Uma Chance Ao Amor- Ash & Serena - Give A Love Try

Capítulo 7

Ash

O dia havia começado maravilhoso. Eu tinha um encontro com a Serena, odiá estava ensolarado e quente, perfeito para um piquenique.

Eu havia pensado em levar a Serena até a região da floresta onde era calmo e com uma excelente vista da floresta.

E lá estávamos nós dois, deitados lado a lado olhando o céu, quando ouvimos um barulho vindo da região da floresta e em seguida um grito. Aquele clichê típico das cenas de romance, onde o casal é interrompido por alguma coisa ou alguém.

- Serena, parece ter alguém em perigo. - eu disse me colocando de pé.
- Pessoal voltem! - Serena diz chamando os seus pokémons. - Vamos Ash! Precisamos ser rápidos.
- Certo! Charizard vai - falei jogando a pokébola e Charizard saiu de lá gigante. - Charizard quero que você voe na direção da floresta e encontre a pessoa em perigo, estaremos logo atrás de você.

Ele voou em direção a floresta e logo fomos eu e Serena atrás dele. Ao chegarmos na entrada floresta percebi que ela parou. Olhei e vi em seu rosto uma expressão de medo que nunca tinha visto antes. Serena estava apavorada. Dei um passo até onde ela estava e peguei sua mão.

- Não se preocupe, eu não vou deixar nada de mal te acontecer! Apenas fique perto de mim, eu prometo proteger você.

E saímos de mãos dadas floresta a dentro, logo estávamos mais perto do barulho, vi Charizard que voava sobre nossas cabeças. Continuamos correndo e o barulho aumentava. Até que pudemos ver duas pessoas e três pokémons, um Primeape e um Butterfree, sendo atacadas por dezenas de pokémons selvagens que pareciam fora de si.

- Charizard use o lança-chamas, para espantar os pokémons! - gritei.

O ataque foi bom mas não foi o suficiente para espantar todas as beedrills e alguns dos gloons, mas haviam muitos Pigeys, e alguns Gloons que não tinham sido atingidos.

- Cuidado é pó do sono! - gritou a mulher. - Butterfree bata as asas para mandar o pó do sono de volta!
- Charizard faça o mesmo também! - gritei

Aos poucos os pigeys foram ficando tontos. Essa era a nossa chance.

- Eu acho que posso ajudar. Braixen Lança-chamas. - a Serena gritou ao meu lado lançando sua Braixen, ela parecia mais corajosa que nunca.
- Mais uma vez Charizard lança-chamas. Pikachu, está pronto amigão? Choque do trovão!

Com muito trabalho eu e Serena conseguimos expulsar os pokémons. Então fomos até as pessoas que estavam sendo atacadas.

- Vocês estão bem? - Serena perguntou.
- Estamos, graças a vocês. - ajudamos eles a levantarem, eles pareciam bem, só alguns arranhões -  Eu me chamo Kimi e esse aqui é o Tom.
- Eu sou Ash.
- E eu sou a Serena.
- Ash e Serena muito obrigada por terem nos ajudado, nós estaríamos em apuros se vocês não tivessem aparecido. - Tom disse, a sua voz tinha um tom de profunda gratidão.
- Vocês não são daqui certo? - eu perguntei.
- Não sou da Região de Jotô. Nós viemos até aqui para investigarmos os ataques dos pokémons. - Kimi disse.
- E quem diríamos que seriamos atacados pelo objeto de nosso estudo. - Tom falou com um sorriso sem graça.
- Ash, acho que devemos sair daqui, antes que eles voltem. - Serena falou.
- Precisamos de um centro pokémon. Nossos pokemons estão machucados. - Tom disse.
- OK! Vamos levar vocês até lá. - eu disse.

Saímos da floresta em direção a cidade. Deixamos Kimi e Tom lá para cuidarem de seus pokémons. Tinha uma pessoa que iria querer conhecer os dois. Eu precisava avisá-lo.

- Serena, eu preciso contar ao professor Carvalho o ataque que nós presenciamos. - eu falei, eu precisava resolver esse mistério, a cidade de Pallet estava se tornando um lugar perigoso.
- Tudo bem Ash!

Eu saí o mais rápido que pude para contar ao professor Carvalho o que eu tinha presenciado. Eu não conseguia controlar, o perigo me atraía como um imã e eu sentia que eu precisava agir, juntar forças e ir até o fim para solucionar de uma vez por todas esses ataques. Uma nova aventura estava se desenhado na minha vida, e eu que havia pensado que esse tempo em casa seria apenas de calmaria e de descanso.

Mas o mistério podia vir a toda na minha direção, eu iria embarcar nele.

O professor Carvalho ficou muito interessado com a nova informação que eu tinha trazido e logo ele pediu para que eu o levasse até Kimi e Tom.
- Ash, acho que com a ajuda deles poderemos finalmente por um fim a esses ataques. - ele disse.

Então ficou decidido. O professor Carvalho iria contar com a ajuda Kimi e Tom. Eles contaram com detalhes o que tinham presenciado. Contaram como os pokémons os atacaram sem eles terem feito nada. Contaram do mesmo apito que Serena havia me falado e ainda acrescentaram que os pokemons pareciam estar sendo controlados, por algum tipo de força.

- como assim? - o professor Carvalho pergunta.
- Eu estudo os pokémons há anos e posso garantir que nem beedrills, nem gloons, nem pigeys não agem daquela maneira. Eles são pokémons dóceis, não atacam a menos que se sintam ameaçados. - Kimi disse.
- Não é da natureza desses espécies de pokémons atacarem a menos que se sintam ameaçadoe. - Tom completou.
- Entendo, em todos esses anos como professor e pesquisador pokémons, foram raros os casos de ataques que eu presenciei. - o professor Carvalho disse se levantando. - eu espero vocês amanhã no meu laboratório para começarmos a resolver o por que dessa mudança no comportamento deles. - ele completou.

Eles apertaram as mãos e fomos embora.

Serena

Eu estava imensamente chateada com o Ash, ele nem pensou duas vezes antes de ir embora e me deixar de lado no dia em que ele tinha dito que seria dedicado a mim. Eu fui tola de pensar que ele iria ter o mesmo empenho e dedicação que eu tive. Poxa eu tinha acordado cedo, feito um lache gostoso pra gente, o mínimo que ele poderia fazer era retribuir a minha gentileza.

Tudo bem que ele tinha uma sede insaciável de aventura, mas não custava nada ele me trazer até onde eu estou hospedada. Ele nem se despediu de mim. Eu estava sozinha sentada na cama, me sentia triste, doía saber que o Ash nunca me levaria tão a sério quanto ele levava suas aventuras.
Doía também saber que ele não correspondia a todo o amor que eu tinha guardado e nutrido por ele todos esses anos.

"Eu nunca devia ter saído de Hoenn para vir para cá", esse pensamento martelava na minha cabeça, era difícil admitir, mas essa era verdade, eu devia ter voltado pra Kalos, a verdade era eu era uma grande idiota. Devia ter percebido em Kalos que o Ash não seria capaz de me ver como uma namorada. O Ash nunca ia crescer iria continuar para sempre como um garoto que sai pelo mundo em busca de aventuras para se tornar um mestre pokémon.