Capítulo 2

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P.O.V Naili

Miguel - Naiiliiii o pai tá me batendo, SOCORROOOO! - ele grita e eu acordo desesperada.

- Oh sua peste, já falei pra você parar de fazer isso, esse tipo de brincadeira me dói sabia? Não faça mais isso - digo indignada me levantando e entrando no banheiro batendo a porta.

Eu sei que eu durmo que nem uma pedra, que eu não acordo fácil, mas ele fica brincando com uns negócios desses, ai não dá.

Tomo um banho relaxante e saiu só com a toalha na cintura e de top.

Miguel - Tu viu a minha calça preta? - ele me pergunta entrando no quarto sem bater na porta

- Se não estiver na lavanderia, não sei não - digo sem olhar pro mesmo e ele sai.

Estou bem chateada com ele, de verdade, mas ele é assim mesmo. Daqui a pouco estamos nos matando.

(...)

- Oh bocô! - tiro ele dos devaneios quando paro o carro na sinaleira - Diga - ele responde meio frio.

Ele não tá nada bem.

- O que tu tem? - pergunto sem olha-lo

Miguel - Nada - ele responde seco e coloca seus fones de ouvidos.

Ok né, quando ele quiser falar comigo ele fala. Não vou forçar a barra.

Miguel - Eu só lembrei da mãe - ele diz com uma expressão triste.

- Fica assim não pirralho - digo olhando pra ele que retribui com um sorriso de lado.

Miguel - Te amo - ele diz abrindo um sorriso e ligando o rádio do carro.

- Eu não te amo não, você é muito chato - eu digo e ele me dá um tapa no braço - bastardo.

Miguel - Chata.

- Desgraça ruim.

Miguel - Sem coração.

- Virgem.

Miguel - Imbecil.

- Animal, pirralho, palhaço... - digo gritando, sem deixar ele revidar.

Miguel - Chegaaa! - ele diz irritado

- Fraco - digo e ele vem pra cima de mim.

- Eu to dirigindo palhaço - digo e ele se afasta.

Eu falei que depois de um tempo a gente iria está se batendo.

(...)

Essa universidade é engraçada, tem de tudo, desde patricinhas a traficantes. Que doido.

Tem um cara sentado no meu lugar no campo, que porra é essa? ja faz 3 dias que eu estou aqui e ninguém tinha sentado no meu lugar. Não tô gostando disso.

- Oh parça, esse é meu lugar. - digo já exaltada.

??? - Não tem seu nome aqui - ele diz voltando a mexer em seu notebook.

Univercity of the problemsOnde histórias criam vida. Descubra agora