Submissa Ao Supremo

(cap. 40)

(...)
Como eu pude me esquecer delas? Se não fosse por elas e alguns guardas, jamais eu teria escapado das garras daquele monstro!!!

- A Cris é só uma criança - eu comecei a entrar em desespero, tive medo pela vida delas.

- Calma meu amor, iremos tirar ela e as outras de lá, eu prometo!!!

Abracei ele bem forte, eu estava feliz por ele fazer isso por mim.

Me despedimos dela e fomos para casa, começamos a bolar um plano para poder tirar elas de lá.

- Precisamos de alguém do lado de lá para fazer isso sem que sejam notados.

- Elas são servas e ele não vai sentir falta, ele sempre mata muitas e sei que nem vai se lembrar que eles algum dia existiu.

- Tudo bem, mais me de um tempo para colocar alguém lá dentro e as tirar de lá.

- Obrigada meu amor.

Me sento ao seu lado e o abraço, eu estava feliz por poder as ajudar como elas me ajudaram.

Joseph sai do escritório feliz da vida e vem até nós.

- Então já descobriram não é?

Eu sorri e pus a mão na barriga, fiquei tão preocupada que esqueci do meu bebê.
Ele me abraça e depois abraça seu filho.

- Parabéns meus filhos, estou tão orgulhoso! Vou ser avô - eu via o brilho em seus olhos.

- Ela ainda não quis nos dizer o sexo, estou curiosa.

- Que bom, não estraga a surpresa - ele segura minha mão - Vocês vão ser ótimos pais.

Ele olha nos meus olhos e sua expressão muda um pouco.

- Oque te preocupa querida?

- Lembra das servas que me ajudaram a fugir?... Quero tirar elas das garras dele - suspiro - Temo pelas suas vidas.

- Tudo bem, conversemos isso amanhã tudo bem? - seu olhar era de um pai, acolhedor e terno - Descansem por hoje, tenho muitas coisas para resolver e farei tudo o mais rápido possível para amanhã estarmos livres e planejar algo - apenas concordo - Ótimo!...

Ele sai mais uma vez me deixando com o Rafael, me deitei em seu colo e fiquei ali, só deitada pensando em tudo.

- Oque você acha que é? Menina ou Menino? - o encaro curiosa - Oque prefere?

- Vindo com Saúde é oque importa, aceito uns dez de cada - ele ri e me beija - O Sexo não importa, oque importa é que amaremos essa criança.

Dou um sorriso bobo com sua resposta, me sentei assim ele quis se levantar, ele ajoelha ao lado do sofá e fica que nem bobo olhando para minha barriga, ele não parava de acariciar e beijar e sussurrava.

- Oi bebê, é o papai aqui - eu via o brilho em seu olhar e não pude deixar de sorrir - Sei que você ainda é beeeeem pequenininho mais logo estará aqui, sei que mesmo pequenininho pode me ouvir... Quero que saiba que você é amado, mal posso esperar para te abraçar, ensinar a caçar... Se você for menina o mesmo - ele ri - vou te ensinar a bater nos meninos Ruuun - não pude conter o riso - se você for um lindo menino, ensinarei a fazer o mesmo com todos os garotos que quiserem bater em suas irmãs... Isso, você terá muitos irmãos e irmãs e como o primeiro você será o protetor e o herói dos mais novos.

Apenas fiquei ali, admirada olhando aquele magnífico homem, não pude deixar de acariciar seus cabelos enquanto ele estava ali.

- Sabe bebê, você tem uma família e tanto sabia? Uma mãe Linda, a mais linda que meus olhos já vira! Olha, eu não sou lá essas coisas mais espero que goste de mim - dou um tapinha em seu ombro e ele solta um "aí".