XXI.

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Me jogo na minha cama e a Mal senta ao meu lado

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Me jogo na minha cama e a Mal senta ao meu lado.

— Hoje eu vou ver o Kenai — falo. — Qual melhor? — Aponto para os vestidos pendurados ao lado do meu espelho.

— O preto — responde indicando o que era meu preferido, tem um decote fenda na frente. Ele fica lindo em mim, sensual de uma forma discreta. — Afinal, o que tá rolando entre vocês? E o Troyer?

Eu a encaro.

— Estou saindo com eles, no começo achei que o Troyer só tava interessado em transar, coisa que ele é muito bom, diga-se de passagem — sorrio. — Mas não é só isso, sabe? Ele tá realmente interessado em mim — dou de ombros.

— E o Kenai?

— Com ele também é diferente, mas não tem nada a ver com o jeito que é com o Troyer.

— Vocês já transaram?

— Não, acredita? — Rio.

— Isso sim é novidade — ela se joga em mim me abraçando. — Mas isso não é injusto com ele? Com eles, aliás?

— Não, cada um sabe da existência do outro. — Dou de ombros. — Troyer sempre soube do Kenai, e o Kenai dele. Sabem que eu continuo saindo com os dois.

— Isso é estranho — ela sussurra.

— Mas ta sendo ótimo pra mim, então... — Sorrio.

°

Saímos do restaurante e Kenai segura minha mão entrelaçando nossos dedos enquanto esperamos pelo táxi.

— Acho que quase ninguém anda de táxi, achei que nem existiam mais aqui — comento com sinceridade, Kenai ri.

— Acho que sou antiquado então — balança os ombros, eu seguro seu rosto fazendo com que me encare.

— Acho que às vezes você é sim — sussurro e envolvo seu pescoço, o puxo pra mim e dou um selinho. Kenai envolve minha cintura e me puxa pra si me beijando de verdade, eu sorrio em meio ao beijo e me afasto o olhando. — Vamos para o meu apartamento? — Pergunto tocando a gola da sua camisa. — Meu irmão está dormindo na casa da namorada.

Kenai acaricia meu rosto e suspira.

— Acho melhor não, Becky — sussurra, eu bufo.

— Por quê? Estamos nisso há quase dois meses, Kai. Qual é? Vamos lá, vai ser gostosinho — insisto beijando sua mandíbula.

— Ta bom — sussurra, eu o olho surpresa.

— Sério? — Ele assente.

— Sim, vamos. — Me puxa até o táxi que acabara de parar.

Sorrio animada e assim que passo o endereço ao homem, me viro para o Kenai e o puxo para um beijo, mas ele me afasta apontando o motorista.

— Aqui não — sussurra, sorrio e reviro os olhos.

Incondicional - Becky / Henry [5°história].Onde histórias criam vida. Descubra agora