Roger
A profundo ainda mais o beijo, sentindo as resistências de Chantal, caírem uma a uma. exploro sua boca com vontade e desço minhas mãos, apertando sua cintura de encontro a minha ereção que estava visualmente armada. O desejo nos consumia, nos queimava, estava se tornando difícil me controlar diante daquela explosão de sensações que ela estava me proporcionando.
Só paro o beijo ao perceber que Chantal chorava.
— Por que está chorando? - Pergunto, sem entender aquela atitude dela, que parecia está tão entregue a mim.
— Por que faz isso? - Ela responde minha pergunta com outra pergunta e me parecia profundamente confusa, em relação aos seus sentimentos.
— Não quero que isso volte acontecer, nunca mais e acho que para acabar de uma vez com essa história, eu precisarei me demitir. - Chantal diz ainda com lágrimas por todo seu rosto, se levantando de meu colo rapidamente, virando suas costas, a seguir caminha apressadamente deixando minha sala.
Eu fico ali, digerindo as palavras de Chantal , a tônico com sua atitude.
Levanto de minha cadeira, depois de minutos e caminho para fora de meu escritório, afim de conferir se ela estava na mesa dela de trabalho.
Não a vejo em canto nenhum daquele andar e constato que ela deveria ter ido embora.
Fico nervoso quando lembro de suas palavras, dizendo que se demitiria e só de imaginar que eu ficaria sem vê - lá, diariamente como eu estava acostumado. me bate um medo e um desespero que eu mal compreendia a real dimensão.
— Ela não se demitiria, mesmo. Eu não permitiria, de jeito nenhum. - Falo a mim mesmo em negação.
Volto de novo até minha sala, pegando a chave de meu carro e minha carteira.
Dirijo até a casa de Chantal, e passo por seu portão, que estava somente encostado.
Aperto a campanha de sua casa e não sou atendido. decido chama-lá, pois eu tinha certeza que ela estava lá. Mas com toda certeza se recusava a atender a porta.
— Chantal, sei que está aí! abre a Porta Por favor, preciso conversar com você.
— Chantal.. - começo mais uma vez a chama-lá, quando escuto o barulho na fechadura e a porta sendo aberta por ela.
— Roger, por que não me deixa em paz? - Ela diz e sinto uma tristeza, profunda em seu tom de voz. Chantal
levava algo com ela, que eu não conseguia entender o que era.— Posso entrar? - Pergunto sério sem desviar meu olhar do dela.
— Acho melhor não! - Ela diz com insegurança em sua voz.
— Só quero conversar com você. Prometo que nunca mais farei nada contra sua vontade.
Ela então me dá passagem para que eu entre sem dizer uma única palavra.
Percebo que a casa estava toda fechada e escura.
—Me desculpe! Não quero que se demita. - Digo com receio de que ela cumprisse realmente a promessa de se demitir.
— É o melhor a se fazer. - Ela diz sem me encarar.
— Melhor? para quem?
Você precisa do emprego, você me disse isso ontem mesmo.— Preciso! — Só que não posso e nem quero que tenha nenhum tipo de intimidade entre nós.
— Por que não pode? O que te faz se isolar tanto assim nessa concha que você se mantém encolhida? — Pergunto agoniado.
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Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3
RomanceRoger Salles Alcântara, diretor executivo da Cerâmica Albuquerque sempre foi um cara fechado, vazio, com ideias erradas sobre tudo e todos. a vida dele se resumia no trabalho, e nos preconceitos que ele foi ensinado a ter. Roger jamais pretendia se...