*Henry*
Eu fiquei andando pela rua para achar alguma forma de achar a caverna da magia. Eu li o livro que o Cal recebeu. Quando mais precisamos ela aparece, fiquei procurando nas memórias uma forma de achá-la.
Estava desesperado para achar. Precisava de uma porta, vou até uma loja perto e abro a porta e entro. Estava escuro e frio. Eu conseguir! Ando até a luz no fim do túnel e quase cego quando vejo uma luz, era a caverna. Cristais de diversas cores deixavam o lugar maravilhoso, e vejo uma garota do outro lado.
- Quem é você? - Pergunto.
- Sou a escolhida do espaço, estava indo para o meu quarto quando apareci aqui... a profecia está acontecendo não é?
- Sim, precisamos parar - Me aproximo da água cristalina.
- Como?
- Destruindo a magia - Ela entende e contorna vindo até mim.
- Se é preciso ajudarei. Mas como?
- Precisamos de todos aqui. Pode fazer isso?
- Como você acho que posso - Olho para seus olhos que são rosa e seu cabelo é rosa também. Juntamos nossas mãos e sinto minha bochecha queimar. Um por um, os escolhidos apareciam do nada. Não posso falhar.
- Precisamos destruir a magia - A escolhida do espaço soltou minha mão e olhou para os outros que estavam perdidos olhando em volta. Suas marcas é um oito deitado, o símbolo do infinito, rosa. Olhei para os outros e cada um era diferente. Marcas diferentes. Tinha um que me chamou atenção. Aquele deve ser o do Estranho, ele não tinha marcas mas sim uma tatuagem no peito de um diamante invertido.
- Não podemos! A luta precisa acontecer, sem magia o que será do mundo? Pensou nisso? - Um garoto de cabelos um pouco longo disse e suas marcas era de rosas, o Escolhido da mente.
- Precisamos, não vai ter mundo se a guerra acontecer.
- E talvez se a magia morrer - Os outros estavam inquietos, a caverna treme, eles já estavam lutando.
- Mas eu prefiro ficar no talvez do que na certeza. Quem está com a gente? - Os Escolhidos levantam a mão e começaram a se aproximar mas logo pararam.
- Só por cima de mim - Eles estavam sendo controlados pelo escolhido de mentes - Isso não vai dar certo - Eles se juntaram a ele, meus músculos estavam tensos. Alguém acerta ele que desmaia. O escolhido do estranho, era imune a ele, sorte.
- Vamos logo - Ele disse ficando do meu lado e virado para a estrela, todos logo saíram do transe e correram para ficar em volta. Demos as mãos e uma corrente passou por mim.
- Para isso acontecer, precisa de um feitiço chave, por sorte o estranho é o único que sabe - O "Estranho" disse. Ele suava frio - Repitam comigo. Você nos deu vida mas agora trago sua morte - Todos repetiam de mãos dadas a água cristalina começou a escurecer, a caverna tremia e os cristais rachavam mas aí parou e a estrela ainda brilhava.
- Precisamos dele - O irmão novo de Cal, Thomas gritou e todos olharam para o escolhido da mente que ainda estava caído no chão. Ele se levanta e nos olhos.
- Vocês vão morrer assim! - Ele gritou.
- Precisamos é você sabe, a era dos escolhidos precisa acabar, a magia faz mais mal do que bem - Ele para e parece nos analisar.
- Estão certo, eu entrei na mente de vocês, a magia tornou a vida de vocês um inferno. Eu ajudo - Ele correu e juntou suas mãos sorri e voltamos a dizer as palavras. Nossas marcas brilharam e se apagaram, e a luz da Estrela sumiu, acabou. Eu me sentia fraco e a caverna tremia.
Os cristais não brilham mais, estão quebrados, rachados ou cinza. Sem cor. Sem luz. A caverna começa a cair em pedaços e um brilho emana da água iluminando todos. Um pedaço enorme desmorona e leva tudo. Fecho os olhos de medo. Abro e percebo que voltei para a cidade. O último feito da magia foi nos salvar dela mesma. Me sinto humano de novo, sem visões do passado, e do futuro.
Sinto algo no meu bolso, pego e é um frasco, com saliva.
- Eca - junto tinha um bilhete.
Para o Cal, ele pediu.
Thomas.
Ele deve ter colocado no meu bolso antes de ser mandado de volta. Ando e vejo pessoas fugindo, árvores mortas e corvos gritando por todo lado. Corro e encontro Cal e a Star fugindo.
- Você conseguiu! - Ele solta a mão dela dela e me abraça - Obrigado - Ele me beija e quase me derreto, meu coração está acelerado.
- Foi estranho. Além disso - Entrego o frasco para ele - Precisamos salvar um amigo ainda.
Ele sorri e me abraça, só depois de um tempinho eu lembrei da Star ali.
- Vou para casa, lá deve estar uma confusão - Olhamos para ela, e logo sai andando. Voltamos para o hotel e estava um estardalhaço por todo lado. Fomos para o quarto do Julian e batemos na porta. Ela abre devagar, entro mais e Cal estava tenso.
- O que foi?
- Ele me viu na luta - Respiro fundo e olho para o quarto. Ele não estava lá - Cadê ele?
- Não sei... ele fugiu pra cá.
- Vamos nos separar okay? - Digo e não espero resposta, corro por entre os corredores a sua procura. Subo no elevador até o topo do prédio. Quando a portas abrem eu ouço vozes.
Não consigo entender, vou andando até elas e tinha uma parede que separa, contorno ela e me assusto, Julian com uma arma apontada para um garoto.
- Você é um monstro sabia? E não foi só comigo.
- Julian! Abaixa isso - Ele me ver e aponta pra mim, sinto um calafrio e eu começo a suar - Por que?
- Esse idiota... - Transborda lágrimas dele - Me passou HIV, agora esse palhaço vai pagar por isso - A arma volta para o garoto assustado. Cal aparece e corre para a frente dele, Julian dispara e acerta Cal na barriga, grito ao mesmo tempo que choro. Não, não, não!
- Cal? - Julian se afasta e corro para ajudá-lo. Aperto o local da ferida. Enquanto ele geme no chão.
- Vai ficar tudo bem - Pego o frasco do Cal e jogo para o Julian - Não era isso que queria? Agora some! - Seu sangue molha minhas mãos, ele não pode morrer.
É muito jovem. Pego meu celular mas o sangue suja tudo, coloco a mão esquerda para a ferida, as lágrimas não deixa eu ver.
Alguém toca o meu ombro, Julian, ele também chorava.
- Preciso concertar isso, ele precisa mais do que eu - Ele vira o frasco na ferida e o líquido se espalha com o sangue. O sangue começa a se juntar na ferida, a bola sai como se fosse cuspida, e a ferida se fecha. Que sorte.
Minhas lágrimas caem no chão e Cal adormece, pelo menos está vivo. Julian sai pois sabe que de mim, não sairia um obrigado. Pego ele no colo e levo para o elevador e logo estávamos no quarto, sua respiração era leve. Tiro a roupa que ainda tinha sangue e as deles também. Jogo fora e lavo as mãos. Sentei ao lado dele e o vejo dormir. Suas pálpebras se mexem e abre os olhos. Eram lindos, aquele verde me dava esperança.
Ele sorri e o beijo rápido, várias vezes sentindo já sua falta.
- Calma - Ele sorri e me afasta um pouco - Obrigado.
- Aquele Julian! - Começo e ele para com um beijo.
- Eu perdôo ele... ninguém sabia o que se passava, ninguém podia ajudá-lo de verdade. Nem mesmo a cura do Thomas. O verdadeiro dano está na mente dele, e você não viu o que aconteceu com ele, eu vi, e eu que deveria pedir desculpas por ser cego, ele estava pedindo ajuda enquanto todos achavam piada. Então ele descontava a raiva em mim, pois no fundo ele me amava - Congelo um pouco mas o abraço.
- Não morra senão eu te mato está bem?
- Pode deixar.
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Marca das trevas
RomanceDo mesmo universo de "O escolhido da Lua". Cal era um simples garoto normal, porém despertou um poder que ia além da sua compreensão, logo ele terá que sobreviver no novo mundo sobrenatural, com isso ele se apaixona por um garoto que conhece, seu mu...