Trinta e dois

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Contém erros ortográficos.

   Uma semana, foi o suficiente para o julgamento, óbviamente foi comprovado seu crime e ele sera julgado, mas antes, eu preciso saber o por quê de ter feito isso comigo, o por quê esse ódio todo 

- você tem certeza Sofhia? Isso não é lugar para você.

- eu tenho. Eu preciso.

Então eu lhe dou um selinho e entro. Estou indo fazer uma visita a meu pai na prisão, ele ainda não foi para o prezidio, mas preciso saber de sua boca.

   Ando pelos corredores e paro em frente a porta, o policial abre a porta e eu entro, meu pai está sentado na cadeira atrás da meda; está algemado na mesa e assim que entro ele me encara, não concigo encarar seus olhos. Ando até a mesa e me sento. Respiro fundo.

- por quê? Só me responde isso.

- você me tirou tudo.

- do que está falando?

Ele ri.

- não me venha com essa, eu sei que você fez alguma coisa para me fazer falir, por sua culpa eu não tenho mais nada, eu disse que você ia se arrepender.

- eu não fiz nada, eu sequer pensava em você nesses anos todos.

- você contou para sua mãe.

Me acusa como se eu foce culpada.

- contei, contei para tenta abrir seus olhos, mas ao que parece não adiantou, ela é louca.

- ela sabe o lugar dela.

- o lugar dela é sendo espancada e estuprada?

- o lugar dela é com o marido dela, mas você não sabe oque é isso, é uma vadia.

- cale a sua boca.

- sai daqui vadia, volte para seu mundo de contos de fadas.

Me levanto e saio da sala, é inútil falar com uma pessoa como ele.

   Ando para fora da delegacia e encontro Dariu, assim que me vê vem em minha direção e me abraça.

- você está bem?

- sim.

- vem, vamos para casa 

   Nós fomos para casa e descansamos, em dois dias será o julgamento. Tentei falar com minha mãe, mas ela esta irredutível, não me perdoa, não quer me ver e nem falar comigo.

   Fico olhando para o teto e conceguir dormir, o dia do julgamento é amanhã.

- não consegue dormir?

Dariu me abraça pela cintura.

- não.

- oque está pensando?

Viro para ele ficando cara a cara.

- meu pai, ele disse que eu era a culpada por ele ter falido, parece que esse foi o motivo por ele ter feito isso, mas eu não fiz nada.

Dariu fica tenso, ele se afasta e se senta.

- tem algo que eu preciso te contar, ia contar assim que chegamos de Londres, mas então aconteceu tudo isso.

Me sento também e o encaro de frente.

- oque?

Ele respira fundo.

- fui eu, fui eu que fiz seu pai falir.

Arregalo meus olhos.

- oque?

Ellas - CEO ( Livro 3 ) Série Ellas. (+16) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora