Um cavalheiro respeita a reputação de uma dama e jamais, em nenhuma circunstância, deverá encorajá-la a sucumbir diante da paixão.Charlotte esperou com paciência e mais um pouco.
- Poderia beijar-me de novo? - ela repetiu.
Da primeira vez em que ela perguntara, Rothbury apenas piscara e Charlotte imaginara que ele não a ouvira. Ou... ele não dissera havia pouco ter pedido ao advogado para verificar a validade do casamento?
Ela corou. Talvez ele a tivesse escutado da primeira vez e simplesmente não tinha vontade de beijá-la. Mas todos os mal--entendidos se perderam quando Rothbury puxou-a pelos quadris e sentou-a no colo.
- Creio que posso atender a seu pedido - ele sussurrou e encostou os lábios nos dela.
- Obrigada - Charlotte disse no mesmo tom, parcialmebte dentro da boca de Rothbury. - Você é muito amável.
- Não há de quê.
O beijo de Rothbury foi leve a princípio e a respiração de ambos misturou-se. Os lábios dele eram firmes, mas suaves e se moviam sobre os dela com vagar deliberado.
A carruagem deu uma guinada.
- Primeiro turno - ele murmurou entre beijos.
- Ah!
Rothbury interrompeu o beijo e passou o dedo no lábio inferior de Charlotte.
- Mais duas viradas e meu cocheiro chegará à sua casa - ele explicou sem desviar o olhar da boca de Charlotte.
Estava certo. Ele dissera ao homem para dsr três voltas, o que lhes concederia um pouco de tempo. Talvez o suficiente para outro beijo.
Ela entreabriu a boca e, timidamente, tocou no dedo de Rothbury com a língua.
- Coloque a ponta na boca.
Ela obedeceu e sugou a extremidade do dedo com brandura.
A respiração ruidosa foi um sinal de que ele gostara do carinho.
Ele passou a ponta molhada no queixo de Charlotte, fazendo pressão, antes de beijá-la novamente, a princípio com leveza e aumentando gradualmente a intensidade.
Ela gemeu e passou a mão sobre o casaco de Rothbury e depois sob o mesmo.
Sebtada sobre as coxas rijas de Rothbury, sentiu-se envolvida por seu calor. Ele segurou-lhe a cabeça enquanto continuava a beijar sua boca e, com a outra mão, acariciou-lhe as costas e os quadris.
Ele executava uma dança erótica com a língua dentro da boca de Charlotte que procurava imitá-lo. Contudo eram evidentes a dominância e a exigência de Rothbury, que a incentivou a sentar-se de pernas abertas sobre as dele, levantando as saias até a cintura. Charlotte movia-se de encontro a ele e as coxas ainda vestidas com as meias roçavam na calça de Rothbury. Ela experimentava uma vontade enorme de sentir a pele dele na sua e, impaciente, puxou-lhe o casaco. Sem interromper o beijo, ele quase rasgou as mangas para agradá-la. Charlotte passou os dedos no peito largo e desejou fazê-lo sem a camisa.
Ela gemeu na boca sequiosa, pedindo mais, sem saber exatamente o quê.
Rothbury, com a mão qie lhe segurava a cabeça, acariciou a nuca, o ombro e começou a puxar o corpete. Enquanto isso, beijou-a e mordeu-lhe levemente a lateral do pescolo.
Charlotte estremeceu e inclinou a cabeça para trás.
Rothbury puxou o corpete de uma vez, libertando os seios que balançaram com a oscilação da carruagem.
-Você é linda Charlotte. - Ele não se conteve ao fitá-la e soprou-lhe um dos mamilos intumescidos.
Ela entrelaçou os dedos nos cabelos da parte de trás da cabeça de Rothbury e puxou-a para a frente.
Ele não poderia estar mais feliz em atender ao apelo mudo. Com verdadeira adoração e lábios firmes, lambeu e sugou os mamilos palpitantes e provocou-os com a língua.
Ela experimentou sensações gloriosas que partiam dos seios e conectavam com o ponto exato entre as coxas onde a umidade se acumulava.
Rothbury sugou um dos seios enquanto acariciava o mamilo do outro entre o polegar e o indicador. Charlotte gemeu e começou a se balançar de encontro a ele.
Ele segurou um dos tornozelos com a outra mão e deslizou a palma suavemente para cima, passando pela panturrilha, joelho e sobre a liga para apertar-lhe a coxa e bem próximo ao centro de sua intimidade.
A carruagem deu uma nova guinada. Segundo turno.
Charlotte gemeu de leve, desapontada quando Rothbury largou-lhe o seio. Um segundo depois, ela se alegrou, pois ele segurou-a pelas nádegas e esfregou-a de encontro à sua masculinidade, os dois ajudados pelo savolejar do veículo.
Ela sentiu uma palpitação dolorosa no ventre e desejou mais. Algo...
-Por favor, Rothbury.- ela implorou. - Por favor...
Ele penetrou os dedos no âmago feminido e espalhou a umidade para cima, para baixo e ao redor da abertura. Charlotte remexia e aprofundava o corpo ao sabor dos movimentos, gemendo e chamando Rothbury. Ele também gemeu, ofegante como ela. Como um perito, ele acariciou-a ritmicamente e, com suavidade, torturou-a.
- Abra minha calça - ele pediu com um fio de voz.
Ela obedeceu e logo libertou o membro rijo que palpitava em busca de seu calor.
- Olhe para mim - Rothbury pediu, rouco.
Charlotte encarou o olhar intenso e quente através de uma névoa.
- Essa será a única vez em que a farei sofrer.
Ela franziu a testa, mas não teve tempo de perguntar o significado da frase. Sentiu a ponta do membro ereto pulsar na abertura de sua feminilidade.
- Segure-se em mim - ele avisou-a com voz tensa.
Charlotte agarrou-se nos ombros dele. Rothbury segurou-a pelos quadris, ergueu-a e hesitou.
- Você quer mesmo isso?
Charlotte anuiu e gemeu um "sim".
Rothbury abaixou a cabeça e sugou novamente um dos seios. Por alguns momentos, ele a segurou por cima dele, enquanto brincava com os mamilos, lambendo, provocando e mordiscando.
Ela começou a se contorcer e ele aproveitou para penetrá-la com um movimento rápido.
Charlotte gritou e quase o expulsou de dentro de seu corpo.
- Calma. - Ele beijou-lhe as pálpebras e as maçãs do rosto. - A dor será somente dessa vez, meu anjo.
Ele ficou imóvel e Charlotte pensou que deveria ser à espera de uma resposta sua.
Onde houvera prazer, ela sentia uma dor aguda que pareceu irradiar-se ao redor do membro túrgido. Ela prendeu a respiração, sem acreditar que fosse apenas aquilo. Tinha de haver algo mais...
Então Charlotte sentiu uma espécie de cócega. Olhou para o local onde os corpos estavam unidos e viu o polegar de Rothbury golpeando leve e rapidamente um pequenino botão de carne escondido entre as suas bobras. Oh, aquilo era... maravilhoso!
Como se fosse por efeito de uma magia, os quadris dela começaram a mover-se por vontade própria. O ritmo da respiração aumentou e o prazer pulsante e úmido tornou a se manifestar. Charlotte esfregou-se de encontro a Rothbury.
- Assim mesmo, Charlotte.- ele murmurou. - Melhorou?
Trêmula, ela anuiu, experimentando minúsculos estremecimentos, enquanto Rothbury mordiscava-lhe o lóbulo da orelha.
Ele a segurava com firmeza, controlando e balançando-a junto no mesmo ritmo primitivo da posse. Esfregou o queixo entre os seios, mordiscando os lados e as pontas d eacordo com os próprios movimentos e os da carruagem.
Ela gemeu, agitada, sentindo uma tensão crescente que implorava pela libertação.
Rothbury emitiu um grunhido animal, levantou os quadris ligeiramente e posicionou seu corpo em um ângulo que o permitisse roçar o pequeno o botão escondido.
Charlotte gritou o nome dele e agarrou-lhe os ombros com mais força. Mexeu os quadris com fúria quando a ansiedade aumentou em um crescendo e em uma espiral cada vez mais firme. Até explodir.
Os dois gritaram ao mesmo tempo, ondulando para cima e para baixo, sacudindo-se em meio ao prazer.
Rothbury segurou-a de encontro a si, escondeu o rosto em seu ombro e os dois permaneceram juntos até a respiração voltar ao normal.
- Meu Deus... isso é sempre assim? - ela perguntou, ainda sem ar.
-Charlotte. - Rothbury beijou-lhe um dos seios. - Nunca será assim.
A carruagem deu outra guinada marcando o terceiro e último turno. Logo estariam chegando diante da casa dos Greene.
Ele ajudou- a a endireitar a aparência o melhor qie pôde e fez uma careta ao ver marcas vermelhas entre os seios, onde esfregara o queixo com a barba que despontava.
Ela acenou pare ele não se preocupar e aconchegou-se a seu lado no assento. Rothbury abraçou-a com força e segurança, e Charlotte suspirou.
Alguns minutos mais tarde a carruagem virou uma esquina.
- Não vá embora - ele pediu, beijando-lhe a testa. - Venha para minha casa.
- Não posso.
- Você é minha esposa.
Ele estava certo, ela pensou, mas seus pais não conheciam o pequeno segredo. Por isso não poderia ir a casa de Rothbury naquela noite.
Antes de descer, beijou-o, rezando para que o brilho daquele olhar representasse mais do que um mero desejo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Conde Sedutor (Concluído)
RomanceInglaterra, 1813 Procura-se uma noiva... Adam Faramond, conde de Rothbury, precisa encontrar uma esposa o quanto antes, ou sua avó o deserdará. O problema é que Adam, um libertino incorrigível, só consegue pensar em se assentar com uma certa jovem...