Capítulo 27

4.8K 504 143
                                    

POV Christian

- Está tudo bem? - perguntei, assim que me dei conta que Ana não havia dito uma palavra desde que desceu para tomar o café da manhã.

Ella acordou cedo, e me chamou, como eu sabia que Ana vai trabalhar mais tarde a deixei dormir, então desci com Ella e encontramos minha mãe fazendo o café.

Dona Grace estava radiante, Ella toda empolgada porque tinha dormido na minha cama.

Contei para a minha mãe sobre a ida a Nova York, falei que ia voltar, até ela acha que Ana deve ir comigo, pois a mesma trabalha demais.

Mas ela desceu estranha, distante...

- Linda to falando com você.

- Sim, só... - ela agitou a cabeça. - Nada para se preocupar.

Franzi meu cenho, e continuei bebendo meu café. Eu não deixaria isso passar, mais tarde eu a convenceria a falar o que era que estava lhe incomodando nessa manhã.

Apesar que eu ainda acho que é a viagem para Nova York.

- Eu posso fazer o chá da manhã das minhas bonecas? - Ella perguntou olhando para Ana.

- Contando que você fique na sombra, sim.

Ella ergueu os braços, e vibrou.

- Eba!

Ela mal terminou seu café, e subiu correndo para o quarto pra pegar seus brinquedos.

Levantei da cadeira também, e comecei a ajudar minha mãe a recolher as louças.

- Ana vou precisar dar uma saída, você ajeita a cozinha?

- Claro! Nem precisava pedir.

Minha mãe abraça Ana com carinho, passa por mim e me lança aquele olhar resolva essa merda.

- Ei.

Chamei, fazendo seus olhos encontrarem os meus quando ficamos sozinhos.

- Existe alguma coisa lhe incomodando?

Ela pousou suas mãos em cima da mesa, e soltou o ar que tinha guardado em seus pulmões.

- Sinceramente? Tem.

Meu peito apertou.
E a porra da viagem.
Elliot sabe como foder a minha vida.

- Mas não é não tão grande, é bobagem na verdade.

Franzi meu cenho, e me escorei no balcão do armário.

Cruzei meus braços.

- Pode ser qualquer coisa, ainda assim vou sempre querer saber. Precisamos ser capazes de resolver nossas diferenças, Ana. E o silêncio não é a melhor forma de fazê-lo.

Ela ficou surpresa com o que eu disse, e deu alguns passos se aproximando de mim.

- Seu bobo. - murmurou ela, pousando suas mãos em meu ombro. - Não é nada sobre a gente, ou com a gente. É besteira, nada significante.

Usei minhas mãos para segurar sua cintura, enquanto beijo seu pescoço.

- Então porque ficou todo esse tempo perdida em pensamentos?

Ela baixou a cabeça, e demorou para voltar a erguê-la.

- Quem é Helena?

Sua pergunta me pegou de surpresa.
Mas...

- Como você... Espere aí.

Ela levantou as mãos ao lado da cabeça, e ao mesmo tempo que já estava se acusando, ela tava se rendendo.

Permita-se Amar (FANFIC CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora