" perfeição é o que eu posso chamar"

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São três e trinta da manhã, acabamos de chegar em Londres. Cinco dias após o casamento da minha irmã, está sendo um sonho tudo o que eu estou vivendo. Eu e o Niall estamos mais grudados que nunca, ele sempre me faz elogios românticos. Niall me disse que tem planos para passarmos o Ano Novo em algum lugar especial, deve ser que os Horan's queriam viajar nessa época e convidar minha família.  Quando chegamos em casa dou graças a Deus por estar muito cansada e poder tentar dormir mais rápido.

-- Finalmente no nosso prédio.-- Niall falou em um suspiro longo ao sair do elevador.

-- Sim, sentia saudade de minha casa.

-- Realmente, amei tudo durantes esses quatro dias que ficamos fora..

-- Gostou mesmo.-- Falei parando em frente a porta do meu apartamento.

-- Tudo, exceto quando a gente teve que sair da cama quando seus pais chegaram e quando a gente teve que voltar pra civilização.-- Ele parou em minha frente, apoiando uma de suas mão na parede atrás de mim.

-- Sei que estou um pouco cansada, mas eu estou bem disposta para isso.--  Sorri para ele e me virei para abrir a porta de casa.

-- Também estou cansado, mas estou muito mais disposto. Venha para meu apartamento.-- Ele sussurrou baixinho em meu ouvido me fazendo arrepiar por completo.

Senti suas mão me minha cintura, apertando fortemente, apenas coloquei as malas para dentro de casa e fechei a porta.  Dei alguns passos rápidos para entrar, fui agarrada por ele, cada perna minha foi automaticamente para seu quadril. Ele caminhou comigo para seu quarto, me fazendo deitar em sua cama.

Com toques suaves em meu corpo ele foi tirando cada peça de roupa minha, deixando somente minha calcinha.  Eu estava observando o seu peito que agora já estava nu, ele parecia tão relaxado com a situação que eu claramente me senti constrangida, já que ele me encarava a um tempo.

-- Estou me sentido mal com você me olhando.

-- Bom eu gosto de te ver, faz tempo que eu quero te por em minha cama. Te amar aqui mesmo como eu pretendo agora.

--  E o que está esperando.

-- Nada. Só sinto vontade de te amar.

Ele se curvou sobre mim, cada beijo depositado em meu corpo me gerou um certo conforto. Sou completamente dele agora. 

Cada estocada  dele em me fazia com que eu me sentisse mais completa. Eu gemi alto quando senti que já era meu limite e logo em seguida ele fez o mesmo. Estamos suados, deitados um ao lado do outro.

-- Foi o melhor sexo da minha vida.

-- Sempre vai ser. Sou única.-- Falo.

-- Unicamente minha. Onde vai?

-- Embora. Já são quase 6 da manhã, gastamos tempo e não dormimos. Precisamos descansar.

-- E para descansar precisa ir embora, me senti usado.

-- Não sei, nunca passei a noite.... melhor dizendo o dia aqui com você.

-- Você vai ficar sim.

Ele me puxou pelos punhos e me deitei ao seu lado. Seus braços rodeavam minha cintura, a cada suspiro que nós dávamos era uma forma de demonstrar que estávamos muito felizes.

Acordamos já se passava das três da tarde, o quarto absolutamente escuro, nossos corpos cobertos por um cobertor observei cada traço do seu rosto.  Levantei devagar e vesti minha roupa, precisava comer alguma coisa, levo um susto enorme quando me viro e vejo o Niall parado na porta.

-- Misericórdia. Você quer me ver morta.?

-- Não vi você na cama, então achei que você teria ido embora.

-- Não tem como ir embora sabendo que você está sozinho.

-- Me sinto como uma criança de dois anos.

-- Óbvio...

O telefone começou a tocar, então eu fui atender.

- Alô.... já nasceu... Niall nasceu, seu sobrinho nasceu.

-- Logo hoje... vamos para o hospital?

-- Claro né Niall, é sua família que vai crescer.

Sai da casa dele e entrei em meu apartamento, só pego minha bolsa e a chave de casa, definitivamente não tenho tempo para escovar dentes, nem trocar de roupa. Espero Niall no corredor mesmo, ele aparece tentando fechar o cinto.

Quando chegamos no hospital tinha poucas pessoas, já que a Maura teve que ficar com o Theo.

--  E o bebê, como está?-- Niall pergunta calmo.

-- Não sei ainda ela estava em trabalho de parto, só precisa de mais algum tempo pra ele nascer.-- Greg diz um pouco nervoso.

-- Vai ficar tudo bem... Só que vocês com esse mistério todo não nos disse qual será o nome do nosso sobrinho.-- Kathy se aproximou.

-- Max! Será Max, é curto e fácil de se pronunciar, e além do mais Denise gosta desse nome.- Falou.

-- Eu achei lindo.- Falei.

-- Boa tarde, Greg Horan?-- Uma moça alta se  aproximou de nós

-- Sou eu!

-- O seu filho nasceu, levamos ele para alguns exames e logo você poderá ver.

-- Obrigado. A Denise está bem?

-- Ela perdeu muito sangue, parto demorado, mas está bem agora.

-- Entendo.... Ouviu pessoal meu filho nasceu.-- Ele falou.

-- SIM. Sou tio de meninos.

-- E eu tia de meninos, mas espero que em breve você coloque filhos na Anna, preciso de uma menina para ser cobaia.-- Kathy riu um pouco.

-- Fora de hora. Não é a hora, estou feliz por você Greg, ser pai dele ser incrível.-- Dei um forte abraço nele.

Ficamos por mais duas horas no hospital, vimos o pequeno Max, muito lindo. Fiquei maravilhada como os meninos são parecidos, Theo nas fotos é exatamente parecido com o Max.

Quando tresolvemos voltar pra casa, Niall  quis pedir pizza, estávamos sem comer o dia todo. Sentados no sofá vendo TV lembrei que o Flash estava na casa dos pais dele.

-- Temos que buscar o Flash....

-- Mais já?

-- Sim, ele é o nosso filho de quatro patas.

-- Mas vamos curtir só hoje, sempre sonhei em ter você só pra mim, e o Flash tem mais atenção do que eu quando você está por perto.

-- Isso é ciúmes?... Não acredito.

-- Ah então você quer brincar?.

Ele falou e começou a fazer cócegas em mim. Rindo alto e por bastante tempo me lembro que fazia tempo que eu não me sentia assim... Perfeição  é o que eu posso chamar, me sentir bem e amada.

THE GIRLOnde histórias criam vida. Descubra agora