Capitulo 31 - Emergência

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" Só me diga quando estiver entediado!"

Aquele era realmente um bom lugar para ir, vários pensamentos chicoteava na cabeça de Miguel, enquanto Luke parecia estar... bom, feliz. O caminho seguiu calmo, até que Luke se pronunciou.
- Você como sempre me surpreendendo.
Miguel ficará sem saber O que responder. Porém teria que agir com mais naturalidade possível.
- Bom, senti que devia te dar um mão, você me salvou...
-Eu não te salvei, só consertei a minha burrada.
- Que tal deixar o passado no passado, já falamos sobre.
Luke fez careta, enquanto Miguel apertou os punhos ficando sério, é doloroso perdoar. Enquanto estavam entrando na trilha, Luke voltou a falar.
- A última vez que vim aqui foi com você.
Miguel sorriu com os lábios, ficar nervoso, mas ter que agir sublimidade era difícil. Até que seu celular começou a soar, era Hilary ligando, ele não ia atender, mas já havia algum tempo que ambos não se falavam.
- Alô ?
- MIGUEL, Por favor. Vem pra casa já!
- Oque houve?
A ligação foi imediatamente cortada, foi estranho demais, ela sim poderia estar aprontando algo. Mas Hilary raramente falava naquele tom, então o mesmo tomou a decisão de voltar.
- Eu tenho que ir...
- Mas, oque houve?
Luke mostrou preocupação de imediato.
- Eu não sei, a Hilary ligou, e disse algumas coisas estranhas.
- Posso te acompanhar?
- Acho melhor não cara, não quero que as pessoas nos vejam juntos, vai pegar mal, ainda mais com o novo boato na escola.
Luke fez uma expressão confusa.
- Que boato?
- Não tenho tempo para explicar.
- Eu não aceito um não como resposta, aliás, também não importo com oque os outros digam.
Miguel sentiu sua barriga esquentar, aquilo era ruim. Estava novamente sentindo aquilo, temia que acontecesse o mesmo de antes, era algo de grande probabilidade. Só virou as costas e começou a pisar pesado, ouvia alguns passos atrás dele, não ligou, aliás, sua preocupação com a estranha ligação de Hilary não o deixou com um bom pressentimento. De longe dava para ver sirenes de Polícia, e algo parecido como uma ambulância em sua porta. Algumas pessoas também estavam lá, faixas amarelas eram colocadas para privar o local, sem pensar, ele correu para lá, como nunca. Passando pelos policiais que ao ve-lo tentou impedir sem sucesso, ao empurrar a porta, nenhuma inormalidade, porém, ao olhar com mais atenção, alguns respingos de sangue estava na direção do balcão da cozinha. Ao ir rapidamente para lá, a cena era traumatizante, e provavelmente inesquecível para o seus olhos. Sua tia estava caída, com um buraco na testa, provavelmente de um tiro. Suas pernas bambearam, vozes viriam de trás, claramente viriam o pegar, porém, tudo foi ficando escuro e contorcirdo.

*********Hillary********

Com o nascer do dia, a garota já tinha vários planos em mente, sendo um deles, fazer uma supresinha para o seu melhor amigo.
- Pai vou até a casa do Miguel, pode me dar algum dinheiro?
O homem olhou de esguelha e nada disse, apenas abaixou o jornal que estavam em suas mãos, e tirou umas notas de seu bolso colocando na mesinha ao lado. Hilary era filha única, assim, aproveitava o máximo os mimos que ganhará por esse quesito. Vestiu uma calça azul marinho e blusa preta, com um sandália leve. Ela estava exuberantemente linda, e feliz... seguiu saltitando para a casa do mesmo. Não demorando tanto para chegar, sua animação fez o tempo até se encurtar. Ao chegar lá, como sempre silencioso, para manter a surpresa, resolveu entrar sem bater, aliás, já era considerada de casa. A única pessoa que ali frequentava com frequência, quando se adentrou na sala, pode ouvir vozes, uma masculina, a outra feminina.
- Temos um trato!
Ela logo reconheceu a voz.
- Você mesmo o quebrou, deixando rastros. Acha que eu não sei a sua jogada ?
Uma risadinha de deboche veio da mulher.
- Não seja ridículo, não sabe oque está falando.
- A metade do dinheiro do moleque é Minha.
Um silêncio se propagou
- Está louco? EU DIVIDIR MEU SUOR DE ANOS COM VOCÊ? J A M A I S.
Outra gargalhada veio, dessa vez, do homem.
- Eu não tenho outra escolha. Foi bom negociar com você.
Após isso, apenas um disparo foi ouvido. Hilary colocou a mão na sua boca e pressionou afim de abafar o grito de susto. Mas foi o suficiente para o homem ouvir, passos foram ouvidos. E ela logo saiu da casa e se escondendo atrás das cercas que cercavam a casa. Ali tinha alguns arbustos, o que facilitou sua fuga. Ao notar o ronco do motor de um carro, percebeu que o homem a qual tinha visto só de esguelha, havia fugido, ligou para a polícia de imediato dando as instruções. O desespero se instalou. Era inacreditável, teorias começaram a se formar em sua cabeça com as últimas palavras da mulher, até que seus pensamentos foram interrompidas pelo barulho das sirenes. Até que ela lembrou de Miguel, era claro que ele não se encontrava em casa, pois estaria ciente do ocorrido. Tomou seu celular e fez uma breve ligação.
- MIGUEL, Por favor. Vem pra casa já!
*Amores, perdão por parar de postar, ocorreu vários imprevistos. Mas agora irei dar um jeito de finalizar essa obra rapidinho. Xoxo*

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