capítulo 99

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Babi- Verdade! Nós somos uma equipe, um grupo, agora. Temos que está unidos e não procurando motivos para brigar!

Falo ganhando a atenção de todos. A maioria parece ter concordado comigo, enquanto as três apenas abaixa a cabeça.

Carol- Ela tem razão. Se vocês três tem algum assunto para resolver, que resolvam quando nos saímos daqui!

Anny- É so falar para essas duas roseiras não dirigir a palavra, para a minha pessoa.

E começa a discussão novamente.

Levanto e saio do quarto sem que eles percebam. Sem saber para onde ir, vou para fora da casa, encontro um banco e sento-me.

Tombo a minha cabeça pra trás, suspiro e fecho os olhos cansada.

Babi- E agora, o que faço?_ Sussurro e vagamente o seu nome surge nos meus pensamentos._Henrique..._ mordo o meu labio inferior, ficando nervosa so de pensar nele ou em nós dois._ Sera que eu falo para ele tudo que estou sentindo?E se ele reagir de uma forma errada?_ penso negativamente._ Mas o que eu digo a ele?_ suspiro novamente frustada._  Talvez se eu chegar apenas dizendo, olha, Henrique acho que estou me apaixonando por, você._ Levanto do banco e começo a andar de um lado para o outro._ Não...assim ele vai achar que eu estou brincando. Henrique eu te amo?_ bufo, reviro os olhos e sento no banco novamente._ Mais que droga!

??- Ah, você estava indo bem...

A sua voz rouca faz com que as minhas mãos soam frias, meu coração falta saltar pela boca e uma vergonha alheia me toma.

Sinto a sua respiração quente se misturar com a minha e eu não me atrevo a abrir os olhos.

Babi- Henrique?

Digo temendo ser ele.

Henrique- Não. O amor de sua vida.

Ele diz se divertindo com a situação. Uma de suas mãos acaricia a minha bochecha e o meu rosto se esquenta por completo.

Vagarosamente abro os olhos encontrando o seu rosto colado ao meu. Seus olhos me encaram com um brilho de prazer, satisfação e diversão.

Babi- A quanto tempo estava aqui!?

Pergunto nervosa.

Henrique- Faz um tempinho..._ Ele fecha os olhos e finge pensar em algo mas, logo volta a me encarar com um sorriso travesso._ Ja faz tempo que você saiu da casa?

Babi- Você estava me vigiando des da hora que eu sai da casa!?

Falo alterada e o empurrando, ele cai no chão, observo o seu rosto se contorcer em uma careta.

Henrique- É assim que você me ama?

Desvio o meu olhar do seu.

Babi- Você nem sabe se o que eu estava dizendo era para, você!

Henrique- E para quem mais seria, Bárbara?

Olho para ele rapidamente assim que escuto o meu nome soar em seus lábios.

Babi- Saiba que tem um Henrique, no meu grupo, ta!?

Ele balança a cabeça negativamente e rir.

Henrique- Qual é o seu medo?

Franzo os cenhos sem entender a sua pergunta.

Babi- Medo?

Henrique- É medo, Babi. Por que você foge tanto do que sente por, mim?

Os batimentos do meu coração fica mais acelerado do que antes e parece que vou ter um ataque cardíaco. O meu corpo congela, fico estática.

Babi- Henrique...

Henrique- Tem medo de que eu não sinta o mesmo?_ ele me interrompe.

Eu não estou entendendo mais nada, o meu corpo está passando por um misto de emoções, que não posso controlar. Os meus olhos começam a lacrimeja e um nó se forma na minha garganta.

Babi- Nos dois somos totalmente diferente um do outro...

Henrique- Eu posso aprender a viver no teu mundo, do seu jeito. Nos dois podemos construí algo so nosso...

Ele se levanta e estica o seu braço ate chegar no meu queixo o acariciando.

Não consigo impedir as lagrimas que começa a escorrer pelo meu rosto, um sorriso se forma na minha boca e a minha alma parece gritar de felicidade ao escutar as sua palavras. Mas eu ainda sentia medo, muito medo de tudo isso for mentira.

Babi- Pare com isso agora, Henrique. Uma vez ja brincaram com os meus sentimentos e não quero que isso aconteça novamente!

Levanto do banco cortando os nossos olhares, caminho até a porta da casa.

Henrique- Bárbara!_ paro sentindo uma dor no peito._ O que você quer que eu faça?_ Me viro encontrando os seus olhos cheios de água, vê ele assim doi e começo a acreditar no que ele diz._ Faço qualquer coisa para você acredita que eu estou te amando! Sei que des do início você me conheceu como um garoto, irresponsável, cretino, chato, arrogante, mulherengo_ ele diz a ultima parte rindo._ Mas enfim, o que isto importa agora? Des da ultima vez que você sumiu eu vi o meu mundo de cabeça para baixo e pode ter certeza foi muito estranho. Eu não sabia o que estava acontecendo até as pessoas dizer que talvez eu estaria me apaixonando. E eu pensei que talvez o povo esteja ficando mais loucas que, eu. E...

Não o deixo terminar de falar e gargalho escandalosamente. Ele me olha incrédulo, sem entender, o mesmo parece ter ficado com raiva e passa por mim.

Coloco a minha mão na boca abafando a crise de risos.

Babi- Henrique..._ Puxo o maximo de ar que eu pude tentando me recompor novamente._ Não vai...desculpa!

Henrique- Você é louca, garota!

Escuto a sua voz atrás de mim.

Babi- Repete o que você tinha dito antes disso.

Falo limpando o meu rosto. Sinto o seu corpo atrás do meu.

Henrique- Que você sumiu?

Babi- Não...

Henrique- Irresponsável e...

Babi- Não. Você disse que me ama, Henrique._ O interrompo novamente rindo.

Henrique- Eu disse isso?

Ele fala divertido, me viro encontrando os seus olhos negros sobre mim.

Babi- Disse...

Entrelaço os meus dedos sentindo a onda de ansiedade me dominar.

Henrique- Eu...

Uma voz grossa e profunda chama a nossa atenção. Congelo assim que o encontro parado na porta nos encarando.

Derick- Muito bonito, Senhorita Bárbara!

Ele diz bravo. Henrique passa a ficar do meu lado.

Babi- Derick...

Derick- Tem dois segundos para entrar e se juntar connosco na mesa!_ Concordo com a cabeça e de cabeça baixa entro na casa o deixando so com Henrique.

Caminho até a sala de jantar encontrando varias mesas e em cada uma um grupo diferente. Ou seja ninguém se mistura. Vou até o final da sala onde esta a mesa do meu grupo. Sento ao lado do Pedro e Gabriel, ficando de frente com a Lisa e Brenda.

Em poucos minutos o Derick se junta a nós, tento o maximo possível não olha-lo.

Thiago- Agora podemos comer?

Ele diz me encarando feio, dou de ombros e sorrio.

(...)

Marina- Boa noite pessoal!

Ela diz se arrumando na cama.

Babi- Boa noite, Marina!

Me viro para o outro lado e abraço um dos travisseiros que ficou de sobra na minha cama.

Tento pegar no sono mas, não consigo só sei pensar no que aconteceu hoje.

As vezes me pego rindo, outras imaginando bobagens e assim foi a minha noite.

CONTINUANDO...

Do Ódio Para O Amor [✅] PASSANDO POR REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora