Vinte e sete

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Contém erros ortográficos.

   Acordo e sei que estou sozinha na cama, me sento e olho para os lados, Dariu não está por aqui. Me levanto e vou até o banheiro, me olho no espelho e vejo o trapo que estou, tiro  a roupa e entro no box tomando um banho  revigorante. Lavo meus cabelos e deixo a água levar toda a minha frustração, essa não sou eu, sou uma mulher forte e vou passar por cima disso tudo, a pessoa vai me pagar pelo oque fez. Saio do box e me seco, vou para o closet e pego uma roupa, um vestido tubinho preto abaixo dos joelhos, nos pés calso um salto também preto, penteio meus cabelos e os deixo secar ao natural, passo maquiagem, principalmente na área dos olhos para cobrir as olheiras, nos lábios passo um batom marrom. Pego minha bolsa e saio do quarto, desço as escadas, chegando no último degrau vejo a porta do escritório aberta. Eu ando até lá e olho pata dentro, Dariu está olhando para o computador. Pigarreio e ele me olha. 

- oi.

Digo.

- bom dia amor, como está?

- bem e você?

Ele se levanta e vem até mim, me dá um selinho.

- bem, vamos tomar café da manhã?

Ele não me espera responder, pega minha mão  e me guia para a sala de jantar, onde tem um belo café da manhã posto. Me sento e ele senta na cadeira ao meu lado 

- você quem fez?

- mais ou menos, tinha coisas feitas, só coloquei na mesa, mas o café fui eu que fiz sim.

Ele diz e coloca café em uma xícara me entregando. Eu bebo um gole.

- você quer pão ou torrada?

- não estou com fome.

Ele me encara, mas não diz nada. Coloca café para si mesmo e come algumas torradas, ficamos assim por um tempo. Ele não tocou no assunto de ontem, não disse nada sobre não contar oque está acontecendo a ele. Eu sei que tenho que fazer de iniciativa própria e ele também, por isso não diz nada. 

- a empresa foi desfalcada em oito bilhões de dólares. 

Falo olhando para a minha xícara que ainda está acima da metade. Ele não diz nada por um tempo, então olho para cima, ele está me encarando.

- diz alguma coisa.

- quem?

- não sei, mas vou descobrir.

- eu sinto muito. Oque pretende fazer?

- contratei um investigador, ele é  bom.

- quem é?

- Noah Reviera.

- ele é bom.

- conhece?

- sim, ele já fez  alguns trabalhos para mim. Tem ideia de quem possa ter feito isso?

- Não, nada.

- ele vai descobrir quem foi.

- eu conto com isso. Vou me encontrar  com ele hoje na empresa para falarmos.

- você quer  companhia?

- obrigada, mas eu preciso resolver isso por conta própria.

- está certo, estarei aqui esperando você chegar e me contar as novidades,  tenho uma teleconferência para fazer, mas vou trabalhar em casa mesmo.

-  Ah sim, bom, já que ficará em casa, posso usar seu carro? Eu ainda não fui pegar o meu.

- claro, a chave está na mesinha ao lado do elevador.

Ellas - CEO ( Livro 3 ) Série Ellas. (+16) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora