(Cap. 14)

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- Porque não me matou? Ou me entregou ao seu Rei para me prenderem? - olhei o questionando.

- Jamais!!! - ele em um piscar de olhos estava ao meu lado segurando minha mão e meu rosto com delicadeza fazendo-me o olhar nos olhos - Eu vou cuidar de você! Te proteger! Nada vai te fazer mal!

Me assustei com sua repentina aproximação mais seu toque me fez arrepiar, meu coração acelerar, algo me dizia para confiar nele porém meu medo ainda era grande.
Acabei por me afastar um pouco por conta daquele medo, ele suspirou mais sorriu, aquele sorriso... Sei que ja vi antes, mais a onde?

- Sei que deve estar com medo, mais saiba que apenas irei cuidar de você, nunca irei querer o seu mal - vi sinceridade no seu olhar, coisa que depois de tudo me parecia impossível.

- Oque quer em troca? - perguntei de cara, ele não está me ajudando apenas por me ajudar com toda certeza.

- Nada, porque acha que eu quero algo? - dou de ombros - Bom, coma, você precisa recuperar suas forças.

Terminei com aquela comida que estava na minha frente e quando notei eu estava sozinha, naquele momento a fome era tanta que nem pensei de ele poderia ter colocado algo.

Sinceramente? Não me importa se ele me matar!!! Todo o machucado já me foi causado, não teria como abrir mais essa ferida.
A morte agora é meu maior desejo!

Com esses pensamentos me deitei abraçando aquelas cobertas e molhando o travesseiro com minhas lágrimas.

Quando criei coragem me sentei na cama e tentei me levantar pois precisava ir ao banheiro, vi uma porta e por certo era o banheiro, me arrastando praticamente caminhei até lá.

Quando criei coragem me sentei na cama e tentei me levantar pois precisava ir ao banheiro, vi uma porta e por certo era o banheiro, me arrastando praticamente caminhei até lá

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Ali havia um enorme banheiro, mais lindo do que tinha no meu quarto naquela maldita casa.

Logo de cara me sentei na borda da banheira recuperando o fôlego pelas dores, naquela casa as meninas me preparavam comidas e chás com poções para que eu não sentisse e me recuperasse logo, agora posso sentir a dor que elas tentavam me proteger.
Mesmo sem coragem respirei fundo e me levantei indo para frente do espelho e ao levantar o olhar encarando meu reflexo a vontade de chorar voltou, poucas lágrimas rolaram.
Meu rosto estava ferido, marcas roxas no meu pescoço, o cabelo pouco bagunçado, havia alguns pontos e curativos tampando os pequenos ferimentos que ali haviam.

Respirei fundo, Sei Que chorar não resolve nada mais isso dói...

Me afastei um pouco da pia ficando na ponta dos pés podendo ver a blusa que cobria meu corpo, sorri fraco... Quando eu poderia imaginar que um homem faria isso por mim?
Será enrascada?
Bom, o pior já estava bem afastado aqui, se der ruim não Será como antes...

Alguém bate na porta, me assusto e a cai sentada no chão batendo as costas na banheira, com o barulho e meu "Ai" a porta se abre e ele entra correndo, vi ele se desesperar e já me pegar no colo.

Submissa Ao SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora