Capítulo 18

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Túlio

Não havia sido difícil para mim, descobrir onde Chantal estava se escondendo. A única coisa que dificultou a minha aproximação, era que a casa dela, estava sendo vigiada. Então, precisei estudar um modo, de tirar os dois idiotas que diariamente faziam, a segurança dela.

Depois que dei um jeito nos dois patetas. Finalmente, após longos meses, eu teria Chantal, de novo em minhas mãos. E eu mal podia esperar para leva-la, de uma vez comigo.

Depois da surpresa em me vê. Percebo, que Chantal estava com uma coragem e auto estima, nunca vista por mim antes.

Ao certo momento tento beija-la, e sou surpreendido por uma cuspida, que a vagabunda acerta diretamente em meu rosto.

Eu viro um forte tapa, em seu rosto e perco o controle totalmente, a enforcando com a intenção de assusta-la.

Sinto uma dor latente, em minha perna direita, e quando levo meu olhar a procura do que estava me causando tanto incômodo. Vejo a mostrinha da Mirella, me mordendo com toda sua força.

Desvio minha atenção de Chantal, e afasto a pequena desgraçada, com um forte tapa.

E no momento seguinte sou surpreendido por um forte baque, em minha cabeça.

Caio no chão, e vejo tudo rodar, ao meu redor, e demoro alguns minutos, até voltar a recuperar totalmente minha razão.

Me levanto completamente tonto, depois do golpe que aquela desgraçada, havia me dado na cabeça.

Eu faria Chantal sofre muito, quando eu conseguisse por minhas mãos, de vez em cima dela e a levasse embora comigo.

Desperto de meus pensamentos, e balanço a cabeça, tentando me situar, e criar forças, para ir atrás daquela vagabunda.

Passo uma de minhas mãos, por minha cabeça, e sinto o sangue escorrer.

Olho, para sangue em meus dedos e passo minha língua, levemente por eles.

O gosto do sangue me movia, eu gostava do cheiro. E, de toda sensação de prazer que ele me proporcionava.

Mas o sangue que eu queria, não era o meu, e sim o dela, e eu teria. Chantal, sofreria as consequências de tudo, que estava fazendo.

Deixo aquele pequeno casebre, ainda tonto, e logo ganho a rua.
Olho para todos os lados, afim de conferir para qual lado, a vagabunda havia seguido.

Mas não vejo nem sinal dela, então decido ir até o meu carro, e dar uma busca pelas ruas mais próximas.

Não adiantava Chantal fugi, eu botaria minhas mãos em cima dela, de qual quer jeito, demorasse o tempo que fosse, mas ela não conseguiria, fugir de mim por muito tempo.

Chantal, era minha, me pertencia, e jamais eu deixaria que essa realidade fosse diferente.

Eu só precisaria agir rápido, eu odiava essa cidade, fora que aqui, eu me sintia exposto. Eu precisava arrumar um jeito, de recuperar meu controle, sobre Chantal de uma vez.

E, ir embora, desse lugar o mas rápido possível.

Depois de inúmeras voltas por aquele bairro, sem achar nem a sombra de dela, acabo desistindo, e decido voltar para o hotel, onde eu estava hospedado no centro.

Eu precisava arrumar um jeito, dessa desgraçada parar de fugir, e talvez fazer com que ela, viesse comigo por conta própria.

_ Pensa Túlio, pensa! Você conhece Chantal como a palma de sua mão. Conhece as fraquezas, e seus medos. Precisa arrumar uma maneira, de convence-la. - Digo a mim mesmo, depois de chegar naquela espelunca de hotel, e ainda precisar fazer um curativo em minha cabeça.

Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora