CAPÍTULO 17 - MORNING

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||CASSIE||

ACORDO COM BEIJOS molhados e suaves por meu pescoço enquanto mãos quentes percorrem por minhas curvas nua.

- Cass, acorda linda.

Sinto sua lingua chupar minha pele, abro um meio sorriso satisfeito junto com meus olhos e encontro Sebastian percorrendo sua boca em meu corpo.

DEUS, esse homem não cansa.

A visão que eu tenho dele é alucinante. Suas costas musculosas se contraem a cada movimento, seus braços fortes envolvem a minha cintura juntando meu corpo ao seu e seus lábios arrepiam a minha pele ao chegar em meus seios. Solto um gemido e levo minhas mãos até suas costas, arranhando-as em resposta. Seus olhos claros e brilhosos encontram os meus e um sorriso safado surge em sua boca.

- Buen día mi amor.

Porra... Que bom dia.

Sem desconectar seus olhos dos meus sua boca desce por minha barriga a onde percorre um arrepio com gosto de ansiedade, suas mãos agarram as minhas coxas e sua cabeça some debaixo do cobertor. Solto um gemido alto ao sentir sua boca no meio das minhas pernas, automaticamente agarro seus cabelos perdida no prazer que a sua boca experiente me da. Arranco o lençol e observo extasia seus movimentos deliciosos contra mim.

Sua boca me chupa com força me fazendo revirar os olhos, sua lingua entra em mim fazendo todo meu corpo tremer, gemo loucamente sem parar.

- Oh Sebastian... Não pára.

Aperto sua boca mais contra mim quando sinto o orgasmo se aproximar aos poucos, seus dedos entram em mim e sua lingua trabalha em meu clitoris. Mordo meus lábios e abafo um gemido alto quando gozo em sua boca me desfalecendo sobre a cama.

- Ahhhh...

Puxo seu pescoço para cima até sua boca estar na minha, mesmo que eu ainda esteja me recuperando de um maravilhoso orgasmo eu irei retribuir o que ele fez. Chupo sua lingua e gemo ao sentir seu membro duro bater contra minha entrada sensível, puxo a respiração que me falta enquanto seus lábios chupam os meus com intensidade. Inverto as posições ficando por cima, passo meus beijos para o seu pescoço e sinto seu corpo erigesser sobre o meu.

Adoro quando ele perde o controle, e saber que eu tenho esse poder me deixa excitada pra caralho.

Desço minha boca por seu corpo musculoso sem desgrudar meus olhos dos seus, ele trava o maxilar quando chego em seu membro e diz.

- Você me deixa louco... Quero foder seus peitos.

Porra.

Ele agarra meu corpo me puxando para fora da cama, ficamos um de frente para o outro e seus olhos descem sobre meu corpo com admiração e luxúria.

- Porra, você é tão linda.

Ele chupa meu lábio inferior me fazendo gemer e então eu fico de joelhos na sua frente. Ao ver seu membro quase bater em meu rosto eu seguro a vontade que tenho de chupa-lo. Seguro meus seios bem juntos e então ele enfia seu pau entre os dois lentamente enquanto me admira. Ele agarra meu pescoço e começa com os movimentos de vai e vem, abaixa seu rosto e beija meus lábios enquanto meus peitos masturbam seu pau.

Os sons que saem de sua boca me deixa louca, ver sua pele se arrepiar a cada investida me alucina e saber que eu tenho poder sobre ele me vicia.

Coloco Sebastian sentado sobre a cama, pego seu membro e começo a masturba-lo com as minhas mãos mordendo meus lábios e olhando em seus olhos. Aproximo minha boca e passo minha lingua na cabecinha, ele suspira e eu sei que está louco para tomar o controle mas ele sabe que não vai rolar. Percorro minha lingua sobre toda a sua extensão e na mesma hora ele afunda suas mãos nos meus cabelos. Coloco ele sobre a minha boca e desço com ela lentamente olhando em seus olhos vibrantes.

- Porra Cassie...

Vejo-o revirar os olhos e isso me motiva a movimentar minha boca com mais intensidade. Chupo até onde da pelo seu tamanho e no resto eu trabalho as minhas mãos. Faço movimentos lentos querendo tortura-lo mas os meus planos logo vão por água a baixo quando ele agarra meus cabelos com força e dita os movimentos enquanto geme.

Percorro minhas mãos em seu abdômen malhado e aumento o ritmo com a minha boca indo mais profundo. Tiro seu pau da minha boca e bato com ele em meu rosto sem tirar meus olhos dos seus, Sebastian enlouquece.

- Caralho... Você vai acabar comigo.
Abocanho seu membro novamente aumentando a velocidade e quando eu consigo colocar ele todo em minha boca ele segura minha boca parada por alguns segundos enquanto geme

- Cacete.

Quando não aguento mais, eu me afasto e volto a chupa-lo com mais rapidez. Sinto seu corpo tremer e eu sei que ele está quase lá. Aumento a velocidade escutando seus gemidos e pouco depois ele goza na minha boca.

- Ahh Cassie...

Engulo todo seu gozo olhando em seus olhos, ele parece alucinado ao me ver fazer isso. Espalmo minhas mãos em seu peito e empurro-o fazendo ele deitar sobre a cama. Subo por cima, encaixo seu pau em minha entrada e desço em seu pau de vagar revirando os olhos de prazer ao senti-lo tão profundo em mim. Ele agarra as minhas coxas e eu começo a me movimentar bem lentamente. Levo minha boca até a sua e beijo seus lábios no mesmo ritmo do nosso sexo.

- Gostoso... - sussurro ofegante contra seus lábios.

Ele abre um sorriso e morde meu lábio inferior, suas mãos me incentivam a me movimentar com mais rapidez e faço o que ele deseja aumentando o ritmo vibrando pó or dentro.

A nossa conexão é surreal. O jeito que o seu corpo encaixa perfeitamente no meu é alucinante.

Sebastian inverte as posições me derrubando na cama de surpresa e eu solto um grito sorrindo, ele me agarra e me puxa para ponta da cama me deixando completamente aberta para ele.

- Você não gosta de me torturar... Minha vez baby.

Ele passa seu pau sobre a minha entrada molhada que está clamando por ele antes de entrar com tudo me arrancando um gemido dos lábios. Com uma das mãos ele me mantém no lugar e a outra ele leva até meus seios acariciando-os.

- Gostosa...

Sua tortura lenta e gostosa me leva ao abismo a cada investida, seus olhos se mantém nos meus e parecem mais escuros e intensos.

Depois de um bom tempo me torturando, ele aumenta o ritmo agarrando minha cintura e mete sem pena. Gozamos juntos chamando um ao outro enquanto nossos corpos se entregava ao prazer.

Depois que nossas respirações estavam voltando ao normal, Sebastian deitou-se sobre a cama e me puxo para junto dele, automaticamente coloquei minha cabeça em seu peito e passei meu braço em volta do seu corpo. Ouvi seu coração acelerar quando meus dedos traçaram uma linha invisível sobre a sua pele nua e por alguns segundos eu pensei em parar, mas ele levou sua mão até meus cabelos e começou a acaricia-los de forma deliciosa e me peguei desejando não sair daqui nem tão cedo.

Ouvi seu coração acelerar quando meus dedos traçaram uma linha invisível sobre a sua pele nua e por alguns segundos eu pensei em parar, mas ele levou sua mão até meus cabelos e começou a acaricia-los de forma deliciosa e me peguei desejando não ser apenas sexo.

Paro de acaricia-lo ao perceber que isso é íntimo de mais, carícias após sexo não é algo que pode acontecer entre nós dois jamais. Sebastian sentiu que eu me afastei e então seus braços se prenderam mais a mim fazendo o meu coração acelerar com esse ato tão repentino.

- Podemos jogar um jogo? - estreito meus olhos.

- Qual?

Levanto minha cabeça deixando meu queixo sobre seu peito e observo os traços perfeitos do seu rosto, a barba desenhada e os cabelos desgrenhados pós sexo deixa ele ainda mais lindo.

- Eu te faço uma pergunta e se você não quiser responder, paga uma prenda. - ele bate com a ponto do seu dedo no meu nariz - Depois você faz uma pergunta pra mim e se eu não responder, eu faço o que você quiser.

Mordo os lábios ponderando se aceitarei ou não essa proposta, não sei qual a intenção do Sebastian ao propor esse jogo mas como eu sou uma pessoa muito curiosa e ele ainda é um enigma pra mim eu acabo aceitando.

- Fechado, mas eu começo. - ele abre um sorriso ridiculamente charmoso que me prende o olhar.

- Ok, o que você quer saber de mim?

Muitas coisas tatuado misterioso.

Volto meus pensamentos desde o dia em que o vi pela primeira vez, quando esbarramos no meio da rua e faço uma retrospectiva até hoje. Muitas coisas aconteceram e por isso eu fico alguns segundos analisando o que devo perguntar. Lembro-me de algo que sempre tive curiosidade em saber sobre ele.

- Como você entrou para o mundo do crime?

Ele abaixa o olhar e por demorar a responder, eu imagino que seja um assunto que ele não goste de falar mas para minha surpresa ele responde a minha pergunta.

- Quando eu fugi do orfanato eu não tinha nada e então eu morei na rua por alguns meses. - engulo seco surpresa e vejo em seus olhos que isso ainda o machuca mas ele continua - Em uma noite revirando o lixo de um restaurante, um homem mais velho se aproximou e começou a conversar comigo, como eu já havia passado por muitas coisas como morador de rua eu fiquei na defensiva. Depois eu vi que ele realmente queria me ajudar, me ofereceu um emprego e apesar de eu ter desconfiado do que se tratava eu acabei aceitando por não querer viver mais nas ruas, e então eu entrei para o esse mundão.

Caralho, nunca passou pela minha cabeça que Sebastian morou na rua. Meu peito se apertou ao ouvir esse pequeno relato, não consigo nem imaginar o quanto ele deve ter sofrido. Me arrependi do que perguntei só por ver a reação de seu rosto ao tocar nesse assunto, ainda dói e de alguma maneira doeu em mim também.

- Nossa, eu não sabia que você tinha passado por tudo isso. - digo cabisbaixa.

- Quase ninguém sabe e eu prefiro assim.

Me deu uma vontade súbita de abraça-lo nesse exato momento por saber que isso ainda o machuca, por querer ampara-lo de alguma forma. Mas eu contive meu desejo insano ao perceber que isso seria de mais para mim. Para nós.

Pigarreio.

- Minha vez... - diz com um sorriso nos lábios.

- O que você quer saber? - encaro seus olhos lhe desafiando.

- Qual é o seu maior medo detective? - respiro fundo e abaixo o olhar.

- Perder mais pessoas que eu amo.

- Mais? - estreita os olhos - Quem você perdeu?

Engulo seco e me afasto de seu corpo sentindo o impacto dessa pergunta. Ele me olha intrigado e bastante curioso.

- É só uma pergunta, você já gastou a sua. End of the game.

Cubro meu corpo com o lençol de desço da cama querendo fugir dele, eu sei que ele vai insistir nesse assunto e eu não quero falar sobre essa parte trágica da minha vida.

- A onde você vai? - me viro para ele.

- Tomar banho. - dou de ombros e evito a todo custo não olhar seu belo corpo entre os lençóis de linho cinza.

- Eu vou com você.

- Não.

Ele se levanta e automaticamente falho e meu olhar percorre seu belo corpo. Eu jamais irei cansar de admira-lo, esse homem é muito lindo.

- Sim baby... - ele se aproxima e coloca um mecha de cabelo atrás da minha orelha - Eu quero te ensaboar todinha. - engulo seco.

Ele retira o lençol do meu corpo fazendo cair sobre os meus pés e como seus olhos estão grudados aos meus, ele me hipnotiza comandando todos os meus atos. Sebastian segura minha mão e me puxa para o banheiro, me observa com um sorriso safado no rosto enquanto vai até o box ligar o chuveiro. Depois que ajusta a temperatura da água, ele vem até mim com os olhos famintos em meu corpo provocando um frio em minha barriga, ele me puxa para de baixo do chuveiro junto com ele e ficamos a um centímetro de distancia.

A tensão entre a gente é palpável, o calor que emana de seu corpo e o magnetismo entre nós dois aflora cada partícula do meu corpo.

Seus olhos vibrantes descem pelo meu corpo antes dele pegar o sabonete e passar na pequena esponja de banho, seus olhos grudam nos meus e ao sentir o toque suave da espoja em suas mãos meu corpo reage na mesma hora. Sebastian começa passando ela em meu pescoço, seguindo sua mão com os olhos e ascendendo cada chama do meu corpo com esse pequeno ato. Sua mão desce entre os meus peitos fazendo circulos e raspando seus dedos de proposito no bico dos seus seios, mordo os lábios reprimindo um gemido e seus olhos voltam aos meus rapidamente. O brilho incomum transcende em seu olhar e isso mexe comigo de alguma forma. Ele me vira de costas e escoro minhas mãos na parede me apoiando, percorre a esponja em minhas costas subindo descendo de uma forma sensual arrepiando minha pele e sinto ele se aproximar, sua boca deixa um beijo em meu pescoço e eu solto um gemido ao sentir seus lábios quentes em minha pele.

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