Ellas - CEO ( Livro 3 ) Série Ellas. (+16) Completo

Quatro

Contem erros ortograficos.

  

   Ele não ligou. Faz duas semanas depois que Dariu saiu da minha casa e disse que iria me ligar, mas ele não ligou. Pensei comigo que ele se desintereçou e que não quer mais sair comigo, então eu decidi tocar minha vida. Voltei para a minha rotina de trabalho, acordar cedo e dormir tarde, conceguimos mais dois ótimos contratos e isso fez nossa empresa subir um por cento no ranking das melhores, me orgulho disso.

   Tiro meus oculos e coloco-os na mesa, estou lendo um contrato de vinte e cinco folhas e meus olhos ja estão ardendo. Me levanto e vou até a mesinha com o frigobar, pégo uma garrafa de água e volto a me sentar na minha mesa, abro a garrafa e bebo um gole, meus olhos paseião pela mesa e parão na foto em que estou com Alex na festa da empresa, ele está muito elegante usando um terno azul escuro, camisa branca e sapato preto, eu estou usando um vestido vermelho tomara que caia bem colado ao meu corpo. Me lembro que Alex ficou louco com esse vestido, ele me arrastou para essa mesma sala e me deitou nessa mesa, algo que acontecia com frequência. Foi uma noite memoravel, um mês depois ele morreu. Bebo mais alguns goles da minha água e volto a leitura.

   A primeira coisa que faço é me jogar no sofá e tirar os saltos, estou canssada, a ultima semana foi corrida. Hoje é uma sexta-feira chuvosa e não tem nada para fazer, então eu vou até o mini bar da minha sala de estar e encho um belo copo de Whisky, bebida que aprendi a gostar graças a Alex, no mundo dos negócios em que os homens predominam, uma mulher como eu deve se mostrar fórte, não que bebendo vá mostrar isso, mas eu gosto da bebida e me faz sentir igual a eles, no começo me sentia muito inferior a eles, Alex me disse que eu não podia penssar assim, porquê se eu pensso eles vêem e caem matando, ele disse para min achar algo que me fisece sentir igual, então eu escolhi o whisky.

   Me sento novamente no sofá e observo o silêncio, a casa escura, ouço os barulhos da chuva. Mais uma vêz em anos me sinto só, realmente sou uma pessoa só, meu marido morreu, minhas amigas tem suas familias, mal falo com meus pais e a vida de passar de cama em cama com homens acabou, não que eu não saia com alguém, afinal tenho desejos, mas não é como antes, que encontrava alguem legal na balada e ia para um motel, agóra mal saio e quando saio é para encontrar Paola ou Angel, então meus encontros casuais são com rapazes que eu ja sai algum dia e que querem repetir.

   Meu celular coméça a tocar na bolça, eu a pego do chão e a abro, quem está me ligando a essa hora? Ja se passão das onze da noite. Pego o aparelho e na tela pisca o nome de Dariu. Fico em duvida se atendo ou não, acabo cedendo e deslizando o dedo para aceitar.

- oi.

Falo.

- onde você está?

Pergunta sem me cumprimentar. 

- em casa, onde estaria?

Digo como se foce obvio. 

- estou indo prai.

- oque?

Pergunto confusa, mas ele ja tinha desligado. Fico olhando para o aparelho em minhas mãos, oque esse cara quer aqui? Olho para fora, o mundo parece que vai acabar em agua a qualquer momento. Me levanto, pego minha bolça e meu sapato e subo as escadas e vou para meu quarto, guardo-os em seus lugares e entro no meu banheiro, tomo uma banho rapido. Visto uma camiseta folgada azul e um shortinho preto de tecido, eu não durmo de camisola ou pijamas, gosto de dormir de camisa e shors, ou só de camisa e calcinha, é um costume, penteio meus cabelos e os prendo em um coque, estou pronta para dormir, zerada de maquiagem, perfume ou de acessorios.

   Deço para a sala e pego o copo que sujei e vou para a cozinha, o coloco na pia e abro a geladeira, hum, tem uma torta de limão. Pégo-a e coloco na mesa, pego um prato e corto colocando-a no prato, pego o garfo e me sento, corto um pedaço e coloco na boca. Solto um gemido, isso está maravilhoso. Como mais um pouco.