Comentem para os capítulos serem mais constantes, mores 💚.
O elevador abre e eu entro, mas vejo a Charlotte abrindo a porta do prédio correndo e pedindo para eu esperá-la. Ela tem duas bolsas, uma em cada ombro, uma pasta provavelmente do notebook e outras pastas com vários papéis apontando pra fora.
— Meu Deus! Segura o elevador, por favor! — Pede correndo, eu sorrio e aguardo. Ela entra e se apoia na parede ofegante. — Deus! Achei que não fosse chegar aqui hoje — bufa, sorrio.
— Precisa de ajuda? — Pergunto vendo ela equilibrando as coisas nos braços.
— Não precisa, obrigada, já me acostumei — sorri.
— Dia ruim? — Ela me olha concordando.
— Péssimo, o Kody acordou com febre, passando muito mal. Fiquei assustada — comenta. — Achei que nem daria pra vir, mas ele deu uma melhorada e o Hayden ficou cuidando.
Sorrio.
— Criança sempre preocupa, né?
— Sim, não tem ideia. Qualquer coisinha eu já tô surtando com a Kay ou o Koy. Sorte que tenho o Hay comigo, ele, meus pais e a May. — Sorri. — A May até hoje me liga todo dia perguntando como eles estão, eu preciso levá-los na casa dela mais vezes. Mas é tão corrido nosso dia, né? — Bufa. — Gostaria de passar mais tempo com meus filhos, poder ver mais meus amigos e familiares — suspira.
— Eu imagino, se eu já tenho pouco tempo, imagina você? — Balanço a cabeça, ela assente, mas sorri.
O elevador chega no nosso andar e nós saímos, logo na poltrona de espera eu já vejo a mesma mulher do outro dia, que eu apresentei a empresa a ela. Briela.
Ela está encarando seu celular, usa um óculos redondo sobre os olhos escuros. Seu cabelo tão cheio e bonito, está preso num coque abacaxi. Ela usa um blazer e uma calça social, ambos cinzas. Briela está concentrada no telefone, ela cruza as pernas e apoia o cotovelo em cima, coloca uma unha pintada de vermelha entre os lábios carnudos parecendo pensativa.
— Oi, você deve ser a Briela Balogun, certo? — Charlotte pergunta e se equilibra pra estender a mão, Briela a olha se levantando e assente apertando.
— Eu mesma, senhora.
— Ah, não me chame assim. Só Charlotte, por favor — pede e me olha. — Pode cuidar do contrato dela? Juro que é o último favor que te peço — ri, eu balanço a cabeça.
— Não se preocupe, eu cuido de tudo. Pode vir comigo, por favor — peço me virando pra Briela, ela assente.
°
Pego a papelada da sua mão e começo a olhar, mas franzo o cenho vendo o valor do seu salário.
— Esse é mesmo o valor que você ganhava? — Pergunto confuso, ela assente. — Você tinha alguma despesa na empresa? Ou eles cobriam algo? Como moradia, alimentação... — Levanto o olhar pra ela que balança a cabeça negando. — A senhora sabe me explicar o porquê desses descontos no seu salário? O recebimento está quase 60% a menos do que... Bom, do que o menor salário na sua área.
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Incondicional - Becky / Henry [5°história].
Romance5° história da segunda Geração da série Corrompidos. História da Becky contada junto com a história do Henry. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Todo o conteúdo desta obra é protegido pelas leis de direitos autorais e direitos conexos. É exp...