Passamos a noite acordado assistindo série na televisão. Rimos muito e comemos uma pipoca que minha mãe tinha feito com todo amor. Depois que ele foi embora eu deito no sofá e dormir leve por saber que minha amizade está salva. Acordo com minha mãe me sacudindo, minha bochecha estava vermelha e ardendo.
- Acordou! Meu Deus seu sono foi pesado.
- Você me bateu?
- Sim mas você acordou, está atrasado se veste logo! - Olho e relógio e me desespero, me levanto jogando o lençol que não sei de onde apareceu e corro para o quarto. Me visto rápido e mal penteio o cabelo direito. Minha mãe me leva para a escola e entro no colégio correndo pelos corredores.
- Cal! - Ouço a voz da diretora e meu corpo trava, fico pálido na hora e com frio na barriga - Onde pensa que vai? Está atrasado.
- Acho que peguei no sono demais…
- Minha sala - Ela entra na sua sala que estava do lado e a sigo. No final perco a primeira aula.
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- Sabia que tinha se atrasado, seu sono é de pedra - Henry joga na minha cara enquanto eu estava sentado na cadeira na sala. Laura entra pela porta e vem até a gente.
- Oi dupla de loucos - Ela olha para um pedaço de cabelo fora do lugar no meu cabelo e passa a mão para arrumar depois olha para frente abrindo seu caderno. Victória a feliz demais chega saltitando e cantarolando até a gente.
- Oi! - Ela dá um beijo na bochecha do Henry e na minha, depois se senta meio longe da gente.
A aula seguiu normalmente, até que sinto um cheiro estranho.
- Sente isso? - Pergunto a Henry e ele me olha confuso.
- O que?
- Esse cheiro - Fumaça, um alarme soa pela escola, o de incêndio.
- Ordenadamente! - O professor fala mas todos ignora e saem em disparadas pela porta. Saí e vejo a fumaça no teto se espalhado e escurecendo ao meu redor. Alguém me empurra e caiu no chão, todos passam e me levanto, ouço um pedido de socorro e olho em volta, ponho minha mão no nariz para evitar de inalar fumaça.
Fico tentando ouvir melhor a voz e ouço novamente, vejo uma garota no canto de uma sala através de um vidro na porta. Tinha fogo nas paredes e nos livros dos armários. Tento empurrar a porta mas estava emperrada. Empurro mais e nada, me afasto. Não abre de forma nenhuma, preciso fazer isso.
Mantenho distância da porta e sinto o calor, suor pinga. Estico a mão e breu sai da minha mão como praga que devasta e a areia avança contra a porta e a derruba.
Corro até ela que tampou o nariz também. O fogo avança e nos cerca.
- Fecha os olhos, confia em mim - Ela tinha uns 10 anos e chorava, peguei ela no colo, eu não sabia de onde eu tinha tanta força. Cobri meu nariz com a camisa e corri atravessando a barreira de fogo, ela não me queimou. Saí no corredor e me apressei mas uma pilastra desaba e me força a parar.
Um pedaço do teto cai em cima de mim e breu faz um escudo e me protege.
- Não abra os olhos enquanto eu falar que pode okay? - Ela concorda com a cabeça e suspiro - Estamos quase saindo.
Jogo o concreto de cima de mim para o lado e corro para o refeitório, estava sem muito fogo. Vejo uma janela e tento abri-la com uma mão, mas não se mexe.
- Segura! - Me afasto e jogo meu corpo contra o vidro que se estilhaça e conseguimos passar, dava para o jardim da escola.
Procurei alguém, minha pele nem tinha queimaduras nem cortes. Só minhas roupas estavam em brasas, mas só a camisa que eu poderia dizer Adeus. Caminho até uma multidão, bombeiros me vêem e correm até mim.
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Marca das trevas
RomanceDo mesmo universo de "O escolhido da Lua". Cal era um simples garoto normal, porém despertou um poder que ia além da sua compreensão, logo ele terá que sobreviver no novo mundo sobrenatural, com isso ele se apaixona por um garoto que conhece, seu mu...