5° história da segunda Geração da série Corrompidos.
História da Becky contada junto com a história do Henry.
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
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Kenai me abraça e beija meu rosto.
— Como foi o final de semana? — Pergunta arrastando a cadeira para eu me sentar, o faço e ele senta na minha frente.
— Foi bom — sorrio. Fazemos nosso pedido ao garçom e Kenai volta a me encarar.
— Saiu? Você me chamou pra ir numa boate naquele dia, conseguiu companhia? — Ele levanta as sobrancelhas, sorrio e balanço a cabeça.
— Não até chegar lá, depois me arranjei — pisco e ele levanta as sobrancelhas.
— Ah, é? Encontrou algum cara? — Ele apoia o rosto na mão me observando.
Balanço a cabeça.
— Digamos que sim.
Kenai balança a cabeça sério, eu rio.
— O que foi? — Pergunto. — Ficou com ciúmes?
Ele torce a boca e assente.
— Pra falar a verdade, fiquei sim.
— E por quê? Não temos nada um com o outro além de amizade — levanto as sobrancelhas.
— Isso porque você nunca deu a entender que queria — comenta. Eu reviro os olhos.
— Ah não? Só faltou eu me jogar pelada no seu colo, Kenai. Até achei que fosse gay — comento.
— Isso você deu a entender, muito bem aliás. Mas eu não quero transar com você e tudo acabar, Becky. Quero uma coisa séria.
Levo uma garfada a boca e reviro os olhos, engulo e respondo:
— Mas eu quero só uma transa e pronto, Kenai. Se a gente organizar direitinho, da pra fazer uma amizade bem colorida aqui — ofereço, ele nega.
— Você é linda, Becky. Linda, inteligente, gostosa e muito sensual. Mas eu não sou cara de transas regulares. Eu gosto de me envolver com a pessoa, de conhecer e ser conhecido. — Kenai está sério.
— Não é isso que eu procuro no momento, Kenai. Sinto muito.
Ele apoia o rosto nas costas da mão me observando.
— O que você procura? Você vai ter um filho, não vai? Vai fazer tudo sozinha? Você precisa de alguém par...
— Não, Kenai. Eu não vou ter mais um filho. E mesmo se eu fosse ter, não precisaria de ninguém além de mim pra cuidar. Não preciso de homem nenhum pra nada — digo impaciente, percebo ele abrir mais os olhos surpreso.
— Claro, desculpa. Eu só pensei que poderíamos tentar uma coisa séria, eu estava disposto a te ajudar com o bebê — comenta. Eu abaixo os olhos pra comida e nós ficamos em silêncio até acabarmos o jantar. Pagamos a conta, cada um pagando sua refeição e saímos do restaurante.