Capítulo 28

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Roger

Freio meu carro com desespero e sinto meu peito explodir de angústia. corro até o carro que Chantal estava, completamente apavorado, com a possibilidade de perde-la. e cada vez mais próximo eu ficava daquele carro, mas eu sentia meu corpo tencionar de preocupação e medo.

Chego bem perto daquele automóvel e chamo por Chantal, como um louco. Sinto mãos me segurado na tentativa de impedir que eu chegasse até a porta do carona.

Me livro da pessoa sem ao menos olhar para seu rosto. E, escuto a mesma pessoa que me segurava, gritar para mim, que era perigoso me aproximar, sem antes ter certeza se não havia risco de explosão.

O que me fez agir com ainda mais rapidez. Não me importava minha vida naquele momento, meu único objetivo era tirar Chantal lá de dentro.

Abro a porta daquele carro com muita dificuldade e para meu alívio, vejo que o airbeng do carro havia cido acionadado e que aparentemente não me parecia ter acontecido nada de muito grave.

Chantal, estava desmaiada, e constato que o miserável estava num estagio entre a consciência e falta dela. Ele me parecia tonto. E naquele momento um ódio terrível se apossa de mim. E acabo vendo a oportunidade perfeita de manda - lo de uma vez, para o inferno. Mas decido esquecer por hora e concentrar minhas forças em Chantal. em tira - lá dali. passo uma de minhas mãos por seu corpo, na tentativa de retirar o cinto de segurança, que a mantinha presa.

— Não, pode mexer nos feridos. Escuto novamente a mesma voz, que tentou me impedir de chegar até o carro, em tom de advertência.

— Tente me impedir ! - Digo ríspido.  conseguindo depois de muito custo, retirar o cinto de segurança, que estava em torno de Chantal.

A pego em meus braços, sem muita dificuldade e analizo seu corpo com o olhar.

Vejo  um corte na altura de sua testa e uma boa quantidade de sangue escorria por seu rosto.

— Precisa esperar o socorro ! — Diz um policial  que até aquele momento eu nunca tinha visto no caso, se pondo em frente. possivelmente o mesmo, que queria me impedir de chegar até o carro. — Vamos leva- los de helicóptero, será bem mais rápido. - Completa ele.

— Então, já podem leva- lá. - Digo com seriedade e aflição em minhas palavras.

— Precisamos, aguardar  a chegada dos paramédicos, eles vão posicionar as vítimas e fazer todo o procedimento e os primeiros socorros. para só ai o águia ser utilizado no transporte. 

— Eu não vou esperar nada ! - Digo com o maxilar travado. Vou leva-la agora mesmo. - Completo ríspidamente.

— Deixe que ele a leve. Não vai conseguir fazer com que ele mude de ideia. — Diz o detetive Marco Aurélio.

— Nem mesmo espero a resposta do tal policial, que permanece me olhando, negando firmemente com a cabeça. Caminho até meu carro, há passos largos, sendo seguido pelo detetive que vinha logo atrás de mim.

Ele passa a minha frete e abre a porta traseira de meu carro. Se senta e logo depois diz ;

— Ponha ela aqui. - Eu rapidamente passo Chantal para ele e fecho a porta de meu carro.

A seguir caminho até a porta do motorista e tomo a direção. Manobrando o mesmo sem dificuldade, o pondo em movimento.

— Como ela está! — Verifique o pulso detetive. - Digo dirigido com o máximo de cuidado e rapidez que eu conseguia.

— Aparentemente, bem ! - Diz o detetive fazendo exatamente o que eu havia ordenado.

Em poucos minutos chego ao hospital mais próximo e tão logo Chantal e posicionada em uma maca e o levam para o interior daquele hospital, me deixando completamente agoniado e nervoso.

Trilogia Paixões Ardentes Recomeço Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora