco mais, e está linda.

estou voltando para casa mais cedo a fim de pegá-la de surpresa. ela está toda agitada.

quando chego em casa a sala está vazia, mas posso escutar o falatório vindo do corredor que leva aos quartos, caminho calmamente e paro na porta do nosso quarto, escorando meu ombro no batente. Cami está correndo de um lado para o outro, falando no celular sem parar,  vestida em uma calcinha de algodão e uma regata.

-ah graças a Deus, você chegou •minha sogra aparece e me da um beijo• agora fica com ela que vou para o salão me arrumar.

-não preciso de babá •Cami para na minha frente e coloca as mãos na cintura desligando o celular•

-precisa sim.

-mãe, não comece a implicar.

-quem está implicando? Só estou dizendo que precisa de companhia. e que eu tenho que ir me arrumar, está dando a hora.

-pode ir, Gisele.

-fui.

Cami faz cara de contrariada para a mãe, mas essa já se mandou com rapidez. abraço a pequena pessoa emburrada a minha frente e acaricio suas costas.

-que bom que chegou •ela geme e encosta a testa no meu peito, beijo seus cabelos• tenho uma coisa para te contar.

-o bebê mexeu?

-não •fala com desânimo• acho que ele vai nascer sem mexer. embora o médico jura que ele mexe. só sinto uma coisa borbulhando dentro da minha barriga.

-são gases.

-não são •ela me empurra rindo• vem aqui.

ela me arrasta até o closet e me mostra o saco pendurado com o vestido vermelho dentro, e ao lado uma gravata no mesmo tom.

-vamos combinando. mas não era isso, a empresa do meu celular ligou, ligaram o aparelho hoje. foi bem rápido mas deu pra localizar. o endereço está do lado do telefone na sala •por dentro meu corpo ferve de ansiedade, mas não quero isso na nossa mente hoje•

-ótimo. mas cuido disso amanhã, hoje só me importa você.

-ah é?! e o que pretende fazer comigo, agora?

-bom, tenho algumas ideias.

a empurro de leve até a cama e faço subir e tiro sua camiseta. Cami entende o recado e deita sobre os lençóis, os cabelos negros espalhados para todos os lados, uma bagunça completa, mas linda.

distribuio beijos por sua barriga saliente, ela ri e enrosca os dedos em meus cabelos, sussurro contra sua pele, falando com nosso bebê, depois subo meus beijos até seus seios que se arrepiam. sorrio e tomo um mamilo em minha boca e chupo com força, seu gemido me faz continuar enquanto agarro o outro seio com meus dedos e aperto.

-oh Deus •ela geme e me puxa mais• Kage, para •sua voz me assusta•

-o que foi?

-o bebê mexeu.

-han?

-o bebê mexeu, tipo de verdade.

-sério? •ela acena e sorri•

-acho que gostou do que você estava fazendo, faz de novo •dou risada e mordo de leve seu bico duro•

-ai.

-mexeu?

-não, só está gostoso. continua.

continuo, porque não tenho intenção de parar, mas desço minha mão ate sua barriga, e de repente sinto um empurrão forte contra minha palma.

-mexeu. mexeu.

-sim, de novo. ah logo agora. Sério?

-podemos ficar 5 minutinhos aqui.

-certo. podemos mesmo.

ela sorri e coloca a mão pequena ao lado da minha. e o bebê mexe uma vez atrás da outra.

(....)

-até que fim vocês chegaram. o que aconteceu? •Lili reclamou ao entrarmos no restaurante• Camila, vou te mandar o psicólogo.

-cala, louca. o bebê mexeu.

-ah que lindo •Lili abraçou Camila e as duas começaram a tagarelar até que Lili parou e ficou sério• mas duvido que ele mexeu por quase 1 hora sem parar. passa pra cozinha, Camila.

Camila a seguiu rindo e eu segui para o balcão ao fundo do restaurante. cumprimentei os funcionários que estavam ali arrumando as bebidas e cardápios. todos brasileiros. sim, Cami fez questão de contratar apenas brasileiros, ela diz que isso dá a alma verdadeira ao lugar. E eu concordo, ninguém pode fingir ser brasileiro.

andei mais um pouco vendo os garçons e garçonetes arrumando o buffet de comidas típicas e me aproximei.

-cadê as coxinhas?

-oi, senhor. estão no forno para manter aquecido, junto com os outros salgadinhos.

-então, vou assaltar o forno.

comi todos os salgadinhos que couberam no meu estômago, ou nem todos já que Lili me parou porque ainda teria os pratos que seriam servidos.

a inauguração foi um sucesso, 98% dos convidados compareceram e trouxeram outras pessoas, todos amaram as comidas e bebidas. algumas pessoas que passavam em frente pediam para entrar e era recebidas com alegria.

e toda essa agitação sobra um preço, estou exausto. despenseiro nessa cadeira tem pelo menos 30 minutos e ainda tirei meus sapatos.

-preciso dormir •Cami senta a minha frente e boceja• meus pés estão me matando.

-coloca aqui pra cima •ela prontamente joga os pés em minhas pernas, solto suas sandálias e os massageio• parabéns, baby.

-a nós dois. vamos brindar.

poder ver Camila feliz depois de tudo que passamos, me deixa feliz também. adoro seu sorriso, seu espírito leve, sua alegria.

αρєทαs υмα ทσiτє ❁ kjmila [cσмρℓєτα]Onde histórias criam vida. Descubra agora