XVIII.

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Kenai me abraça e beija meu rosto

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Kenai me abraça e beija meu rosto.

— Como foi o final de semana? — Pergunta arrastando a cadeira para eu me sentar, o faço e ele senta na minha frente.

— Foi bom — sorrio. Fazemos nosso pedido ao garçom e Kenai volta a me encarar.

— Saiu? Você me chamou pra ir numa boate naquele dia, conseguiu companhia? — Ele levanta as sobrancelhas, sorrio e balanço a cabeça.

— Não até chegar lá, depois me arranjei — pisco e ele levanta as sobrancelhas.

— Ah, é? Encontrou algum cara? — Ele apoia o rosto na mão me observando.

Balanço a cabeça.

— Digamos que sim.

Kenai balança a cabeça sério, eu rio.

— O que foi? — Pergunto. — Ficou com ciúmes?

Ele torce a boca e assente.

— Pra falar a verdade, fiquei sim.

— E por quê? Não temos nada um com o outro além de amizade — levanto as sobrancelhas.

— Isso porque você nunca deu a entender que queria — comenta. Eu reviro os olhos.

— Ah não? Só faltou eu me jogar pelada no seu colo, Kenai. Até achei que fosse gay — comento.

— Isso você deu a entender, muito bem aliás. Mas eu não quero transar com você e tudo acabar, Becky. Quero uma coisa séria.

Levo uma garfada a boca e reviro os olhos, engulo e respondo:

— Mas eu quero só uma transa e pronto, Kenai. Se a gente organizar direitinho, da pra fazer uma amizade bem colorida aqui — ofereço, ele nega.

— Você é linda, Becky. Linda, inteligente, gostosa e muito sensual. Mas eu não sou cara de transas regulares. Eu gosto de me envolver com a pessoa, de conhecer e ser conhecido. — Kenai está sério.

— Não é isso que eu procuro no momento, Kenai. Sinto muito.

Ele apoia o rosto nas costas da mão me observando.

— O que você procura? Você vai ter um filho, não vai? Vai fazer tudo sozinha? Você precisa de alguém par...

— Não, Kenai. Eu não vou ter mais um filho. E mesmo se eu fosse ter, não precisaria de ninguém além de mim pra cuidar. Não preciso de homem nenhum pra nada — digo impaciente, percebo ele abrir mais os olhos surpreso.

— Claro, desculpa. Eu só pensei que poderíamos tentar uma coisa séria, eu estava disposto a te ajudar com o bebê — comenta. Eu abaixo os olhos pra comida e nós ficamos em silêncio até acabarmos o jantar. Pagamos a conta, cada um pagando sua refeição e saímos do restaurante.

Incondicional - Becky / Henry [5°história].Onde histórias criam vida. Descubra agora