— Vovó — Sol fala no banco de trás, eu o olho e sorrio o vendo seguro na sua cadeirinha apontando para a janela, provavelmente reconhecendo Watford, cidade onde morava.
— É, meu amor. Nós estamos chegando na vovó — Brie fala sorrindo no banco do motorista.
— Vovó! — Ele comemora rindo me fazendo sorrir.
— Ele lembra de tudo, né? — Pergunto voltando a olhar pra frente, Brie me olha e assente.
— O Sol tem uma memória muito boa, é incrível — sorri.
Eu volto a observar a cidade, tudo é bem calmo, o trânsito é muito tranquilo, mas a cidade é uma gracinha, cheia de lugares verdes por ela. Árvores em todo lugar, até passamos por uma praça onde tem um lago no meio, Briela disse que tem até peixe e alguns patos.
Tento me distrair com a paisagem, mas o nervosismo é grande. Vou conhecer a mãe dela hoje, e estou uma pilha de nervos. Sábado passado nós fomos no casamento da Lou e combinamos de vir no próximo sábado, no caso hoje, pra cá. Briela já me falou bastante da sua mãe, até o Sol contou da "vovó", sobre como ela é divertida e da muita comida pra ele.
Briela estaciona na frente de uma casinha muito bonita, com um jardim repleto de flores na frente.
— É aqui — avisa me olhando, concordo e sorrio.
— Eu pareço muito nervoso? — Pergunto fazendo-a rir.
— Um pouquinho, mas minha mãe nem vai notar — se aproxima e me dá um beijo, eu sorrio.
Saímos do carro e ela pega o Sol, ele já está todo agitando apontando para a casa e chamando pela avó. Eu pego nossas mochilas e a Brie vai até o portão, toca a campainha e esperamos.
— Vovó! Henhy a vovó! — Ele fala segurando minha mão e apontando com um sorrisão no rosto. Eu me viro e vejo uma senhora caminhando até nós, ela sorri e abre a cerquinha ao redor da casa. É a Joice. Ela é uma sonhorinha baixinha e gordinha, o cabelo é alisado e está preso em um coque, os olhos são escuros e a pele negra. Joice é muito bonita e parece bem mais nova do que realmente é.
— Finalmente vocês chegaram! — Ela abraça a Briela que sorri, o Sol corre pra ela abraçando suas pernas, Joice o pega no colo sorrindo e o enche de beijos fazendo ele rir. Ela me olha e estende a mão. — Você deve ser o Henry, certo?
Me aproximo e concordo apertando sua mão.
— É um prazer te conhecer, senhora Lungile — sorrio, ela ri se virando para a Brie.
— Senhora Lungile — repete e balança a cabeça, Brie sorri. — Pode me chamar de Joice, querido. Agora somos família, certo?
Concordo.
— Claro, senho... Joice — me corrijo, ela assente e aponta.
— Vamos entrar, essas bolsas devem estar pesadas.
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Incondicional - Becky / Henry [5°história].
Romance5° história da segunda Geração da série Corrompidos. História da Becky contada junto com a história do Henry. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Todo o conteúdo desta obra é protegido pelas leis de direitos autorais e direitos conexos. É exp...