Uma Chance Ao Amor- Ash & Serena - Give A Love Try

Capítulo 1

Ash

Eu havia voltado para Pallet, precisava de algum tempo em casa, rever minha mãe, o professor carvalho e todos os meus amigos. Eu já estava com 15 anos e estava mais forte, mais maduro e cada vez mais perto de me tornar um mestre pokémon. Dessa vez eu não tinha voltado com o intuito de ir para uma nova região logo em seguida, eu tinha voltado para descansar, passar um tempo por aqui, quem sabe eu não ficasse por aqui e fizesse algumas pesquisas com o professor Carvalho, ou eu visitasse algumas das regiões em que eu já tinha ido, seria bom ver meus amigos, saber como eles estavam, o que tinham feito de suas vidas.

Eu tinha quinze anos e já tinha vivido mais aventuras que a maioria dos jovens que eu conheço, já tinha encarado o perigo diversas vezes, já tinha me arriscado, já tinha ganhado, já tinha perdido, mas em todos esses anos eu nunca tinha sossegado, nunca tinha tirado um tempo por menor que fosse para relaxar, sempre havia alguém correndo perigo, sempre precisavam da minha ajuda e eu sempre estive lá, disposto a ajudar.

Mas posso dizer que valeu a pena cada lugar que eu visitei, cada amigo novo que eu fiz, e olha que eram dezenas deles, apesar que eu tinha pouco contato com todos eles, pois eu sempre fazia questão de me entregar totalmente ao novo lugar onde eu estava, tentando não me apegar as pessoas, para não fugir do meu real objetivo, mas é claro que eu me lembrava de cada um deles, Misty, Brokie, May, Isis, Bianca, Clement, Bonnie, tantos outros e me lembrava dela também, da Serena. Além dos meus

Eu tinha visto na TV que o posto de Rainha de Hoenn estava vago e que haveria uma competição para saber quem seria a nova rainha, eu estava preocupado com a Serena, não sabia o que tinha acontecido, qual a razão tinha feito ela desistir do maior sonho da vida dela. Eu só pedia para que ela estivesse bem.

- Ash, preciso que você Compre essas coisas aqui para mim. - minha mãe fala me dando um papel com algumas coisas anotadas. Cara isso levaria boa parte da minha manhã. E eu queria ir até o laboratório do professor Carvalho para ajudar na pesquisa sobre as mudanças do tempo e o comportamento dos pokémons.
- Ah, Ash - ela fala voltando- tome cuidado, alguns pokémons selvagens estão atacando as pessoas, soube de três casos nos últimos dias, e uma garota foi atacada ontem.
- Não se preocupe comigo mãe, eu sei me cuidar! - eu digo com toda a convicção que há dentro de mim!
- Sério! Já lavou as orelhas? Trocou a roupa de baixo? Já tomou café da manhã? Já arrumou essa bagunça que está aqui no seu quarto? - ela fala contando nos dedos.
- ta bom, ta bom! Eu já entendi, vou fazer essas coisas e vou providenciar os itens da sua lista.
- Arrume esse quarto! Está uma bagunça. - ela falou enquanto saía.

Enquanto arrumava as coisas achei a foto que eu Serena, Clement e Bonnie tiramos enquanto estávamos em Kalos. Essa era a segunda vez que eu pensava nele em poucos minutos. Guardei a fotografia, era uma boa recordação.

Minha mãe continuava igual, me tratava como se eu tivesse dez anos de idade, as vezes eu pensava que isso se devia ao fato de eu passar muito tempo fora, então ela não tinha noção de que eu havia me tornado um rapaz e não era mais aquele menino que havia ganhado o mundo para ser um mestre pokémon.

- Está pronto, amigão? - perguntei ao melhor amigo de todos.
- pikachu!

Fomos providenciar as coisas que minha mãe havia pedido, haviam poucas pessoas nas ruas, todos estavam assustados com os ataques dos pokémons selvagens. Isso seria um assunto que com certeza eu iria conversar com o professor Carvalho.

Assim que voltei fui até o laboratório do professor para perguntar mais sobre os ataques.

- Bem não sabemos ainda o que está deixando algumas espécies de pokémons tão ferozes assim, mas temo que possa haver uma pessoa motivando os ataques.

- E as pessoas que foram atacadas?
- todas estão bem, você poderia me fazer um favor Ash? - ele pergunta, eu confirmo com a cabeça. - quero que procure as pessoas atacadas e saiba mais informações.
- Certo, professor!
-Aqui estão os endereços. Eu vou avisar a policial Jenny que alerte nas cidades vizinhas para todos que estiverem querendo vir a Pallet que tenham muito cuidado e evitem o máximo possível a região da floresta.

Pelas informações que o professor havia me passado duas pessoas eram dessa região, a terceira era de fora, provavelmente não tinha ouvido falar dos ataques, decidi procurar primeiro as pessoas locais e saberem delas como elas tinham sido atacadas.

A primeira pessoa que encontrei me disse que estava indo até o rio quando os pokemons apareceram e do nada começaram a atacá-lo, no bando tinham beedrills, pigeys, e alguns spearows, ele disse que entrou no rio e assim conseguiu despistá-los, mas que mesmo assim ele e seu psiduck haviam sido bastante feridos.

A segunda pessoa que eu procurei era um garoto que disse que estava andando de bicicleta perto da floresta de Pallet quando ouviu um barulho e logo viu os enxames de beedrills e butterfree se aproximando, que ele pedalou o mais rápido que pode e que só levou algumas ferroadas, ele relatou que não lembra de ter feito nada que pudesse irritar os pokemons, que elas simplesmente o atacaram.
- foi horrível garoto, sempre andei por essa região, nunca sofri nenhum ataque, mas agora já são três casos. Temo que logo ninguém mais poderá passar pela floresta. - ele disse.

Já tinham sido duas pessoas e nenhuma soube me explicar o que poderia ter motivado os pokémons a atacarem.

Só me faltava a terceira pessoa, fui até o endereço indicado, ela estava no hospital pokémon. Essa com certeza devia ser visitante, os visitantes sempre escolhem passar pela floresta, por ser o caminho mais rápido para chegar e sair de Pallet.

Procurei informações com a enfermeira Joy, ela me disse onde iria encontrar a garota.

- A garota apesar de muito assustada teve ferimentos leves, mas a suas Braixen e Kirllia haviam se machucado bastante.
- Braixen?! - falei surpreso.
- Sim, um pokémon raposa! Ele é um dos pokémons inciais da região de Kalos- ela comentou enquando andávamos pelo corredor estreito.

Eu sabia o que era uma Braixen, sabia o quanto ela podia ser forte e ao mesmo tempo graciosa, só estava surpreso de ter uma aqui em Kanto, já que é um pokémon da região de Kalos.

Não pude deixar de me lembrar de Serena. Ela se sua Braixen me acompanharam durante minha jornada em Kalos.

- É aqui! - disse a enfermeira abrindo a porta.