Refém (CONCLUÍDA)

Capítulo 13

Meninas, esse capítulo era pra ter sido postado ontem, mas a sabida aqui, dormiu com o celular na mão. DE NOVO! Por Deus.. quem faz isso?? Tia Dani aqui faz direto.
Quero agradecer a minha amiga psicóloga do grupo Erika, que me ajudou muito ontem em que rumo tomar nesse capítulo

Agora, Clica na estrela lá na moral..?

Michelle

Acordei no hospital, com Majo cochilando na poltrona.

Tive um sonho horrível. Sonhei que ainda estava lá naquele quarto imundo, e o tenente ainda estava vivo. Pezão chegava pra salvar eu e Alicia, mas Natália e ele atiravam várias vezes. O tenente em Pedro, e Natália em Alicia. E depois, ele me estuprava ali mesmo, ao lado dos corpos deles dois.

Foi horrível! Tão real!

Acordei pedindo perdão a Alícia, por não ter protegido ela, e gritando pelo Pedro, pra ter certeza que ele tinha realmente me tirado de lá.

Mas, ele não veio e foi melhor assim.

Alicia veio aqui me ver, e começamos conversar sobre isso, e eu disse que realmente queria que ele viesse, porque sei que nesse momento ele está se culpando. Mas elas me fizeram ver que, tudo no seu tempo.

Vou deixar Pedro lá, quietinho na dele.

Majo me falou que ele estava aqui até antes de ela chegar, mas deve ter tido que ir resolver os problemas dele lá no morro.

Eu não quero culpar Pedro, até porque perto dele parece ser o único lugar que eu realmente me sinto segura, mas o pensamento de que ele poderia ter me achado antes, não me abandona.

Eu sei que ele nem tava lá na hora que eles me pegaram, mas fico pensando: se eu nunca tivesse me envolvido com ele, eu teria sofrido isso tudo?

Essas respostas eu nunca saberei, mas isso tá consumindo meu juízo.

Majo: Quê que cê tanto pensa aí hein?

Disse chamando minha atenção, mas nem mudei minha posição. Eu não queria falar. Sobre nada!

Então, so fiquei quieta na minha, sozinha com meus pensamentos. O que não durou muito, já que eu dormi novamente.

No outro dia, o médico chegou cedo, e hoje eu estava bem acordada, graças a Deus. Preciso saber como estou fisicamente, já que psicologicamente tá tudo uma bagunça aqui.

Médico: bom dia, como está se sentindo Michelle? - ele perguntou conferindo aqueles monitores que eu nem sei pra que serve

Miih: Quero ir pra casa - eu respondi me cobrindo mais com o lençol, quando ele veio examinar meu corpo.

Não que eu achasse que ele fosse fazer algo comigo ali, afinal Majo estava do meu lado, mas eu também não queria arriscar.

Médico: Vc vai hoje.

Miih: Sério? - me animei um pouco mais

Médico: Sério - deu um sorriso fraco

Majo: E como ela está Dr? - vi o médico engolir seco, e desviar o olhar. Será que eu estava doente? Aquele psicopata me adoeceu?

Médico: Está bem. Vai pra casa, mas isso não significa que o tratamento acabou. Vai continuar a tomar os medicamentos lá. São várias escoriações pelo corpo, um fio de costela fraturado, e uma pequena lesão no colo do útero. Mas, nada que mereça sua permanência aqui. Afinal, tenho certeza que vc quer ir pra casa, não é...?

Miih: Quero Dr, quero muito.

Médico: Ótimo. Mas, eu só vou te liberar, com a garantia de que vc vai estar procurando um psicólogo pra te ajudar a passar pelo trauma.