02 - Sabedoria Materna

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— Eu estava pegando leve com vocês e baixei a guarda. Se eu quiser, todos vocês morrem em segundos. Não vai ser uma vaca leiteira que vai me intimidar.
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— Me deixe excitada e isso irá melhorar o meu humor.

— Ok... — Não havia me acostumado com aquilo. Por mais que gostasse na maioria das vezes de ver Skyler daquele jeito, era algo um pouco surreal vê-la assim.

Após alguns minutos, a morfadora estava escorada na parede comigo a amassando e apertando sua cintura com as duas mãos, ao mesmo tempo que beijava e mordia com vontade o pescoço dela, a fazendo muito feliz.

— Mas o que é isso?! — Uma professora chegou nos dando um flagra.

— Professora Cassandra?! — Me virei rapidamente ao ouvir a professora de história.

— Menino... — Ela cobriu o rosto com uma maleta e arrastei Skyler na minha frente.

— O que você faz aqui? — Falei por trás de Skyler, enquanto tentava me acalmar.

— Vim pegar uma coisa no carro. Aqui não é lugar pra fazer essas coisas.

— A responsabilidade é minha. Eu o incentivei a me deixar excitada. — Ela pôs a mão no peito, como se assumisse a culpa.

— Skyler! Olha, fica quieta um pouco, tudo bem? — Pedi. Por mais que aquela nova personalidade me agradasse, tudo tinha que ter um limite.

— Sei que vocês estão na flor da idade, mas isso é uma escola. — A professora com "ar" gótico devido devido ao estilo, sempre com uma sútil maquiagem gótica, vestido ou saia preta, fora a pele clara e um Ankh no pescoço, estava sem graça, mas calma. Ela realmente lembrava Grace. — Façam isso casa. Ou seus pais são contra?

— A ninha mãe não gosta muito dessa coisinha fofa aqui, acredita?

— Compartilho do mesma opinião. — Skyler retrucou. — Não desejo ser indelicada, mas já que a senhora é nitidamente uma boa pessoa, poderia seguir seu caminho para que eu possa voltar a ficar excitada?

— Skyler! — Eu quase tive um mini ataque cardíaco ao agarrar seus ombros.

— Menina... — A professora olhou Skyler de cima a baixo. — Você precisa ir tomar uma água, faça isso. — Ela pediu e Skyler saiu contra a vontade.

— Ela está passando por uns problemas hormonais. — Tentei explicar.

— Eu estou vendo... — A professora ironizou. — E o nome dela não era Jenny?

— Bem... — Fiquei assustado e sem saber o que dizer.

— Esquece, muitos alunos. Isso pode ser psicológico, qual é o problema com a sua mãe? — Por um segundo o tempo parou. Depois voltei a mim.

— Minha mãe não gosta dela. Sempre que ficamos sozinhos, ela vem espiar para ver o que estamos fazendo e sempre vem com suspeitas.

— Já parou para pensar que essa menina pode não ser a pessoa certa para você?

— Como é? — Me perguntei como chegamos naquele ponto. Aquele dia parecia estar sendo o resultado de uma conspiração universal contra a minha felicidade. Depois, as pessoas não acreditavam.

— Eu tenho um filho de 15 anos que outro dia levou para casa uma nova namorada muito "audaciosa", quase como a sua. Aquilo não me agradou em nada, então como educadora, fico de olho ao ver adolescentes fazendo coisas como essa, porque não sabem o que estão fazendo. As mães é que sempre sabem das coisas.

Livro 2 - Os VerdadeirosOnde histórias criam vida. Descubra agora