Capítulo 5

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Roger

Chantal me olha profundamente e mais uma vez, sinto ela totalmente acessível a mim.

— Me disse que nunca mas forçaria nada, lembra? - Diz ela com a voz arrastada.

— Sim, lembro. - Digo respirando fundo, tentando recuperar meu alto - controle.

Chantal então sai do meu aperto. foge mais uma vez e sinto que a cada dia essa tortura se tornava cada vez pior.

— Tenho muito trabalho, preciso ir. - Diz ela virando as costas deixando minha sala, com passos rápidos.

Me jogo em minha cadeira, totalmente desanimado e pensativo.

— Essa mulher tá fudendo comigo. - Digo a mim mesmo, em voz alta.

Chantal, conseguia acabar com qual quer rascunho de razão, que eu pode-se ter, eu já não trabalhava direito,  nem dormia como antes. pois não havia um só dia que eu conseguisse dormir, sem que ela invadisse meu sono e meus pensamentos.

Estava se tornando uma verdadeira obsessão.

O que me deixava agoniado é curioso era saber realmente o por que Chantal tinha tantos medos dentro de si e receios que mas me pareciam traumas.

Tudo bem que não seja ético patrão e funcionária se ter algum envolvimento amoroso. Mais eu estava me lixando para isso.
E, Eu tinha certeza que o motivo de Chantal resistir tanto a mim, não deveria ser esse.

Desisto de pensar no que jamais eu teria resposta se dependesse dela e acabo tentado a fazer o que eu queria já ter feito há algum tempo.

Investigar! ou melhor, contratar alguém para isso.

Só que ao mesmo tempo, tenho medo e receio que ela quando descubra que mandei investigar sua vida. E ache ser uma invasão muito grande, o que não deixava de ser verdade, e se afaste ainda mais de mim.

São muitas dúvidas e poucas respostas, a única coisa que tenho certeza é que não adiantaria ela fugi, por muito tempo. de um jeito, ou de outro ficaríamos juntos. nem eu mesmo sei de onde vinha tanta certeza, eu simplesmente sabia que não poderia ser diferente.

Me concentro no trabalho e a manhã passa de presa. quando me dou conta, já passava do meio - dia. Decido, então que já era hora de ir almoçar .

Me levanto, alcançando meu paletó, e decido ir ao restaurante de sempre, frequentado por mim todos os dias.

Quando saio de minha sala, procuro Chantal em sua mesa e percebo que a mesma estava vazia.

Talvez ela já estivesse ido almoçar - Penso, caminhando pelos corredores com o olhar atento, para todos os lados.

Ao passar pela sala de arquivos vejo Chantal em cima de uma escada de no máximo 6 degraus, tentando alcançar uma pasta que estava bem a quem de sua altura.

Chego devagar sem ser notado por ela. quando me apróximo no pé da escada a seguro com receio que ela possa cair e digo. :

— Seu salário num incluí seguro contra quedas.

Ela se assusta tanto que se desequilibra e cai, sendo amparada por mim em seguida.

O que me deixa intrigado é sua reação.

Chantal treme, seu peito sobe e desce com sua respiração pesada e o olhar de pânico que vejo em seu rosto me faz me arrepender na hora de minha atitude com ela.

— Você me assustou! não faz isso. - Diz ela tentando domar sua respiração. - Mas ainda sim, permanecia trêmula e assustada.

— Me desculpe! não pensei que se assustaria tanto. - Digo a abraçando involuntariamente, sem nem eu mesmo perceber. eu só desejava arrancar todo medo do seu olhar.

Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora