(Cap. 18)

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Em seus copos haviam um líquido vermelho que com toda certeza deveria ser sangue, apenas fiquei encarando Rafael e ele levar o copo corpo a boca e tomando aquilo, Rafael entendeu minha curiosidade e me entregou o copo e eu ao sentir o cheiro vi que era mesmo sangue, uma estranha vontade bateu de tomar um pouco daquilo e ambos perceberam então me encararam.

- Vá em frente, experimente - Seu pai diz curioso.

Respirei fundo e levei o copo a boca molhando um pouco a garganta com aquele sangue.

- isso é... - dei uma leve pausa - Estranhamente bom!!! (...)

Eles sorriram e pegaram um outro copo com um pouco de sangue apenas e "brindamos".

- Por essa eu não esperava - Rafael sorria divertido.

- Eu menos ainda - dou de ombros ficando sem jeito - É sangue de Que? - os olhei curiosa.

- Sangue humano - o Pai dele fala e eu arrega-los os olhos porém ele começa a rir - Não matamos ninguém se é oque está pensando querida - ele afasta os talheres e limpa a boca - Temos um "banco de sangue", os humanos doam para nosso consumo - ele dá de ombros - Sim caso precise Temos Que matar para nós alimentar porém matamos animais como vocês fazem.

- Fazia - sussurro um pouco triste.

- Perdoe-me - ele pareceu triste.

- Não, está tudo bem - sorri.

- Perdoe minha intromissão mais oque aconteceu? - suspirei e Rafael segurou minha mão mais uma vez me tranquilisando após a pergunta de seu pai.

- Estavam todos os Alfas e Lunas reunidos na casa dele - fechei os olhos lembrando daquela noite - Ele saiu com os outros beber e me deixou sozinha com elas, eram tão gentis comigo! Tentaram me distrair, me tirar um pouco daquele mundo pertubardor então com uma música animada começamos a dançar apenas, pular e brincar - sorri de canto ao me lembrar porém meu sorriso logo se desfez - Ai eles entraram.

Os encarei por um tempo, minha mão tremia.

- Não precisa contar - O Rei fala preocupado.

- Mais eu quero - sorri fraco a eles - Eles entraram, paramos imediatamente e o Supremo dicidiu me punir na frente de todos por tamanha afronta, disse que eu estava sendo uma má influência e essas coisas - eu não me lembrava muito bem das exatas palavras daquela noite - Me levou para o Jardim arrastada... Me bateu na frente de todos, as Lunas tentaram ir ao meu encontro mais foram contidas - uma lágrima solitária escorre pelo meu rosto - Eu decidir me defender - levantei o olhar os encarando - Me transformei! O ataquei! Perdi, e enquanto eu estava caida senti algo em meu pescoço e logo em seguida eu apaguei e não consigo falar com minha loba e nem me transformar desde então - sequei a lágrima rapidamente e impedi que outras caíssem.

- Sinto Muito - ele suspira - Sentimos muito - ele passa a mão sobre sua barba - Iremos te ajudar - Ele me olha decidido - Chamaremos todos os maiores Magos, bruxas e qualquer ser que possa nos ajudar a trazer sua loba de volta!!!

Eu não acreditava no que eu escutei, lágrimas de alegria escorriam sobre meu rosto, por impulso me levantei, fui até o Rei e o abracei, assim que percebi minha burrice me afastei.

- P-perdão - levei a mão a boca.

Ele riu, se levantou e me abraçou.

Submissa Ao SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora