Capítulo 11

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Quando a manhã chegou, Bárbara acordou antes de Macarena e quis muito lhe preparar um café—da—manhã digno, porém simplesmente não conseguia se desgrudar dela. Estavam entrelaçadas, embaixo de um cobertor muito grosso, protegendo—se do frio que fazia, mesmo com a janela fechada. A morena não queria levantar por nada no mundo; e o fato de a namorada estar enroscada em seu corpo só tornava tudo ainda melhor.

Mas infelizmente o mundo real as chamava, e ela precisava trabalhar. Porém, não custava nada esperar Macarena acordar, ou lhe acordar com todos os beijos do mundo. Escolheu a segunda opção por que queria ver o sorriso e ouvir a risada deliciosa da mulher dos olhos mais lindos do mundo. Beijou o rosto de Macarena tantas vezes quanto era possível, até sentir aquelas mãos macias segurando seu rosto e ser abençoada com aquela risada que lhe aquecia o coração.

— Bom dia, baby.

Bárbara não respondeu, apenas continuou seu surto de paixão, espalhando beijinhos pelo rosto todo de Macarena, cada pedacinho, desde as sobrancelhas até o queixinho lindo. A mulher virou para a morena, abraçando—a, os beijos não paravam e ela não conseguia parar de sorrir.

— Ai, o que fiz para merecer isso?

Bárbara beijou—lhe a pontinha do nariz e encarou aqueles olhos cor de mar.

— O que?

— Esse ataque delicioso logo pela manhã.

Macarena achou que não era possível, mas seu coração disparou só de ver Bárbara sorrir.

— Sabe o que aconteceu?

— O que?

— Eu estou apaixonada por você.

Tomando impulsão, além de estar completamente apaixonada, Macarena deitou completamente por cima de Bárbara, ganhando um carinho delicioso nos cabelos, enquanto segurava—lhe o rosto entre as mãos.

— E eu mereço todos os beijos do mundo por isso?

— Você merece muito mais do que isso. E não é só por eu estar apaixonada por você.

— Muito mais? Tipo o que?

Os dedos de Bárbara penteavam os longos cabelos de Macarena, aproveitando—se para acariciar suas costas quando possível. Os corpos nus se encostando embaixo das cobertas, Macarena engoliu em seco com a tensão daquele olhar da namorada; como era possível que em dois segundos o ar mudasse entre elas? Não que fosse ruim, muito pelo contrário.

— Tudo o que quiser.

— Você fica falando essas coisas, e depois eu falo para ficarmos aqui esquecendo do mundo inteiro e você vai dizer que temos que trabalhar.

— Mas temos que trabalhar baby.

— Então não é tudo o que eu quiser.

O biquinho de Macarena foi irresistível, Bárbara precisou beija—la quase que com força. Segurando—a pelos cabelos. E quando soltou a namorada, aqueles lábios lindos estavam inchados; os olhos já ficando marcados pelo desejo.

— É tudo o que você quiser.

— Então me beija de novo.

Como poderia dizer não à Macarena? Era impossível. Entregou—se aos lábios dela; e foram instantes deliciosos perdidos entre beijos, suspiros e caricias. Só que, como sempre, o tesão entre elas gritou, entrelaçando—se com o romantismo da manhã. Macarena foi a primeira a gemer e Bárbara achou incrível a velocidade com a qual seu corpo reagiu.

O telefone tocando, interrompeu—as, e a morena percebeu que o toque era o de Gonzalo. E para ele estar ligando tão cedo, algo deveria estar acontecendo. Alcançou o aparelho na mesinha e atendeu, Macarena não se deu por vencida.

O Mar Do Teu Olhar | BarbarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora