capitulo 70

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Nicolas- Bárbara! Você está bem!?_ Ele diz parecendo estar preocupado.

Aos poucos sou colocada de pé, saindo dos seus braços e ficando longe do seu perfume. Sinto a sua mão passar pelo meu rosto o acariciando, abro os olhos aos poucos encontrandos os seus negros. Me perco nos seus olhos mas, logo volto a realidade tendo o meu braço puxado com brutalidade e ficando ao seu lado.

Bárbara- Nicolas!_ O repreendo com raiva.

Puxo meu braço da sua mão e vejo Henrique se virar e sumir na multidão dos alunos. Sou surpreendida com o seu abraço forte, fico sem ar e com os braços presos.

Nicolas- Mais que merda!

Ele me solta deixando as suas mãos em meus ombros. Seus lábios se movimentam rapidamente, como se estivesse a falar algo, mas não escuto por não prestar atenção em nada.

Bárbara- Ta!_ Concordo com o que ele dizia mesmo sem saber o que ele fala, balanço a cabeça._ Tudo bem! Eu...eu tenho quer ir!_ Digo nervosa, mas consigo fugir do seu olhar e seguir ela.

Tcheucy- O que você quer!?

Fecho a porta atrás de mim ficando apenas nos duas no dormitório.

Bárbara- Quero respostas!_ Digo convicta.

Tcheucy- Do que está falando?

Ela parece mesmo não saber do que estou falando mas, fingida é assim mesmo, Não é!?

Ando cautelosamente até ela e paro deixando uma distância mínima entre nos.

Bárbara- De quem é esse filho que está esperando?

Os seus olhos inchados me encaram espantados mas, não surpreendidos.

De costas para mim ela passa a mão sobre a sua barriga, fazendo movimentos carinhosos

Pela primeira vez vejo o seu afeto por alguém ou pelo ser que ainda vai vim ao mundo. Ela parece se importar e amar o pequeno ser que habita no seu ventre.

Um sorriso surge em meus lábios ao vê que a minha irmã não se importa somente com ela mesma e que agora com essa criança possa mudar.

Tcheucy- Você já sabe a resposta!

Ainda de Costas para mim ela caminha até a sua cama.

Bárbara- Está de quantos meses?

Um pouco sem jeito pergunto vendo à sentar na cama com um sorriso de canto, enquanto admira a sua barriga pequena, mas já ficando a mostra.

Tcheucy- Quantos mês você ficou fora?

Bárbara- Hum..._ Faço alguns cálculos e chego ao resultado.- Três!?

Tcheucy- Até que você não é tão burra assim...

Cerro os olhos ao ouvir aquilo.

Bárbara- É, e parece que você ama alguém, além de si mesma!

Constrangida ela se levanta da cama passando as duas mãos na cintura.

Tcheucy- Vamos logo com isso!_ Ela corta qualquer assunto que poderia surgir._ diga o que quer comigo e caia fora daqui!_ Ela diz fria.

Os meus cabelos se balançam com forme a minha cabeça se movimenta negativamente. Reviro os olhos e suspiro cansada. Ando em direção a porta e sento no chão. Encosto as minhas costas na madeira branca.

Bárbara- Por que você é assim!?_ Pergunto cansada.

As suas sobrancelhas se juntam e com um olhar estranho, confuso ela se aproxima e senta a minha frente.

tcheucy- O que?_ ela rir jogando os seus cabelos loiros para trás dos seus ombros._ está usando drogas, garota!?

Melhor não! Não vai valer apena revirar todo o passado por respostas e que eu penso que não vou precisar. até porque o cristian não iria gostar disso.

Limpo a minha bunda assim que me levanto do chão rindo.

Bárbara- Nada. Estou falando de absolutamente nada, Tcheucy. E acho que estou a ficar maluca! Sabe como é, né..._Do uma risada falsa e amarro os meus cabelos em um coque._ Cuide do meu sobrinho "maninha"!_ Digo ironizando a última parte e ela faz cara feia.

Abro a porta e saio do quarto a deixando com um interrogativo na testa. Consigo ouvir gritarias, conversas, risadas e muita comemoração assim que chego quase no refeitório.

Fellipe- BÁRBARA!_ Ele grita o meu nome ao me vê se aproximar.

Encontro a roda dos meus amigos pulando e comemorando ainda em cima do palco improvisado e que agora tem alguns alunos que consigaram subir.

Percebo que as funcionárias do internato estão espalhadas por todo o canto sem entender muita coisa, mas olhando para a professora Jheny, que está sendo chacota por um grupo de garotas.

Bárbara- Conseguimos!_ Falo contente e orgulhosa.

Corro em suas direção dando um pulo e assim subindo no palco. Quase caio, mas tudo certo. A felicidade que estou sentindo agora ninguém e nenhuma queda supera.

Na mesma sintonia que a minha ela vem correndo na minha direção chegando perto o suficiente me jogo nos seus braços. Minhas pernas rodeia a cintura da minha amiga que são seguradas por suas mãos, o meu cabelo vai todo para frente pelo impacto e assim rodeio os meus braços no seu pescoço.

Raysa- Mano! eu te amo pra porra, caralho!_ Ela diz em um tom alto, enquanto me rodava.

Nos duas gargalhamos sem parar até cairmos no chão juntas e logo depois sendo esmagadas pelo pessoal.

Continuando...

Do Ódio Para O Amor [✅] PASSANDO POR REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora