Cap 22

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CALLIE TORRES

Segunda-Feira

Abri os olhos um pouco intrigada, passei a mão do meu lado direito e senti o frio pela cama, observei o rádio relógio e era 9:30 da manhã. Jesus... Dormir demais, e onde está aquela safada? espreguecei todos os ossos do meu corpo e entrei no banheiro pra tomar meu banho e me arrumar tinha uma reunião com Amélia as 11:00.. sai foi direito pro closet, e peguei uma blusa social da cor vinho, uma calça social preta e um scarpan vermelho, coloquei uma lingerie vermelha. E me vesti, desci as escadas e vejo Ari, gesticulando e andando pro lado e pro outro pela sala, passei por ela e lhe dou um aceno de cabeça. Ela me olha de cima a baixo e franze o cenho, dou as costas e vou pra cozinha, mas ouvindo ela ao telefone  que agora sabia ser a minha sogra. ' dona Bárbara  não quero saber, vc vai voltar pra Seattle esse final de semana, quer sua filha presa é? Pq é isso que vai acontecer se vc não justificar seu erro mamãe', murmurou mais alguma coisa e parece que desligou.. cheguei a cozinha e encontrei Maria estava lendo jornal e tomando uma xícara de café..

C: Oi, Bom dia Maria. Tdu bem por aqui?

M: Bom dia Callie, comigo sim, mas com sua mulher não, kkkk... está muito nervosa..  Jesus.

C: É... vi a fera na sala, Sofia foi tranquila pra escola? Nem vi minha pequena..

M: foi sim, ela está doida que chegue sexta logo pra irmos pra Seattle. uma felicidade . Bom vou ao mercado deseja mais alguma coisa que não esteja na lista?

C: Não Maria pode ir tranquila, olha tenho uma reunião agora com Amélia, mas a tarde estarei de volta. Bjos.

M: beijos.. até logo.

C: Até...

Tomo meu café sossegada, Arizona até agora não veio aqui na cozinha, sumiu do mapa, eu detesto quando ela se isola assim... tenho ainda uns minutos vou procura-la..
Saio da cozinha e vejo ela ao celular outra vez, bufo. E ela me olha.. e seu olhar me irrita, ela nem se abalou com minha presença. Vou em sua direção. E chego bem próxima ao telefone e gritei.. pareço louca? Não..  odeio que ela me ignora, ela me fuzila com olhar e tampa o telefone com as mãos.

C: Até quando vai ficar nessa porra de telefone Arizona?

A: Calliope estou ocupada, não está vendo?

C: não foi isso que te perguntei me o telefone. Quero ver quem é.

A: Calliope não começa, por favor. Espera um minuto... depois conversamos, não.. ok, certo.. Tchau e obrigada por me ouvir.

Desliga o telefone sem me encarar, respira fundo e vira pra me olhar.. está está estressada da pra ver de longe, mais eu não me abalo. Continuo te observando.  E cruzo os braços esperando uma resposta que não veio.

C: Vc está mto agitada, tomou seu remédio, café?

A: Não preciso dessa merda, isso me deixa mais lerda. E eu nao preciso disso agora.

C: Arizona qual é? Vc precisa sim. E sabe disso.. mais que porra, vc não vai parar com a medicação..

uma criança em nossas vidas (Calzona)Onde histórias criam vida. Descubra agora