capítulo 89

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Henrique- Mas que droga, Bárbara!

Ele esbraveja sentindo o seu outro braço doer. Me afasto do seu corpo.

Babi- Bem feito! E na proxima vai ser pior._ procuro alguma coisa que possa exiber o horário nesse momento._ aqui não tem relógio, não?

Henrique- para isso tenho um celular!

A suas mãos desliza sobre a sua bermuda até sumir no bolso.

Babi- O que esta fazendo?

Ele mira o seu celular na minha direção e como se fosse tira foto ele deita o aparelho o segurado com os dedos.

Henrique- Desbloqueado o meu celular. São duas horas e vinte e cinco minuto.

Finjo acreditar na sua primeira resposta e o vejo guardar o celular no bolso.

Babi- Bora embora. Preciso tomar um banho.

Ele faz careta.

Henrique- Negativo. Eu vou tirar um cochilo antes.

Baby- Você dorme na sua casa. Bora logo, Henrique.

Abro a porta.

Henrique- Não. A minha mãe vai me encher de perguntas por causa do braço.

Reviro os olhos bufando.

Babi- Eu respondo por você.

Ele levanta ainda negando com a cabeça.

Henrique- Mano, você é muito chata!

Mostro a minha lingua para ele e o mesmo passa por mim emburrado. Caminhamos até a sala e quando iamos abrir a porta do apartamento ele para, bato de frente com o seu corpo.

Babi- Ai!_ Empurro as suas costas._ Ta ficando idiota? Por que parou?

Henrique- Como a gente vai? Estou sem grana aqui.

Olho pra ele entediada e mostro a chave da moto. Finalmente abro a porta e saio. Caminho até o elevador sendo seguida por ele.

Babi- Ah...estou morta...

Sussurro para mim mesma, tombando a minha cabeça pra tras.

Henrique- De quem é a moto?

Fecho os meus olhos com força e puxo todo o ar que consigo.

Babi- É do Diego mas, acho que ele deixou pra mim.

O respondo ainda de olhos fechados.

Henrique- Hum.

Passa alguns minutinho e o elevador se abre. A gente passa pela recepção e o jovem ruivo acena na minha direção.

Babi- Muito obrigada, Isaac.

O agradeço novamente e ele esboça um sorriso singelo. Henrique, me olha sem entender assim que saimos do hotel.

Henrique- O conhece de onde?

Babi- De hoje e do hotel.

Pego o capacete e entrego na sua mão.

Henrique- Nada disso, cai fora. Você, não vai dirigir.

Babi- E nem, você!

Henrique- Eu não vou em uma moto com uma maluca como, você!

Babi- Imagine eu, com um cara que esta so com a metade do corpo. Como diz o Jimin, caroço de manga!

Sorrio convencida ao vê-lo segurar o capacete com mais firmeza e colocar na cabeça.

Henrique- Primeira e última vez!

Do algumas palmadas no seu ombro.

Babi- Bom, garoto! merece um biscoito.

Brinco montando na moto. Sinto a sua mão passar pela minha cintura, mas ele retira rapidamente e passa a segurar a barra de ferro.

Henrique- Nada de acelerar, Bárbara.

Babi- Parece que nunca correu na vida, medroso.

Henrique- Quem corre é o Jimin...

Não o deixo termina de falar e ligo a moto dando partida. Deixo a moto em modo neutro por alguns segundos, mas logo mudo de ideia e assim que passamos pelo quebra mola, acelero a moto.

Gargalho ao sentir o seu braço apertar a minha cintura com força.

Babi- Assim vou ficar sem ar!

Falo um pouco alto por causa do barulho que o motor da moto está fazendo.

Henrique- Se você não desacelerar essa porra agora, morre sem ar!

Desacelero e sinto o meu oxigénio voltar novamente.

Babi- Idiota!

Henrique- Maluca!

Giro a chave e desligo a moto

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Giro a chave e desligo a moto.

Babi- Pronto, chegamos!

Ele sai da moto e me espera descer.

Henrique- Bora a minha mãe está nós  olhando pela janela...

De costas para a casa a nossa frente ele tenta disfarça com um sorriso forçado.

Desço da moto e pego a chave. Estico o meu pescoço e vejo o olhar de curiosidade nos esperando na porta.

Babi- Claro...

Como se tivessem conectados em alguma coisa, os nossos dedos se entrelaçam e se encaixam perfeitamente um no outro. Sinto uma corrente elétrica percorrer o meu corpo e pela primeira vez sorri ao sentir ela novamente.

Henrique- Espero que você tenha uma bela desculpa para dar a, Dona Sophia.

Ele sussurra no meu ouvido mas, para disfarçar ele levanta o rosto depositando um beijo molhado na minha bochecha. Apenas concordo balançando a cabeça.

CONTINUANDO...

Do Ódio Para O Amor [✅] PASSANDO POR REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora