capitulo 81

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Babi- pode parar aqui mesmo, moço!

Ainda com os olhos vidrados no outro lado da rua vazia e deserta, falo. 

Sem nenhuma casa por perto ou algo do tipo, retiro do meu sutiã 25 reais e me apronto para sair do carro.

O senhor com os seus olhos castanhos escuros me encara por segundos e para logo a frente.

Uber- tem certeza, moça? Aqui não tem...

Babi- Eu tenho!

O corto antes mesmo que dissesse mais algo. Entrego o dinheiro em tuas mão, abro a porta do carro e saio.

Espero o carro sair e arrumo o meu vestido. Assim que percebo esta só naquela rua, olho para os dois lados e sigo em frente.

(...)

O sol estava de matar e ainda faltava cinco quarteirão para chegar ao meu destino.

Babi- mais que inferno, Diego! Por que você tem que fazer as suas merdas tão longe!?

Resmungo sentindo a minha garganta seca e gritando por água.

Meus passos ficam um pouco mais lento ao escutar um motor de moto, que parece não estar tão longe assim.

Rapidamente olho pra trás vendo uma moto preta, ela acelera ao meu vê e vem na minha direção. Fico estática por cerca de alguns segundos, até começar a entende o que estava acontecendo.

DROGA. DROGA E DROGA!

Sem pensar começo a correr que nem uma louca. Saio da pista indo para o outro lado da rua.

Eu estava morrendo de vontade de virar o meu rosto e ver quem era o, desgraçado que estava me perseguindo, mas com certeza é um ladrão.

Ja estou ficando cansada e perdendo o fôlego. E o pior é que o homen tem tudo para acerelar aquela moto e me abordar, mas não! Parece que quanto mais eu corro ele desacelera ficando logo atrás, mas se começo a ficar devegar ele acelera aquela bagaça e me faz correr.

Meus pés tropeça um no outro e pisa em falso. Como uma fruta podre caio no chão ralando o meu joelho, fico tonta, mas logo me recupero ficando em pé ao vê a moto sendo jogada para o outro lado e um homen se aproximar de mim.

??- Você esta bem?

Essa voz...eu a conheço! Em um reflexo coloco as mãos a minha frente o fazendo parar. Sinto a ardência do meu joelho e acabo fazendo careta.

Babi- Fica longe, desgraçado!

Cuspindo as palavras o faço ir pra trás. Ele não parece ser nenhum ladrão...

??- Você deveria ter visto! E a sua cara!? e você correndo!?

Suas risadas tomam conta da rua vazia e a duvida que eu tinha sobre a sua voz se esclarece.

Babi- Henrique...

Ele tira o capacete e ainda com o rosto vermelho o mesmo rir.

Henrique- Eu tive que fazer isso...

Não o deixo terminar de falar e lhe acerto um murro no rosto, mas acho que doeu mais em mim do que nele.

Babi- Seu idiota! Você esta louco!? Olha, o que você fez!

Aponto para o meu joelho. Ele leva as suas mãos até o seu maxiliar e o massagea com um sorriso ainda nos labios.

Henrique- Que mão pesada você tem! ja pensou em trabalhar com mão de obra?

Rindo e sem dá atenção para mim ele vai atras da sua moto.

Babi- Você tem que ir embora! Como conseguiu me seguir?

Herique- Rastriei o seu celular. E eu não vou deixar você ir falar sozinha com o Diego!

Babi- Henrique! Eu estou falando serio. Você não entende! Você não conhece o Diego!

Caminho até onde ele se encontra, parado e encostado na sua moto que o mesmo teria acabado de levantar. Os seus olhos pareciam perdidos, mas assim que paro na sua frente percebo as suas pupilas se dilatarem e um pequeno brilho escondido aparece.

Henrique- Bárbara, Estou falando sério também!_ Ele diz decidido._Eu vou com, você! Você não me conhece o bastante para saber o quanto teimoso posso ser, então não adianta!

Um medo me toma, mas não posso falar mais nada o tom de sua voz ja é o bastante para eu perceber que ele não mudaria de idéia.

Babi- Ok!_ Desisto._ Você venceu, Henrique!

Um sorriso torto aparece no canto de sua boca.

Henrique- Beleza, sobe ai!

Assim que ele senta, sento logo em seguida. Os meus braços quase rodearam a sua cintura, mas seguro o ferro embaixo do banco. Ele parece notar e rir.

O unico capacete que ele havia trazido ele me entrega apos, ter quase colocado na sua cabeça.

Babi- não! pode usar.

Recuso empurrando a sua mão para frente.

Henrique- Você não parece esta muito segura e ainda mais segurando esses ferros! E aqui não tem cinto..._ Ele diz sério mas, ainda rindo da minha situação.

É ele tem razão...quer dizer! Ele tem so um pouco de razão.

Babi- É so você não acelerar...

Henrique- Não confie em mim! Quer dizer, você nunca confiou.

Sem escolhas pego o capacete da sua mão, assim que coloco ele da partida. E lá vamos nós.

Continuando...

Do Ódio Para O Amor [✅] PASSANDO POR REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora