XII.

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— Quando você vem? — Pergunto abotoando minha calça e me viro para a Briela de calcinha e sutiã apoiada na porta da sacada

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— Quando você vem? — Pergunto abotoando minha calça e me viro para a Briela de calcinha e sutiã apoiada na porta da sacada.

Ela é muito linda, e desse jeito ainda, só de lingerie, contra a porta, deixando toda sua gostosura a mostra com a cidade no fundo, fica ainda mais irresistível. Briela é uma mulher bem baixinha e muito gostosa, cheia de curvas e de carne. Do jeitinho que eu adoro.

Me aproximo e a abraço por trás, beijo seu pescoço e respiro fundo seu cheiro levemente adocicado. Ela segura minhas mãos e se vira me olhando.

— Esse final de semana já estou arrumando minhas coisas. — Sorrio dando vários selinhos entre uma palavra e outra.

— Eu posso te ajudar se quiser, só não na sexta que vou precisar levar minha irmã ao médico — falo enrolando uma mecha do seu cabelo no meu dedo.

— Não precisa se preocupar, minha mãe vai vir e vai ficar alguns dias enquanto arrumo tudo — ela sorri e segura meu pulso olhando o horário no relógio. — Inclusive, já está na hora de ir. Ainda preciso terminar de avaliar uns contratos — resmunga se afastando, ela coloca seu vestido e o arruma no corpo, me olha e sorri. — Hoje eu nem te vi lá na empresa, aconteceu algo? — Pergunta arrumando seu cabelo, balanço a cabeça.

— Só o dia que foi cheio, estão organizando uma reunião pra quarta — bufo e estendo a mão que ela segura e me puxa me beijando. Aperto seu corpo gostoso contra o meu.

— Inferno — resmungo me afastando, Briela ri.

— Eu preciso mesmo ir — sussurra, balanço a cabeça concordando.

— Nos vemos amanhã? — Ela morde a boca.

— Não posso, tenho que arrumar minha mudança, ainda não terminei e não quero deixar tudo pra última hora, sabe?

— Claro. Também não quero que pense que sou de me apegar fácil, tá? — Digo sorrindo acariciando seu rosto. — Mas pra ser bem sincero, eu sou sim — ela ri balançando a cabeça e colocando meu cabelo atrás da orelha. — Se não achar cedo demais, eu quero te dizer uma coisa. — Briela concorda.

— Fique a vontade.

— Não quero só transar com você, Briela. Sei que foi nosso segundo encontro, mas... Não sei, sinto uma conexão com você. Quero que isso... que nós... aconteça. — Sorrio tirando seu cabelo da testa. — O sexo é uma maravilha, de verdade, não tenho do que reclamar, só agradecer. Mas isso pra mim não é o suficiente, não mais. Quero uma coisa concreta.

Ela morde seu lábio e desvia os olhos de mim.

— Não é cedo demais, Henry? Nem nos conhecemos direito.

— Eu sei, por isso mesmo. Eu quero um relacionamento sério, e quero que seja com você. Não vou ficar aqui mentindo que tá tudo bem ser só transas ocasionais, porque não está. Eu quero um relacionamento. Minha fase de só sexo passou faz muito tempo, mas eu nunca tinha encontrado uma mulher que despertasse essa vontade como está sendo desde que te vi.

Incondicional - Becky / Henry [5°história].Onde histórias criam vida. Descubra agora