Oque estava havendo?
Será que o universo conspirava contra mim ou ao meu favor?Milhares de pensamentos me cercaram, tudo estava tão confuso agora.
Será que aquela mulher deseja mesmo me ajudar? Ou era alguma armação do Supremo? Será que ele sabe onde estou?
Não... Com toda certeza ele ja teria vindo atrás de mim a muito tempo.- Luana? - Sou tirada dos meus pensamentos por duas vozes masculinas.
- Oi? - saio do meu transe e os encaro.
- Está tudo bem? - Joseph se levanta vindo até mim.
- Está sim - dei um leve sorriso.
Ele olha para nós e Rafael coça a garganta.
- Então, temos algo para te contar - Ele sorri para mim e eu não consegui conter meu sorriso também.
- Pelo visto a notícia é boa mesmo, arrancou um sorriso dessa Princesa - ele sorri para nós - Pois, prossigam. Digam, qual notícia é essa? - Ele se sentou na mesa e nos encarou.
- Hoje na cachoeira... - ele me olha e sorri todo bobo - Eu a pedi em namoro.
- Eu aceitei - Fiquei vermelha ao ver sua reação.
Ele abriu um largo sorriso e veio me abraçar.
- Vocês não sabem quanto essa notícia me agrada - retribui seu abraço, era um abraço de Pai, quentinho e confortável.
Quando nos deparamos do abraço eu fiquei vermelha porém não contive o sorriso.
- Você não faz ideia do quanto esse garoto ai andava pelo castelo aos suspiros depois que te conheceu - Vi Rafael ficar meio sem graça - Ele parecia um adolescente apaixonado com medo de se declarar que só a garota olhar pra ele o mesmo se derretia - vi graça nas palavras de Joseph.
Não aguentei e acabei rindo junto ao seu pai ao ver a cara dele de quem ficou meio envergonhado.
(...)
Depois de conversar um pouco mais com Joseph fui para o quarto pois queria tomar um banho e relaxar um pouco.
Enchi a banheira com água morna, me despi e ao entrar nela todo meu corpo se arrepiou, me deitei na banheira sentindo meus músculos relaxarem, fiquei ali pensativa com tudo oque havia me acontecido.
Em um único dia fui pedida em namoro em um lugar magnífico, a Bruxa que fez a poção para o Supremo agora quer me ajudar a quebrar tal feitiço, pelo menos é oque ela diz.
Fiquei me lembrando de quando eu corria livremente pela floresta densa na minha forma lupina, era libertador, agora talvez eu tenha uma esperança de voltar a ser a loba que eu era.
Olhei para o lado e vi uma gilete na pia, me estiquei e a peguei, olhei para ela por um tempo e cortei a palma da minha mão, no mesmo instante começou a sair muito sangue, o corte foi um pouco profundo e atravessava toda palma da minha mão.
No mesmo instante que o sangue começou escorrer a porta é aberta em um baque, Refael estava com uma cara de desespero.
- Oque houve? - ele diz assim que entra - Você está bem? - ele viu minha mão - Oque você fez? - seus olhos foram parar na gilete que deixei cair no chão salpicada de sangue.
- Eu tinha esperança dela voltar - Suspirei.
Ele enrolou minha mão em uma toalha.
- Não precisa se preocupar comigo - digo o encarando.
- Preciso sim, olha o estado dessa mão... - ele estava preocupado.
Seu olhar era de desejo, percebi que ele tinha vontade de experimentar meu sangue porém ele sabia muito bem se controlar e não deixava isso o atrapalhar de forma alguma.
Fiz ele se virar enquanto me levantava e enrolava a toalha em meu corpo e saia da banheira.
- Pronto - ele se virou e voltou a atenção a minha mão.
- É só um corte pequenininho - digo não dando muito a mínima mesmo que o mesmo esteja doendo.
- Nada disso - ele me levou até o quarto e me sento na cama o encarando enquanto ele começa a secar o sangue com todo cuidado do mundo.
- Quer provar? - no mesmo instante ele paralisa no lugar.
- Oque?
- Meu sangue, quer provar? - o encaro.
- Porque dessa pergunta? - ele trinca o maxilar e franze a testa.
- Vejo a forma que fica quando sente o cheiro do meu sangue.
- E isso te assusta, eu sei - ele fico com um olhar meio perdido.
- Não... - faço ele me encarar e sorrio - É você. Eu não me assusto, muito pelo contrário - Sorri de canto - Quer provar?
- Não precisa fazer isso - ele estava sério.
Tirei a toalha que estava enrolada em minha mão para estancar o sangue e aperto um pouco o corte o fazendo sangrar mais, segurei o gemido de dor e para não gemer mordi o lábio com força.
Seus olhos seguiam meus movimentos, ele estava concentrado a cada detalhe do que eu fazia.
Levei minha mão perto de seu rosto e o mesmo se afastou meio assustado.
- Hey - segurei sua mão e sorri.
Seus olhos olhos estavam vidrados nos meus.
Levei meu polegar que estava sujo com sangue até sua boca, com cuidado sujei seus lábios, sua respiração se alterou e sua pupilas se dilataram.Ele respirou fundo e passou a língua pelos lábios finalmente sentindo o gosto.
Vi suas presas crescendo logo em seguida.- Desculpe - ele levou a mão a boca.
Ri baixo e fiz ele tirar a mão da frente.
- Não peça desculpas, nunca mais.
(...)
CADÊ A TORCIDA AI GENTE?!?!?!
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Submissa Ao Supremo
LobisomemUm dia que deveria ser o mais feliz da sua vida se torna o pior deles, o caminho para a felicidade se torna o caminho para morte certa! Luana viu que tudo ia mudar, seus dias de felicidade se tornaram dias de tormento, dor e sofrimento assim que ela...