P.O.V Naili
(Durante o hospital)
Acordo em um quarto todo branco, não sei pra que caralho os quartos de hospitais são brancos, Deus é mais, o quarto é tão claro que parece que você acordou no céu, até pensei, mas aí eu lembrei da minha realidade.
Tento me mexer, mas meu corpo dói, dói muito, olho pro lado e vejo a riquinha dormindo, até parece um anjo mimada (ironia).
Tento me sentar mesmo com dor.
Me sento na cama e a observo, até que a peste é bonitinha. Foco aqui.
Ela acorda toda assustada e eu sorrio meio de lado.
Beatriz - Você acordou, está bem? Como se sente? Tá confortável assim? Quer que eu arrume isso pra você? - ela faz um trilhão de perguntas.
- Calma mulher, eu tô suave, senta aí riquinha - ela não suporta que eu a chame de riquinha.
Beatriz - Sabia que eu tenho nome? - toda estressada - é Beatriz mas pode me chamar de bia.
- Eu prefiro te chamar de riquinha, é mais legal, único da minha parte.
Beatriz - Mas eu não gosto que me chame assim, o mínimo que você pode fazer é me chamar como os outros me chamam, eu salvei sua vida, esse é o mínimo.
- Ata, até hoje você não me devolveu meu moletom, o meu favorito, salvei sua vida de uma gripe idiota e tu me salvou agora, estamos quites.
Beatriz - Você me salvou de uma situação que você me colocou.
- Igualmente, você e o resto do grupo todo - ela parece pensa.
Beatriz - É verdade, mas não imaginávamos que algo do tipo iria acontecer.
- Ok, quando eu posso sair daqui? - tento me levantar mas é meio complicado.
Beatriz - O médico não te deu alta ainda.
- Eu já sou alta o suficiente, não acha? - tento me levantar de novo, mas sou impedida.
Beatriz - Tu vai ficar aí, eu não perdi minha bela noite de sono pra chegar aqui e tu querer ir embora sem o médico te dar alta.
- Não foi isso que eu vi quando acordei, tu tava em um sono profundo ali, tava até roncando - tiro sarro de sua cara e a mesma fica séria, ou tenta pelo menos.
Beatriz - Eu não dormi nem 10 minutos quem dirás dormir o suficiente pra roncar - ela repensa o que disse - não, eu não ronco.
- Vejamos aqui, uma riquinha que ronca - rio, mas paro logo em seguida por conta da dor.
Beatriz - Eu não ronco caramba, que saco - ela faz um tipo de birra, odeio gente birrenta.
Ficamos conversando um pouco, depois chegou uma enfermeira, meteu uma agulha em minha veia e não disse nada, só isso, e depois saiu.
Beatriz - Você sabe quem fez isso com você? - ela pergunta olhando pro chão.
- Sei, mas não quero falar sobre isso - ela assente e do nada entra duas mina na sala, e eu e a riquinha paramos de conversar.
Gaby - Podem continuar conversando, finjam que nós não estamos aqui - ela diz e vai se sentar com Ray.
Ela ficaram ali, conversando e tals, e chegou Miguel, Henri e Thiago. O Miguel atropelou todas as palavras que disse e Henri nem tanto. O médico me deu alta e fomos todos pra suas respectivas casas.
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Univercity of the problems
Teen Fiction+ 16 | Dois irmãos, várias confusões, mágoas, raiva, separação, traição e um segredo que pode afetar a vida de ambos. > • Todas as sugestões e opiniões serão aceitas. | Comentem a vontade. •Contém cenas de sexo, drogas, bebidas e abusos sexuais. •N...