Capítulo 29

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Túlio

Recobro minha consciência e olho ao meu redor, percebo está dentro de uma ambulância e sinto o gosto amargo da perda e da derrota. Eu havia sido capturado, eu perderia minha liberdade.

Não! Eu jamais me conformaria com isso. Eu era Túlio Saldanha, eles não podiam comigo. Eu fugiria, e ainda daria uma boa banana para aqueles idiotas.

E quando eu conseguisse minha liberdade novamente, eu mataria Chantal e tudo que tivesse a vê com ela. eu deveria ter acabado com a vida daquela desgraçada, quando tive oportunidade e acabo Lamentando amargamente por não ter feito isso.

Se eu estava nessa situação que estou agora era culpa dela. E ela me pagaria, cedo ou tarde.

Sou despertado de meus pensamentos ao perceber, que a ambulância onde eu estava, havia chegado ao seu destino. e no momento seguido, abrem bruscamente sua traseira, me revelando em seu interior.

Fortes mãos puxam a maca onde eu me encontrava e me dou conta, que eu havia sido levado para um hospital.

Olho ao meu redor e vejo vários policiais fortemente armados, fazendo uma espécie de cordão de isolamento.

Mas um rosto no meio de toda aquele gente, me chama atenção. Era Humberto, meu velho parceiro de golpes. e uma pergunta logo surge em minha mente. O que será que Humberto estava fazendo ali?

Olho para ele insistentimente. E percebo dissimulação em seu olhar.
Sou levado para o interior daquele hospital. Onde sou examinado. Logo após faço uma série de exames.

Depois de tudo isso sou levado para um quarto. Onde enfim sou deixado sozinho. Quando tento me levantar percebo que aqueles desgraçados, haviam me algemado a cama. o que tornava impossível a minha locomoção.

— Cambada de miseráveis. - Digo a mim mesmo, tentando puxar as algemas sem sucesso.

Logo Humberto me vem a mente novamente e de imediato, compreendo que somente ele, poderia me ajudar a me livrar da prisão. até por que ele também estava envolvido até o pescoço, em tudo isso e se eu caísse, ele também cairia.

Fico ali por horas sozinho, tentando arquitetar um bom plano, para me livrar de toda essa merda, que eu havia me metido. E acabo lembrando de Chantal e a maldizendo categoricamente.

Se eu não tivesse vindo atrás dela, a essa hora eu já estaria longe dessa maldita cidade.

Eu desejava ardentenente  que aquela desgraçada, nunca fosse feliz. nunca!

Escuto a fechadura da porta sendo aberta com cuidado e logo Humberto entra no quarto, com receio e com medo aparente em seu olhar.

— Até que fim! - Me apresso a dizer com raiva, em meu tom de voz.

— Não posso me demorar. Túlio, vim te dizer que estou aqui para te ajudar, mas vai precisar ser paciente.

— Porra, nenhuma Humberto! — Digo com o maxilar travado. — Quero sair daqui agora. - Completo com voz alta.

— Fala baixo seu imbecil! — Diz ele fazendo gesto com seu dedo indicador, em sua boca. Logo depois vai até a porta, abre a mesma com cuidado, observa algo rapidamente do lado de fora e volta a fecha - lá com pressa.

— Escuta Túlio, eu estava lá, vi todo o acidente. Você é um imbecil. pois os pés pelas mãos. Não sabe o trabalho que tive para convencer o delegado que me deixasse vim, com a desculpa de ajudar os federais na sua captura.

— Quando cheguei nessa cidade e soube que você havia sequestrado a vagabunda de sua ex. sem almenos ter um bom plano e que toda polícia já estava no seu encalço, não sabe a dificuldade que tive para conseguir me infitrar na polícia daqui e acompanhar o caso de perto. Você só faz merda Túlio. - Completa Humberto passando uma de suas mãos, por seu rosto demonstrando impaciência.

Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora