— Olha, mamãe! — Sol aponta sorrindo quando consegue chegar ao final do labirinto no jogo, Briela sorri. Ele sobe na cadeira ao lado dela.
— Parabéns, meu amor! — Comemora e beija o rosto dele que levanta os olhinhos negros pra mim. Briela levanta as sobrancelhas me olhando e aponta para o Sol.
— Parabéns — falo sorrindo depois de perceber que ele esperava que eu falasse algo —, você é muito esperto, sabia?
Ele ri e encara a mãe se apoiando nela enquanto continua jogando. Briela sorri ainda me encarando, mas desvia a atenção para o filho.
— Termina de comer o sorvete, Sol — pede apontando o potinho dele ainda cheio. — Vai comer, depois você continua — ela segura o jogo, Sol senta na cadeira e pega a colher voltando a comer.
°
— Pode ficar com ele, Henry? Vou pagar — Briela pede.
— Eu posso pagar — ofereço levantando, ela nega.
— Não se preocupe, só fica de olho nele — aponta, concordo e me sento na frente do Sol que está entretido com o joguinho.
— Quelo i no escorrega — fala e me olha apontando. Viro o rosto a procura da Briela, mas a vejo lá na frente no caixa de costas pra gente.
— Bom, acho que tudo bem — sussurro e me volto para o Sol. — Eu te levo — sorrio e levanto, deixo nossos casacos e o jogo dele sobre a mesa.
Seguro sua mão e entramos no playground, o lugar é pequeno, tem apenas alguns brinquedos espalhados, como escorregar, túnel infantil com piscina de bolinhas e um pula-pula. Além do Sol, tem mais duas crianças aqui, ambas estão no túnel e suas famílias lá fora.
— Nesse — Sol aponta e corre se soltando de mim, vou atrás e o ajudo a subir o escorregadorzinho de plástico.
— Ei, espera por mim — peço correndo pra frente com medo dele se machucar quando se joga começando a escorregar, mas Sol vai tranquilamente. Sorrio o olhando. — Você já sabe, né? — Ele sobe e escorrega mais umas três vezes antes de parar e olhar os outros brinquedos, então aponta o túnel de onde as duas criancinhas acabaram de sair. — Quer ir lá? — Pergunto me abaixando até ele, Sol me olha e concorda. — Então vamos — estendo a mão, ele segura e sorri.
Como o túnel tem uma pequena parede de escalada para subir, eu ajudo o Sol já que ele não consegue sozinho, depois vou o acompanhado por fora até que ele para no escorregador lá dentro e fica encarando a piscina de bolinhas.
— O que foi? Vem — chamo na frente da piscina.
— É muito gande — aponta.
— Não é não, pode vir que eu te pego — incentivo.
— Você ta fola — aponta, sorrio e olho para os pais das outras crianças, mas eles estão indo embora. Então tiro meus tênis e entro na piscina de bolinhas, sento na frente do escorregador.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Incondicional - Becky / Henry [5°história].
Roman d'amour5° história da segunda Geração da série Corrompidos. História da Becky contada junto com a história do Henry. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Todo o conteúdo desta obra é protegido pelas leis de direitos autorais e direitos conexos. É exp...