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[Segue abaixo um dos textos que você me encheu a paciência para escrever. Você está ajudando a foder com meu psicológico, Drica. Vai para o inferno, você e o redator. É o último texto que eu faço. Ruggero.]


{ruggeroPasquarelli20@gmail.com}
Assunto: A Porra do Texto.
Hora: 00:50


Texto: Chá de mulher.

"Olhos de mulher selvagem 
e boca de menina malvada que sabe sorrir para enfeitiçar;Palavras duras capaz de persuadir mais do quê ofender.  Dentes de animal que morde forte para se defender; garras prontas para atacar; bochecha vermelha e postura de gato que está atento ao menor ruído. Corpo de mulher e espírito de bicho.

Depois que ela fala, tudo o que eu desejo é enfiar os dez dedos na garganta e arrancar as palavras que engoli;
Ela desce azeda pela minha garganta, mas aquece minhas entranhas; Eu queria mastigá-la e cuspi-la entre uma taça e outra de vinho, daí ela viraria poesia.
Minha poesia. Eu que fiz.

Sua pele parece fresca e nova; pele de quem sabe esquentar;
Seu cabelo escorre pelos ombros como uma cascata castanha e eu me imagino banhando nessa cascata;Ela parece bicho do mato, mas não um bicho ferido como eu.
Ela não está ferida, mas eu estou.

Mulher de pernas que enroscam na cintura, de cor pecadora e língua que vacila escorregadia pelo lábio inferior.
Olhos espertos.
Mente atordoada.

Palavras de quem sabe fazer um coração disparar."

Nos Seus Olhos (Volume 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora