Capítulo 15

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Roger

Quando vejo as portas do elevador se fecharem, e Chantal ir. me sinto impotente e refém da situação.

Caminho, até minha sala pensativo, e me sento em minha cadeira. Penso, que nesse momento, eu desejava arduamente que a sorte estivesse do meu lado, e que Chantal não perceba o relatório sobre a vida dela, que estava dentro de meu cofre.

O medo me domina, e uma pergunta ecoa por minha mente. Será, que se ela descobrir o que fiz, chegaria ao ponto de pensar em terminar nossa história?

Só de imaginar, essa possibilidade
Sinto meu coração se agitar dentro do peito.

_ Vou, atrás dela! Que se dane-se a reunião. - digo me levantando de minha cadeira, caminhando até a porta. Saindo novamente de minha sala.

Quando, vejo um grupo pequeno, de três americanos saindo do elevador.

Respiro, sem paciência, com meu azar. Eles caminham, em minha direção, e, a seguir, não tenho outra alternativa, há não ser conduzi-los a sala de reuniões.

A reunião corre tranquilamente. Mas Chantal não saia de minha mente, nem por um minuto.

Quando escuto uma batida na porta, acabo tendo a absoluta certeza, que era ela. e meu coração se agita novamente, mas tento não perder o controle da situação, e Permaneço ao máximo centrado na reunião, mesmo estando a ponto de jogar tudo para alto e correr para junto de Chantal.

Ela entra na sala de reuniões, e percebo que meu maior medo tinha se concretizado. Foco, meu olhar em seu rosto, e constato que Chantal havia chorado.

Ela me entrega os relatórios, que eu havia esquecido em casa, com seriedade em cada gesto, e mal olha na minha cara.

A seguir, deixa aquela sala, fechando a porta atrás de si.

Tento acabar com aquela reunião, com rapidez, mas mesmo assim alguns assuntos se estendem mas que o necessário, me obrigando a ficar ali sem a mínima vontade.

O Rosto de Chantal, não saia de meus pensamentos, e o pior de tudo, era imaginar o que ela deveria está pensando.

Depois de quase uma hora, enfim a reunião acaba me libertando do cativeiro emocional, que estava agitando minha mente e coração.

Me despeço daqueles homens, com tanta presa, que quase atropelo um deles, que se põe em minha frente, antes de eu deixar aquele sala de reuniões.

Caminho apressado, até o corredor e procuro por Chantal, foco meu olhar em sua mesa e constato está vazia. Vou até minha sala e abro a porta apressadamente e mas uma vez nem sinal dela.

Pego meu telefone em minhas mãos, e disco o número de seu celular que toca até cair na caixa postal.

_ Ela não está na empresa, foi embora! - Digo a mim mesmo caminhando com passos rápidos até o elevador.

Chego a casa de Chantal, e nem me dou o trabalho de usar a campainha chamo por ela insistentemente.

Chantal, abre a porta, e minha primeira reação é abraçar-lá.

Ela se afasta de mim sem dizer uma única palavra, vai até seu sofá, abre sua bolsa e tira o relatório sobre sua vida de seu interior.

Eu fico sem ter muito o que fazer, e só sei pedir perdão, por ter invadido a vida dela daquela maneira.

E, repito, como tantas vezes o quanto eu a amava.

Ela me manda embora e eu nego com firmeza essa possibilidade. Não existia a menor chance, de eu ir embora, e deixar - lá naquele estado.

Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora