Capítulo 24

8.8K 1.1K 352
                                    

Fala se eu não sou o chuchu da suas vidas, my little friends??

Pezão

Hoje eu vou ter alta. Me sinto bem, não sinto mais dores e tô novinho em folha.

Rato tá aqui me aloprando, dizendo que vai fazer um baile hoje pra comemorar a minha saúde.

Saímos do hospital já perto do meio dia, indo direto pro morro. Rato me levou pra casa, a meu contra gosto, já que eu queria passar na boca pra ver como tava as coisas.

Quando desci na frente de casa, já chamei um vapor pra me passar a situação. Ele era bem língua solta, então qualquer coisa ele ia me contar.

Pezão: Magrelo, quê que cê me conta dos últimos dias aí?

Magrelo: Ah Patrão, teve uns b.o aí

Pezão: Então solta a voz filhão

Magrelo: Lá na rua 5 tem um cara que as vizinha acham que tá abusando da filha.

Pezão: Mata. Próximo

Magrelo: as mulheres Zezinho da oficina quase se mataram na porrada ontem, de novo.

Pezão: Ave Maria, já avisei mil vezes, mas ele acha que porque ele conserta minha moto pode fazer o que quer. Raspa os cabelo das duas, que já falei que não quero bagunça na minha quebrada. Proximo

Magrelo: Tem um carinha que tá roubando pra caralho aqui

Pezão: Aqui? Aqui num pode roubar não.

Magrelo: É noiado. Tá vendendo tudo de dentro de casa.

Pezão: Lei pra ladrão é uma só, corta a mão. Se repetir, precisa nem vir pra mim, mata logo.

Entrei em casa já acelerado. Muita pica pra resolver, e olha que fiquei afastado uns 3 dias só.

Abri a porta, e um cheiro fez minha barriga roncar de fome. Era omelete! Hummm!

Era ela!

Fui até a cozinha, e ela tava com um pano de prato no ombro mexendo em algo no fogão. Fiquei ali admirando a cena alguns minutos, acho que eu me acostumaria com isso todo dia.

Até que ela se virou e me viu.

Pezão: Oi

Miih: Oi, tem tempo que vc tá aí?

Pezão: Cheguei agora. Isso é pra mim? - apontei pro omelete

Miih: Humrum, vem comer.

Sentei devorando aquela maravilha. Eu já gostava de omelete, quanto mais tendo passado os últimos dias só tomando sopa aguada. E olha que eu gosto de sopa hein.

Ouvimos batidas na porta, e ela foi atender, enquanto eu fui terminar de comer. Olhei e era Magrelo, no mínimo pra me passar o relatório do que eu mandei ele fazer

Magrelo: Tudo pronto patrão.

Pezão: resolvido?

Magrelo: No jeito. Matei o cara, raspei o cabelo das nega lá, e cortei a mão do carinha. Mais alguma coisa Patrão?

Pezão: por enquanto não.

Miih: Pezão, vc mandou fazer isso tudo? - Antes de eu responder Magrelo se intrometeu

Magrelo: Mandou, mas os tapa na mulher foi por conta minha. É que ela não queria deixar raspar.

Miih: Meu Deus Pezão - ela me olhava indignada - Isso é muita maldade!

Refém (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora