Chantal
Depois, de horas trancada em meu quarto, pensando e repassando toda minha história com Roger. decido, sair e verificar se ele ainda continuava por lá.
Saio de meu quarto, e olho por toda sala, e não sei se fico triste? ou satisfeita? por ele enfim ter ido embora.
Levo meu olhar até o sofá, e vejo uma folha de caderno, com as letras de Roger, e me dou conta se tratar de uma carta.
Pego aquela carta em minhas mãos, e a cada linha que leio, sinto meu coração derreter, cada vez mais, de amor por ele.
_ Eu sinto muito, meu amor. Mas será melhor assim. - Digo a mim mesma, apertando a carta contra meu peito, na altura de meu coração.
E, sinto o peso da solidão, e da tristeza me dominarem por completo.
O pior de toda essa história, era ter que tirar Roger de minha vida, ter que desistir dele, e do amor que estava tão presente em cada respirar, e atitudes minhas.
Eramos, grudados, meu mundo girava em torno dele, e o amor que tínhamos, era minha maior alegria em todo esse caos que era minha existência.
_ Por que tive que conhecer aquele mostro? por que tive que passar por tudo que passei? Por que não tive forças, e aceitei tudo resignada? Era inútil pensar nos por ques? Simplesmente, foi acontecendo. Quando me dei conta, eu estava mergulhada num mar de dor, e sofrimento sem fim.
Quando se está mergulhada nessa teia de solidão. Você não vê saída, não encontra solução, se sente desamparada, sem perspectiva, do presente ou do futuro.
Mas agora era tarde, nada poderia mudar minha realidade e eu já havia decidido, e nada me faria voltar atrás. Eu seguiria sem Roger, mesmo tendo a certeza que essa decisão quebraria meu coração.
*. * *. **. **. ****.
Chego com Mirella da escola e meus dias tem cido tristes e agonizantes. Uma semana sem vê, falar e sentir Roger. me pareciam uma eternidade. A falta que eu sentia dele, era muito grande e a tristeza me dominava por completo.
_ Chan, Podemos ir na casa do tio Roger hoje? - Me pergunta Mirella, me despertando de meus pensamentos. Para ela, também era difícil, conviver sem ter Roger por perto. já que Mirella havia se afeiçoado muito com a presença dele em nossas vidas.
_ Não, Mirella. Já disse que Roger, esses dias vai está muito ocupado. - Digo a ela com firmeza. Tentando convence-la.
_ Então, podemos, ao menos ligar? - Mirella, Pergunta correndo até o telefone, o pegando em suas mãos.
_ Também, não podemos ligar. Vamos deixar Roger resolver as coisas dele em paz Mirella.
_ Mas eu tô com saudades, dele Chan. - Diz Mirella abaixando a cabeça, em sinal de tristeza.
_ Tudo bem! olha, não fica triste. Que tal se gente for na praça da esquina, hoje nos divertir um pouco? O que acha?
_ Não, podemos, chamar o tio né? - Mirella insistia em lembrar de Roger, e me parecia bem triste e Abatida. acabo percebendo definitivamente que eu não era a única a sofrer com a ausência dele.
_ Não, ele não irá. Só nos duas! A irmã te ama. e não gosta de vê assim triste. - Digo a ela com meio sorriso.
_ Tá bom Chan.
_ Então, me dê um abraço. - Digo com os braços abertos, para acolhe-la. E logo Mirella se joga em meus braços sem reservas.
Comemos um rápido lanche, e decido cumprir a promessa a Mirella, e leva-lá para passear. Mirella era só uma criança, e precisava também ter esses momentos de diversão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3
RomanceRoger Salles Alcântara, diretor executivo da Cerâmica Albuquerque sempre foi um cara fechado, vazio, com ideias erradas sobre tudo e todos. a vida dele se resumia no trabalho, e nos preconceitos que ele foi ensinado a ter. Roger jamais pretendia se...