Livro 2 - Para melhor compreensão, recomendo ler "Réu".
Contaremos aqui, a história de Michelle e Pezão, que já foi adiantada em Réu. Porém, pra melhor entendimento, iremos voltar em alguns acontecimentos Ok..?
Não sou nenhum exemplo de língua port...
Gatinhas, lembrando que os comentários de vcs são de máxima importância. Eles tem o poder de mudar o rumo da história. Então hoje, depois que vcs lerem e votarem, quero que me respondam: Henrique merece morrer?
Só pra nós ver um negócio Rapidão aqui
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Miih
Depois que eu quebrei o celular do maluco, ele me adulou um pouco, porque na mente doentia dele eu fiz aquilo porque estava com ciúme.
Então, eu fingi que tinha dormido pra ele poder parar de me alisar porque tava me dando agonia. Ele se levantou, e saiu do quarto indo em direção a sala.
Alguns minutos depois que ele saiu, eu me levantei e fiquei o olhando pela fresta da porta. Daqui, eu podia ver e ouvir ele perfeitamente, já que o apartamento era um tanto pequeno.
Ele reclamava e conversava só. E eu nem posso dizer que isso é maluquice, porque essa é a menor delas.
Henrique: AFF! Eu jurava que tava aqui - ele reclamava procurando algo na mochila - Achei!
Ele estava procurando o outro celular dele, acho que é o do trabalho se não engano. Daqui eu vi a cara de desapontamento que ele fez pro aparelho, voltando a procurar na mochila algo, era o carregador.
Henrique: Descarregou essa bosta, enquanto vc não dá uma carregadinha, vou comer alguma coisa valeu?
Será que ele pensa que o celular vai responder ele?
Ele foi na cozinha demorou uns 15 minutos, e retornou com um copo de suco numa mão e na outra um prato com dois sanduíche de pão de forma.
Sentou-se no sofá, e ligou o celular que eu imagino já ter carregado um pouco.
Henrique: Mas que tanto de mensagem é essa..? - ele falou, mas antes de completar a frase, o celular tocou - 'Luisa? ..O quê? ..Como vc sabe disso? .. Luísa, eu sei o que eu tô fazendo, eu e Sofia nos amamos e ninguém tem nada com isso.'
Ele se levantou bravo e veio bufando xingando muito. Eu corri e voltei a me deitar, como se eu nunca tivesse me levantado.
Pensei que ele viria me "acordar" primeiro, mas não. Ele foi diretamente pro guarda roupa, pegando uma mala pequena e colocando tanto coisas dele, quanto minhas dentro.
Depois disso, ouvi ele discar alguma coisa no celular, fazendo uma ligação:
Henrique: Alô, é da polícia? ... Não desejo me identificar, mas quero fazer uma denuncia .. está acontecendo um racha de carro aqui na Av Brasil .. sim, aqui em frente ao prédio Moreira. Isso, um monte de jovens fazendo baderna.
Acho eu que ele não esperou resposta, pois se calou logo em seguida, me fazendo ouvir somente sua respiração descompassada.
Ele sentou ao meu lado na cama, sussurrando um monte de coisas que eu não ouvi direito e passando a mão nos meus cabelos. Gastura que eu tenho disso! Pelo menos com ele!
