32. Onde exatamente tudo é deixado para trás

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Ele beijava meu pescoço docemente e passava a mão por meu corpo, enquanto eu segurava seu pescoço e bagunçava seu cabelo, ele me levantou, mas não tirava seus lábios do meu e me levou a cama. Seus beijos agora desciam para minha barriga, seu toque lento e cheio de sensações estava em minhas pernas, eu tirava sua camiseta, estava desabotoando os botões, coloquei-o por baixo e beijei-o até seu umbigo, eu estava desabotoando sua calça, e ele me ajudava, fui levada para baixo novamente, seus beijos agora rápidos e extremamente deliciosos, enquanto eu sentia-o entrar em meu corpo. Não era virgem, mas com Gustavo era como se fosse minha primeira vez, e aliás, não tinha como ser ruim, era com ele.

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Na manhã seguinte, eu acordei com um sorriso de orelha a orelha, ele já tinha ido embora, mas havia um carta encima de minha cabeceira, avisando que estava me esperando para o café da manhã, e que aquela noite foi a melhor da vida dele, bem, da minha também.

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Demorou três dias para poderem arrumar o castelo, os empregados tiraram folga na terça e voltaram a trabalhar na quinta. Demorou quatro quatro dias para Gustavo, com minha ajuda, realinhar a economia de Willows, dá a segurança ao povo e o que comer, sem contar que revigoramos as ruas e estamos planejando construir casas para os que não tem. Demorou uma semana para que os outros reinos entendessem o acontecido, e mais dois dias para Gardênia concluir que deveria assinar um novo tratado de paz, tudo parecia estar caminhando bem, mas eu ainda via Gustavo pelos cantos, fingindo não sentir a morte do pai nas costas, e agora eu estava bem atrás dele, no jardim, onde ele chorava e olhava fixamente os muros a sua frente, sentei-me perto dele, e segurei sua mão, ele sorrio levemente.

Me diga Amélia, você sente a morte dele? -

Sinceramente? Não. -

É o que pensei que sentiria, ele sempre foi um monstro, um rei horrível, um pai horrível, um pessoa ruim e com problemas, mas depois do que ele disse... -

Minha mãe me vendeu ao seu pai, eu fui titularmente prometida a ele, estava revirando seu escritório e encontrei um contrato, com a assinatura dela, ele está no meu quarto. - ele voltou a olhar para mim - mas eu ainda chorei pela morte dela, porquê... por mais que ela tenha sido uma mãe horrível e completamente problemática, era a única que eu tinha. - ele segurou minha mão mais forte

Eu tenho medo de ser igual a ele. -

Você nunca será igual a ele. Gustavo, olha para você! Você é bom, e é incrível, e você chora! Ele nunca chorou! -

Eu odeio chorar. -

Eu também odeio chorar, mas é isso que mostra que ainda temos um coração, e que ainda sentimos de tudo, não chorar seria como não ser humano. - ele riu

Tem razão... eu não serei como ele, eu sou o príncipe, logo serei o rei, e esse é o meu novo império, nosso novo império, e iremos governar da melhor forma do mundo, iremos tirar as pessoas das ruas, iremos alimentá-las, e dá valor aos trabalhos menores e desvalorizados e principalmente a educação, eu não quero passear por Willows e ver o povo sofrendo. Talvez o que eu queira seja impossível de realizar, mas eu lhe prometo Amélia, eu tentarei tudo para fazer. Porquê é meu dever cuidar do meu reino. - ele deitou no meu ombro.

Nós vamos governar Willows com toda a sabedoria do mundo. -

Ele parecia melhor, me disse que iria tomar um banho e saiu, enquanto eu fiquei pensando no que poderia ou não acontecer. Ele disse nosso império, mas ele não era meu, nós não havíamos se casado, e para uma rainha, só vale o título no papel. Eu também fui tomar meu banho, na verdade eu ia, mas passei horas abraçando rosa e dizendo o quanto eu senti sua falta, e até chorando por Celma, já que eu não havia derramado uma lágrima por ela durante todo esse tempo.

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