Capítulo 07
Já tinha mandado mensagem para Thomas dizendo que estava em um restaurante no shopping, enquanto o esperava fiquei conversando com Amanda minha melhor amiga, vinte minutos depois Thomas entrou pela porta do restaurante, olhou para ele todo até me encontrar, e caminhou em minha direção, se sentou na cadeira a minha frente.
- Você já pediu? - perguntou pegando minha taça de água e bebendo.
- Não, estava esperando você - respondo e pego o menu.
Logo o garçom apareceu, pedi um strogonoff com batata palha com purê de batata e Thomas pedium peixe ao molho laranja e aspargos e um vinho tinto para acompanhar e suco de laranja para mim. Nossos pratos chegou alguns minutos depois, começamos a comer em silêncio até Thomas o quebrar.
- O que vai fazer agora, já que sua greve de silêncio com o tio não deu certo? - pergunta para logo em seguida continua - E não me venha dizer que nada, que eu te conheço - falou e era a pura verdade, Thomas me conhecia mais que qualquer um.
- E vou mesmo - falo bebendo meu suco.
- O que vai aprontar ? - pergunta desconfiado.
- Nada - digo.
- Como assim nada? - pergunta surpreso.
- Nada Thomas, vou esperar pacientemente até completar meus dezoito anos, é quando vou pegar a herança que mamãe me deixou e vou sair daquela casa e levar Nathan comigo - respondo e Thomas fica de boca aberta.
- Você ficou maluca, Dryca? - pergunta ainda em choque.
- Não. Eu não vou ficar naquela casa vendo aquela mulher tomar posse de tudo que a mamãe demorou tanto para construir - falo com pesar na voz.
- Eu sei - diz.
- Eu vou tirar as coisas da mamãe de lá, antes que aquela mulher vá para lá - digo firme.
- Como assim? E vai colocar onde? - pergunta interessado.
- Posso colocar no seu apartamento, até tomar posse do meu? - pergunto.
- Claro que pode Dryca, mas o tio não vai gostar nada - fala, mas eu não me importo.
- Papai não pode fazer nada, eu tenho todo o direito - respondo.
- Mais ainda é de menor, não se esqueça disso - falou, não me importo, não vou ficar vendo uma mulher desconhecida usufruir o que não é dela.
- Não por muito tempo. Vai me ajudar ou não ? - pergunteí a ele.
- É claro Dryca - respondeu prontamente.
- Obrigada - agradeci - Vamos? - pergunto.
- Vamos.
Depois de pagarmos a conta, fomos para o estacionamento e entramos em seu carro e fomos para casa. Quando chegamos em casa papai estava na sala e uma mala ao seu lado, estava falando no celular e assim que desligou nos olhou.
- Onde estavam até a essa hora? - pergunta.
- Vai viajar tio? - Thomas pergunta.
- Vou - confirma - E agora responde minha pergunta.
- No shopping - Thomas respondeu já que continuei calada.
- Eu vou ficar fora por duas semanas, só volto na semana do casamento .
- Não vai fazer falta - falei baixo mais parece que ele ouviu.
- O que disse Dryca? - pergunta.
Continuei calada.
Sai da sala rumo as escadas para ir para o meu quarto antes que ele saisse de casa. Coloco todas as sacolas de compras em cima da minha cama , me sentei e comecei a tirar minhas botas, aproveitei e tirei as meia-calça, estava de costas quando Thomas entra.
- Olha só, ela está sem suas botas inseparáveis e a meia calça horríveis, sabia que você deveria usar mais roupas de mulher e não de menininhas - fala com naturalidade e a maior calma possível.
- Obrigada pela informação - falei com sarcasmo.
- De nada - respondeu.
Cara de pau.
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Amor Proibido Livro I
RomanceDryca, uma jovem de dezessete anos, perdeu a mãe muito cedo, vive com o pai, o irmão mais novo e seu primo, Thomas, por quem sempre teve uma paixão, que ao longo do tempo só vai ficando mais forte. Thomas, um jovem dedicado, que infelizmente perd...