Helena narrando.
Eu não poderia estar mais feliz, meu dia foi um sucesso, fiz algumas obturações com a supervisão do Renan, segundo ele eu estava me saindo muito bem, uma senhora até me elogiou e isso fez o meu dia muito feliz, depois de muito trabalho, estávamos saindo da clínica e indo para casa.
Renan: Então, o que achou?
/Perguntou me abraçando de lado.Helena: Eu amei, você me ajudou muito também, muito obrigada!
Renan: Não precisa agradecer, isso é mérito seu, você fez tudo sozinha, eu apenas estava observando.
Agora vamos, irei te deixar em casa.O que eu não sabia é que aquela felicidade estava a ponto de acabar, com apenas uma ligação.
Eu tinha cochilado enquanto o Renan dirigia.Renan: Lena, acorda, seu celular. /Disse me balançando.
Helena: Nossa, é de BH.
Ligação on.
Alô?Quem é? |Estranhei pois era um número diferente.
Helena minha filha, sou eu, seu pai.
Pai, o que houve, tá com a voz abafada. |Comecei a ficar preocupada.
Filha, é a sua mãe, acabou de dar entrada no hospital.
Como assim pai?Ela não tinha melhorado?O que houve? |Meu coração estava acelerado só de pensar em ter acontecido algo com ela.
Querida? É a mamãe, seu pai é um exagerado, eu estou bem, só tive um desmaio e ele me trouxe, falei para não te ligar.
Mãe, eu estou indo para aí, não tem essa de não me ligar, tem que me avisar sim! |Eu não me imaginava sem a minha mãezinha, não tinha outra opção a não ser ir até lá.
...Renan: Não pude evitar de ouvir, você quer que eu olhe algumas passagens pra você?
Helena: Sério que você faz isso por mim?Muito obrigada, preciso arrumar alguma mala.
Renan: Calma Lena, ela está bem, foi só um susto.
Helena: Só vou ficar tranquila quando eu vê-la com meus próprios olhos.
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De repente, acontece
Genç Kurgu|•Helena Fernandes, 19 anos, cursa odontologia em Belo Horizonte. Após receber uma proposta de estágio no Rio de Janeiro, precisa deixar toda sua família e namorado para trás e ir atrás de seus sonhos mas será que um relacionamento a distância dará...