Descobertas Assustadoras

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- Eu que deveria ter morrido, não eles. - Claire fala baixo sentindo o carinho e calor do amado.

- Para de falar bobagem, Claire! - A voz grave a repreendeu. - Os culpados estão sendo investigados. Você está fora disso. Você foi a melhor gerente daquele lugar. Com certeza iram te dar um prêmio por ter salvo o parque. Quando colocou a T-Rex para brigar com a Indominus... - Sorriu com a lembrança. - Embora eu não tenha te deixado ir, foi muito corajosa. Fiquei orgulhoso de você.

O comentário dele a fez sorrir e virou ficando de frente para ele.

- Ficou orgulhoso? Aquilo não foi nada. Faríamos qualquer coisa para sobreviver. - respirou fundo e o encarou, seus olhos estavam vermelhos e inchados. - Eu te amo tanto, sabia?

Owen fitava aquele belo par de olhos verdes, embora avermelhados pelo choro. Eram sem dúvidas os olhos mais lindos que já viu.

- Eu amo você também. E acho que devia levantar a cabeça, empinar o narizinho e voltar a ser Dearing de antes.

- Nunca mais serei a mesma de antes...

- Não, sabe por que? Acho que esse incidente no Jurassic World nos ensinou muitas coisas. São lições valiosas que vamos levar para o resto de nossas vidas.

- Obrigada por tudo Owen, você me ajudou a salvar os meus sobrinhos, me salvou. Não sei o que teria sido de mim sem você lá. Te amo muito mais que antes Grady, quero passar o resto da minha vida ao seu lado.


Owen pegou a ponta do lençol e secou a última lágrima que escorria pela pele de porcelana dela.

- Não tenha tanta certeza disso. - Riu pelo nariz.

- Não ter tanta certeza de que? - senta na cama o encarando sem entender.

- Às vezes você se cansa de mim e vai namorar um contador... - Owen brinca colocando os braços atrás da cabeça todo folgado.

- É uma pena você achar isso. - O encara cerrando os olhos e volta a deitar.


- Sabe que falei brincando né? Uma pena não perceber isso. Vou ter que parar definitivamente com as piadas.

A ruiva revira os olhos com o comentário dele e sorri.

- É claro que eu sei, se não soubesse já teria te batido.

- Que agressiva. - Owen pegou um travesseiro e acertou nela, sem colocar força, claro. - Eu sou bem mais...

- Que cretino...- gargalhou com a atitude do loiro. Ela pegou outro travesseiro batendo na cabeça dele. - É isso então?...- sorri.

Owen acertou outro nela, revidando.

- Quem você pensa que é, como ousa acertar seu supremo rei?

- Rei? - soltou outra gargalhada mais alta ainda. - Vou te mostrar que quem manda é a rainha. - Bate quatro vezes seguidas de leve o travesseiro nele.

Dessa vez Owen abraça o travesseiro contra o rosto se protegendo dos golpes dela.

- Ok... ok rainha. Você quem manda. - Se rendeu. - Mas fique sabendo que te derrubaria no chão se quisesse...

- Eu sei...fraco... - deita novamente rindo dele e o chama com o dedo indicador.

Owen fingiu não entender aquele gesto.

- Então eu sou fraco?

- Shh...- ela levanta rapidamente e tranca a porta do quarto. Volta para cama, vai engatinhando lentamente até ele e senta em seu colo, com uma perna de cada lado. O olha nos olhos e em silêncio sela seus lábios no dele em um beijo suave.

Owen nada disse, apenas seguiu o seu instinto e o desejo que dominava por completo suas ações. Observa Claire com o jeitinho só dela, inocente e muito sensual em seu colo, Owen a ajeitou de modo mais confortável, porém mal a acomodou, as grandes mãos deste tomaram o bumbum dela com certa força a forçar sua feminilidade sobre o membro já duro, levando-os a suspirarem de desejo. Claire curva-se para trás com o movimento dele, o que a fez intensificar o beijo pedindo espaço com a língua que logo foi cedido pelo loiro. As línguas brigaram por espaço, a saudade e o desejo os queimavam por dentro. Owen sentiu sua libido voltar com extrema força, a mulher mais parecia uma feiticeira de homens sucumbindo-os aos seus encantos, seus olhos desceram vagarosamente pelo corpo esbelto da mulher, analisando-a luxuriosamente. Esta fêmea o levaria a loucura se não se livrasse daquelas roupas o mais rápido possível. Owen arrancou a jaqueta de frio que ela usava entre a troca de beijos ardentes. Ela vestia apenas uma blusa e nada mais por baixo, observou os mamilos enrijecidos que espetavam levemente o tecido macio, as pernas torneadas se encostavam graciosamente uma na outra e o triangulo sedoso acima destas o deixou meio desnorteado.

Em questão de segundos a boca ávida de Owen sugou com desespero os lábios da mulher forçando com a língua a sua invasão no interior quente, o beijo era possessivo e exigente, as línguas se procuravam atordoadas e sempre com mais e mais ânsia de irem mais fundo. Owen enfiou os dedos nos cabelos ruivos e a puxou ainda mais para perto como se isso fosse possível, mas logo as mãos fortes ainda voltaram firmemente anexadas ao bumbum dela.
As respirações estavam cada vez mais intensas. Owen sabia como ninguém satisfazer uma mulher, ele a excitava só com aquele olhar cafajeste que ela tanto amava. Os olhos verdes dos dois, ganharam novamente o brilho especial. Aquele que sempre tinham quando se amavam.
Claire soltava alguns leves gemidos entre os beijos, sentir o membro ereto de Owen entre suas pernas a deixava louca. Então tirou sua blusa ficando com seus seios expostos para ele e rapidamente o ajudou a tirar a camisa que ele vestia.

Owen ofegou em surpresa com aquela visão, aquela diabinha queria realmente lhe levar à loucura. Tirou as mãos das nádegas da mulher e separou seus lábios dos dela empurrando apenas o tronco da ruiva para cima da cama, tomando o cuidado de jogar a bons metros a calça que antes vestia. Observou-a por alguns segundos. Viu-a olhá-lo maliciosamente com os olhos grandes verdes em pleno fogo e isso só elevou sua libido e sua vontade de possuí-la.
Gemeu sofregamente e tomou os seios em seus lábios sugando-os famintamente, enquanto suas mãos deslizavam por seu corpo acariciando-a, não dava mais para aguentar tinha que ser agora e neste exato momento.

Só havia uma pessoa que conseguia dominar Claire completamente e esse era Owen. Tinha total domínio sobre ela. No momento em que sentiu os lábios macios em seus seios e a barba que tanto lhe agradava, fechou os olhos apenas o sentindo.

Owen dedicou um tempo ali, enquanto um dos dedos afastou o tecido fino da calcinha dela e verificava sua umidade a medida que lhe sugava avidamente o seio. Já era o suficiente. Levantou-se abrupto, retirou a cueca boxer com um puxão brusco, mas sensual e enquanto passava a língua por todo o corpo da amada, Owen retirou sua peça íntima agilmente e em questão de milésimos de segundos puxou uma parte do corpo da pequena para fora da cama e a penetrou profundamente sem prévio aviso, arrancando um grito de espanto misturado a prazer da garganta dela, que agora gemia alto a cada investida rápida, forte e profunda do o ex-marinheiro em seu interior. O membro entrara perfeitamente e deslizava de modo gostoso na cavidade úmida, Owen não mais gemia e sim urrava aos ouvidos da ruiva devido ao prazer eminente.

Senti-lo dentro de si era um prazer inexplicável. Ela entrelaçou as pernas na cintura dele o trazendo cada vez mais para ela. A saudade que sentia de fazer amor era insana. Claire tentava não gemer muito, mas era inevitável com tamanhas investidas do loiro dentro de si e contra seu corpo, o que a fez arranhar suas costas.

O corpo do homem molhado pelo suor insinuava-se cada vez mais fortemente contra o corpo feminino, exigindo o mesmo esforço por parte da ruiva, sentiu as mãos delicadas circundar-lhe com as pernas impondo certa pressão para manter-se firme enquanto Owen arremetia desejoso. E com uma ultima estocada de seu membro, o êxtase chegou para ambos em ondas de puro prazer que inundaram seus corpos deixando-os extremamente saciados. Após algum tempo o corpo forte e bem malhado dele desaba sobre o dela, cansado e tão arfante quanto a si mesma.

- Caramba Claire, não faça mais isso. -" ou me matará da próxima vez", completou em pensamento. Foi muito rápido sim, tinham que admitir. Mas era só o começo.

Claire sorriu, sua respiração estava ofegante demais então o abraçou gentilmente e beijou-lhe várias vezes no ombro.

- Senti tanta saudade meu amor... - suspira.

- Deu pra matar agora? – suspirou, e depois de dizer-lhe elevou o corpo mais ainda permanecendo com o seu membro inteiramente dentro dela, não queria sair daquele aconchego que sentia. - Acho que perdi o costume... - passou os dedos pelo corpo da mulher, observando cada contorno. - Tão frágil... - "Mas ao mesmo tempo tão forte a ponto de conseguir saciar-me como nenhuma outra.." Completou em pensamento.

Claire o observa, ele era tão atencioso até no modo de tocar-lhe, as carícias a fez arrepiar por completo soltando um longo suspiro.

- Não senhor... vamos ter que fazer várias vezes para poder matar a minha saudade...- sorri sedutoramente mordendo o lábio inferior. - E mesmo assim, não seria a o suficiente...- Suspira o encarando.  - Perdeu o costume de que?

- Tem tanto tempo que não te toco como agora... - Owen saiu de dentro do calor dela contra sua vontade e rolou para o lado da cama, se preparando para próxima.

- E... você sentiu saudades? – sorri.

As palmas viris cobriram os seios redondos e firmes cujos mamilos encontravam-se intumescidos.
Owen aproximou a boca a alguns centímetros da orelha da pequena e sugou o lóbulo e delineou-a com a ponta da língua.

- Tenho mesmo que responder?

- Não... - sussurrou junto com um gemido. Sentiu seu corpo estremecer.

A língua ousada e macia deslizava em toda a região da nuca feminina e foi de encontro à outra orelha e realizou a mesma caricia da anterior, Owen encontrava-se entorpecido pelo excitante aroma exalado pela mulher em seus braços.

- Preciso tê-la agora. Sempre. - era uma ordem e não um pedido, ou enlouqueceria naquele momento.

- Sim... Eu serei sempre sua Owen...- sussurrou. Ela estava completamente entregue a ele, assim como todas as vezes que fizeram amor. O que Claire mais queria era ser amada por Owen, o prazer era ainda maior em saber que ele a queria na mesma intensidade.

Em um movimento eficiente, Owen a virou de costas para ele, agachou-se e beijou toda a região dos glúteos redondos. Sua sede era tanta, que adentrou a face entre as pernas da ruiva e sua língua iniciou uma carícia ali, no que limitava o contato mais direto com a região molhada e tão almejada pelo homem, com a carícia Claire inconscientemente empinara o quadril para um contato mais profundo de Owen com seu corpo. Gemidos, a respiração sôfrega de ambos e os sons de alguns pássaros inundavam o local de amor do casal. A janela estava aberta.

Os dedos grandes dedilharam até o local onde se encontrava a umidade, Owen suspirou, e mais que rapidamente a língua adentrou o interior úmido e quente e sugava com desespero a carne macia, os movimentos desta eram firmes e cadenciosos e arrancavam quase que com agonia gemidos altos dos lábios rosados.

O prazer era tanto que Claire agarrou o lançou da cama. Ainda estava sensível pelo o orgasmo anterior e sentir Owen ali naquela parte tão prazerosa, fazia querer gritar de tanto prazer. Mas lembra que não pode, estava na casa da irmã e não queria que ninguém os ouvisse.

Owen sem dó alguma lambia e sugava com vontade enquanto que com suas mãos abriam o caminho para sua língua ávida de mais e mais. Não podia esperar, tinha que ser agora, e rapidamente segurou o membro ereto e aflito por um lugar aconchegante e que só essa mulher poderia proporcionar-lhe e sem pensar nem mais um segundo, puxou o corpo da mulher e deixou a região que necessitava mais acessível e penetrou-a com vigor e em um único movimento. O membro forte e rijo adentrou com uma precisão tão grande que Owen Grady teve certeza que Claire Dearing havia sido feita perfeitamente apenas para ele.

Eles eram um encaixe perfeito. Ela então saiu da posição anterior, encostou seu corpo no dele segurando sua nuca.

- Owen...Owen... - gemia desesperadamente o nome dele.

Com a invasão repentina em seu corpo, Claire soltou um grito que veio acompanhado de gemidos de puro deleite. Owen deslizava seu membro no interior feminino em movimentos de vai e vem que de inicio foram lentos, queria aproveitar o momento dessa vez, levando-os a um momento de puro prazer.

- Isso, geme mais minha ruiva... - as palavras saiam roucas devido ao prazer que toda vez no ato de amor o acometia. - Tão gostosa, tão apertada... Então geme mais... geme. - urrava a cada arremetida que dava, era delicioso o modo como faziam amor, a cavidade úmida o acomodava docemente e em certos momentos comprimia seus músculos sobre o membro que entrava.

Claire assim fez, a cada estocada dele gemia mais e mais. Poderiam ficar por horas ali, na perfeita sintonia. Os corpos suados colados um no outro, a respiração ofegante. Mas mesmo assim não era o suficiente, nunca era para ambos.

- Você gosta é?...Sou toda sua...sua Owen...- sussurrou e em seguida soltou outro gemido.

- Minha...- Os gemidos agora tomaram vigor e libertos incendiaram os movimentos do homem, que elevou o quadril da ruiva com as mãos e arremetia às vezes de modo lento e depois rápido e cuidadoso. - Minha... minha...- urrava no ouvido da ruiva.

A penetração causava-lhe vertigens, e a sensação de tê-la daquela forma era tão estonteante que temia perder-se e não voltar jamais.

- Sua... só sua... - suspira, rapidamente sai dos braços do amado e deita virando para ele. Antes de chegar ao ápice, queria abraça-lo e tê-lo em seus braços. Ela morde o lábio inferior ao vê-lo daquela forma tão sexy, suado e excitado, era a visão do paraíso. Ela então o chama com o dedo indicador e pisca para ele. Precisava tê-lo dentro de si, rápido.

Owen a olhava sem entender aquela atitude, mas ficou na dele tentando pegar algum fôlego até que ela o chama com aquele olhar malicioso. Ele se colocou em posição sobre ela novamente e a invadiu com certa brutalidade, se ela queria provocá-lo, teria que sofrer as consequências do ato. Um gemido alto foi tapado por um beijo voluptuoso dele na boca delicada, as línguas se entrelaçavam com desespero e paixão, as mãos abandonaram a cintura fina e tomaram conta dos seios, massageando-os, e o quadril másculo continuava com os movimentos de entra e sai, arrancando gemidos de ambos.
Os movimentos agora tomaram um desempenho delicioso e próximos ao êxtase Owen arremeteu com mais desejo e força, tomando o cuidado de proporcionar prazer à sua fêmea. Claire entrelaça as pernas na cintura de Owen para ajudar com os movimentos, podia sentir que estava quase lá.

- Vai amor...- disse ao seu ouvido, podia sentir seu corpo pulsar de prazer. Quando mais ele investia nas estocadas, mas ela se contorcia por baixo dele.

Owen percebeu sutilmente a amada ajudá-lo, erguia o quadril e comprimia os músculos em seu interior subjugando o membro dele a uma deliciosa pressão e em uma ultima arremetida bruta, dolorosa, prazerosa e precisa, o prazer chegou em ondas contínuas e extasiantes que os acometeram de um arrepio e uma sensação de saciedade nunca antes sentida.

Na hora do prazer extremo, os dedos viris enrolaram nos cabelos ruivos e os puxaram gentilmente, enquanto sua boca tomava a da mulher em um beijo de amor. Longos segundos se passaram após o êxtase e o membro viril ainda encontrava-se acomodado na cavidade quente, os braços fortes abraçaram-na possessivamente.

- Ok... isso foi delicioso, Dearing...- sussurrou maliciosamente ao pé do ouvido de Claire. A única resposta da ruiva foi um suspiro cansado e satisfeito. Owen aplicou um beijo na nuca da namorada.

- Isso foi muito bom, Grady...- dá um selinho demorado nele e o abraça forte.

- Aposto que a Karen escutou, dessa vez tenho certeza. - o tom de sua voz saiu irônico.

- Aí meu Deus Owen...- colocou as duas mãos no rosto, mesmo com o loiro por cima dela. - Que vergonha, que vergonha...- retira as mãos, estava corada. - Será que meus sobrinhos ouviram? - arregala os olhos o encarando.

- Acho que sim... você gritou umas dez vezes. -  O tom convencido combinou com o sorriso sacana. Owen rolou para o lado da cama, passando a mão no rosto molhado pelo suor.

- Eu não gritei... que vergonha. - sorri constrangida. -  Você é muito convencido mesmo.

Após uns segundos pensando, Claire sorri e comenta:

- Como consegui ficar esses meses longe de você, meu amor? - sussurra ao ouvido do loiro.

- Eu sei que não conseguiu viver sem mim... - Owen dessa vez olhava fixamente para o teto do quarto, pensativo. Estava começando a ficar incomodado em relação a ficar na casa da irmã da namorada. Com o dinheiro do seguro ele poderia seguir a vida e se virar. Pelo menos por enquanto. Até as coisas com o parque se resolverem. Permanecia em silêncio enquanto os dedos acariciavam os cabelos vermelhos da mulher ao lado.A ruiva fecha os olhos com o carinho bem-vindo em seus cabelos, acompanha o silêncio do amado por alguns minutos, enquanto recuperava o fôlego. Então, se aproxima dele e repousa a cabeça em seu peitoral, ela amava ficar daquela forma com Owen, sentir o corpo, respiração e batimentos do coração dele era uma das melhores sensações. - Em que está pensando?

- Eu? Em dar o fora daqui.  E levar você junto. Vamos para San Francisco. Vou te fazer uma surpresa lá...

Ela levanta rapidamente sentando na cama e o encara.

- Como assim? San Francisco?

- Sim. Qual problema?

- Eu...é...- começa a gaguejar. - Eu não sei Owen... vamos fazer o que lá?

- Vamos morar lá. Tenho algumas coisas em mente. - Owen disse reparando nas marcas que havia deixado no corpo dela.

- Morar?...juntos?

- Sim, Claire.

- Você quer morar comigo Owen? - o olha arregalando os olhos. Ela sabia que isso seria um passo muito importante no relacionamento deles.

- Porque o espanto? Temos tanto tempo de namoro, convivemos até agora. Acho que não tem nada demais nós dividirmos nossa própria casa. Até termos que voltar para o parque. Você não quer?

- Voltarmos para o parque, não é certeza ainda. Não sabemos como vai ser agora, talvez eu nem trabalhe mais lá... - suspira. - Owen eu quero sim, mas...Eu Não sei cuidar de uma casa...

- Pensei nisso exatamente por esse fato. Nosso futuro é incerto agora... - Revira os olhos. - Acha que eu não sei disso? Não tenho grana para contratar empregados... - Brinca. - Vai aprender muita coisa com o senhor Grady. Inclusive, a cozinhar.

Ela sorriu ao ouvi-lo.

- Quem falou em empregados?! - revira os olhos balançando a cabeça. - Vai me ensinar amor? - deita por cima dele o abraçando. - Eu aceito! - sela os lábios nos dele em um selinho demorado e cheio de ternura.

- Acha que eu não sei que você a vida toda teve empregados? Qual é. - Owen sorriu durante o beijo recebido de bom grado. As mãos foram logo parar na cintura dela.

- Não tive não...- Diz entre os lábios dele. - Pergunta para Karen. - se arrepia com o toque dele.

- Pergunto. É difícil imaginar você lavando as próprias calcinhas no tanque. - Owen não se conteve e soltou uma gargalhada. Ela riu junto com ele.

- Tem muitas coisas que não sabe sobre mim, Grady...- o beija novamente.

- Tem é? Vamos ter tempo de nos conhecer bastante morando juntos.

- E se você não gostar do que vai conhecer?

Owen arqueou a sobrancelha.

- Vai revelar o que, Dearing? Que é uma psicopata? - Deu outro selinho demorado nos lábios rosados da amada.

Ele sorriu entre os lábios dele.

- Não besta, mas temos muito o que conhecer um do outro. Tenho medo que não goste de algo.

- Para com esses pensamentos, Claire. Eu quis ficar contigo aceitando você por inteira, incluindo os defeitos.

- Eu te amo tanto Senhor Grady...- o beija intensamente.

Owen reverteu as posições em que se encontravam, sem desconectar as línguas uma da outra. A beijava como a muito tempo não beijava. Com vontade, com amor, com a paixão ardente dentro de si que o queimava por dentro aquecendo seus corações.
Que beijo maravilhoso, as línguas se acariciavam na mais perfeita sincronia. Um beijo que só eles sabiam dar um no outro. O coração de Claire estava disparado, ela amava demais aquele homem e sentir que era retribuía a fazia a mulher mais feliz do mundo.

Ela entrelaça os dedos nos cabelos loiros dele. Os corpos devidamente encaixados naquela troca de carinho e amor.

Logo o ar fez falta, e Owen separou os lábios dos dela, colando a testa uma na outra.

- Eu te amo, mulher.

Ela sorri e olha nos olhos dele.

- Meu amor...- sussurra e o abraça forte. - Vamos tomar banho? Quero aproveitar cada momento ao seu lado...

- Hmm... só vou tomar banho amanhã cedo. - Resmungou preguiçoso.

- Vamos sim dengoso. - beijou-lhe na bochecha. - Precisamos descer para jantar, daqui a pouco está na hora...Uhm... - desceu os beijos até o pescoço dele. - Acho que vou te morder...- e assim fez, levemente no pescoço do loiro e entrelaçou as pernas na cintura dele.

Owen riu com aqueles toques, e entendeu que aquele grude na cintura dele era pra que levantasse. E assim o fez, a carregando pro banheiro.

- Então essa cadelinha aqui quer jantar agora? Interessante. - O som da água quente do chuveiro se fez presente, logo ambos estavam bem molhados por assim dizer. Claire o encara.

- Cadelinha, Grady? - começa a ensaboar as costas de seu par.

- Sim. Gosta de morder... ou seria certo eu dizer que é uma gatinha, aposto que minhas costas estão bem arranhadas...

- Posso ser várias coisas... até uma sereia. - sorri. Realmente as costas do loiro estavam arranhadas após o ato de amor. Ela o beija suavemente e após ensaboar, começa a se ensaboar.

- Sereia é? - Owen tomou a buchinha da mão dela e esfregou sem muita força na pele delicada.

- Aí amor, como isso é bom...- ela suspira e fecha os olhos apenas sentindo as carícias de Owen.

O loiro sorriu de canto e demorou até mais do que o suficiente com os movimentos circulares que fazia na pele dela. Sabia que ela gostava, de certa forma não queria que ela voltasse a ter a crise de choro de horas antes. Distrair a ruiva era agora a tarefa dele. Após o banho, aprontaram-se pro jantar e se juntaram-se a mesa com Karen e os meninos. A mesa estava bem farta, foi um jantar repleto de conversas e risadas. Owen terminou um pouco mais cedo, pediu licença e se retirou pra fazer algumas ligações.

Claire o acompanha com o olhar sorrindo, o que não passou despercebido pela irmã. Após alguns minutos todos já haviam terminado, os meninos retiram seus pratos e vão para sala jogar videogame. Claire e Karen retiram a mesa e arrumam a cozinha.

- Deixa que eu lavo. – a ruiva interrompe a irmã que ia começar a lavar a louça.

- Sério? – a encara com um sorriso irônico fazendo Claire revirar os olhos. – Okay então...- se afasta dando lugar para a ruiva.

- Preciso te contar uma coisa...

- O que foi?

- Owen quer que eu more com ele...- olha para Karen. -... em San Francisco...

- Mas isso é incrível Claire. – sorri. – E pretendem casar quando? Vocês tem que casar né, são lindos juntos e da para ver o quanto se amam... e eu quero sobrinhos logo e...- Claire a interrompe.

- Calma Karen. – sorri com a empolgação dela. – Estamos começando ainda. Mas tem uma coisa que me preocupa...

- O que?

- Eu não sei ser uma dona de casa... eu nunca imaginei que um dia isso pudesse acontecer. – Karen revira os olhos e pega na mão da irmã a puxando para a mesa.

- Vem, senta aqui. – As duas se sentam de frente uma para outra. – Olha Claire, morar junto com alguém é um passo muito importante em um relacionamento. É preciso ter amor entre as duas partes, respeito, compreensão, cumplicidade e tantas outras coisas que vocês dois tem... você o ama Claire, vai dar tudo certo okay?

- Okay! – Sorri. – Preciso da sua ajuda Karen, não sei fazer nada dentro de uma casa, não posso ir morar com ele assim mesmo ele me dizendo que vai me ensinar. Quero ir sabendo pelo menos alguma coisa...

- Já entendi... Vou te ensinar várias coisas. – as duas sorri. – Eu sabia que você iria encontrar um homem que te merecesse. – Claire sorri e por um instante lembra do ocorrido mais cedo e se Karen teria ouvido ou não.

- Karen... É... – Fica corada, não sabia como ser sutil para esse tipo de pergunta, então foi direta. – Mais cedo, eu e Owen... você ouviu alguma coisa?

- Alguma coisa? – a encara sem entender. – Como assim Claire?

- É... aquilo, sabe... – Olha para a irmã constrangida.

- Aaah... vocês transando? – solta uma gargalhada.

- Karen! Não tem graça! – a repreendeu.

- Tem sim, ver o seu constrangimento é muito engraçado. – a ruiva revira os olhos. – Fica tranquila maninha, tinha ido ao mercado com os meninos. Deixei até um bilhete na geladeira ali, olha. – aponta para a geladeira. – Mas os dois pombinhos não viram. – sorri.

- Ótimo...- respira aliviada.

*

Na varanda da casa da cunhada, Owen conversava com o detetive particular ao telefone.

- Preciso que mantenha a calma, Owen. Jack ou devo dizer... Justin não está mais na Costa Rica. Abrimos uma investigação completa para incriminá-lo sobre o atentado a senhorita Dearing. Mas acabamos que descobrimos muitas coisas por baixos dos panos. - O tom do detetive do outro lado da linha era de total cautela.

- Preciso que me diga tudo. Eu até hoje tento entender, como um cara passou por todo o esquema de segurança do Jurassic World sem ser barrado. - Disse nervoso. - Me conta tudo de uma vez!

- Sabe por que? Essa é a questão. Não estamos falamos de um cara qualquer Owen. E te digo o porque. - O detetive resolveu começar. - Na época em que Justin e a senhorita Dearing romperam, ele já estava noivo de outra mulher. Marie Jane Dawson, o nome dela... - Owen raciocinou um pouco. Talvez seria a mulher que Claire flagrou com ele na cama. Mas não o interrompeu. - ... Olha o que descobri ainda. Ela engravidou. Ela morreu ainda grávida dentro da própria casa. Fui atrás dos registros médicos, falei com os profissionais que a socorreram. O que consta na certidão de óbito é que ela teve um parto prematuro e morreu ela e a criança. Mas pelo que conversei com os médicos, deixaram uma dúvida no ar. Owen, ela foi assassinada. O perito me contou que tinha evidências que alguém forçou o nascimento da criança, ela tinha hematomas na cabeça. Como se alguém tivesse tentado desmaia-la com golpes. Foi brutal. Eu tenho as fotos da cena do crime. Onde Justin entra nessa história? Ele estava lá na casa no momento, disse que tentou ajudá-la a chegar no hospital, mas não deu tempo. Ouvi relatos ainda de que ele chorava copiosamente dizendo que perdeu os amores da vida dele. O cara fez uma cena. Mas era nítido que era um teatro. Ele a matou a sangue frio, e eu não tenho todas provas suficientes agora.

Naquele momento, Owen já estava em completo estado de choque. O detetive continua:

- Ele fez com que parecesse uma fatalidade. Mas aí você me pergunta, porque não o investigaram como suspeito e prenderam? Acredito que tem muita mais coisa podre por trás. Ele tinha dinheiro, podia muito bem subornar uma pessoa aqui e outra ali para mascarar o ocorrido e ele sair ileso. E tem mais. - O homem pigarreou, e prosseguiu. - Tenho mais dois casos de mulheres mortas misteriosamente. E sim, eram namoradas dele também. - Naquele momento, Owen sentiu uma breve náusea e encostou na parede. - Mas não vou entrar em detalhes ainda. Estou investigando. Entende do que estou falando? Não estamos falando de um cara qualquer. E sim de um psicopata sedutor de mulheres. Ele parece burro, mas não é. A mente de crime do cara é brilhante.

- Eu não sei nem o que te falar senhor... o cara é pior do que pensei. - Owen continuou. - E a parte do atentado no parque?

- É aí onde eu queria chegar. O homem que foi a mando dele se chama David Harryson, já trabalhou no Jurassic World há 8 anos atrás e foi demitido por justa causa pela própria Dearing. Ele era do centro de controle, sabia mais do que ninguém como driblar a segurança do prédio. Foi arquitetado, Owen. Não foi difícil o Justin convencer ele e suborná-lo para matá-la. David também tinha ódio da ex-chefe por causa da demissão.

- Não me lembro dele. Enfim, ele ainda está preso... - Owen foi interrompido.

- Owen, deixa eu terminar. Investiguei esse cara, fui atrás dele na cadeia. Mas ele não estava lá...

- Como não estava?

- Ele morreu.

- Como?

- Morreu na cadeia ainda. Antes do julgamento que estava marcado para daqui um mês. E o que era interessante: Ele estava disposto a contar tudo. Parece que ele se arrependeu.

- Com a surra que dei nele, provavelmente se arrependera até de estar vivo.

- Essa morte repentina dele... acho que foi a mando do próprio Justin. Ele quer todos fora do caminho. O cara é doente.

- É, estou vendo isso. - Owen se sentou sobre a curta escada de madeira que dava acesso ao quintal. A brisa da noite se tornara úmida, anunciando uma chuva.

- Owen, a Claire costuma falar muito do Justin?

- Não. Muito difícil. Ela fica irritada ou muda de assunto.

- Sabe se tem algum indício de que ela sofria violência dele ou algo semelhante?

- Ela me contou que ele usava alguns termos pejorativos com ela. Sobre ela estar gorda. Para ela isso que motivou ele a trair e... bom, ela ficou daquele jeito. Até hoje me dá trabalho pra comer direito e tudo mais.

O detetive fez um breve silêncio do outro lado da linha.

- Acha que ele a maltratava?

- Sim.

- Desgraçado.

- Pergunte a ela.

- Não posso.

- Como não?

- É complicado, é difícil para ela. Ainda mais com o ocorrido recentemente no parque.

- É importante eu saber disso. Se chegarmos a ter provas suficientes para incrimina-lo, Claire vai precisar prestar depoimento. Não tem escapatória.

- Não, ela não vai.

- Owen, eu entendo que quer protege-la. Mas é necessário para por um fim nisso e prende-lo.

Owen suspirou profundamente e se pôs de pé. Era muita informação. O fato de apenas imaginar Claire sofrendo nas mãos de um lunático o fazia ter vertigens. Se despediu do amigo detetive e guardou o telefone. Justin não podia fugir pelo resto da vida.

*Muitas revelações, Justin realmente não presta. Será que Owen vai conseguir proteger Claire desse psicopata?

Mais um capitulo com muito amor para vocês, deixem seus comentários. Amamos saber o que estam achando.
Até a próxima ❤

Nosso Instagram: @clairedearinggrady @owenmgrady

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