Lili estava muito triste. Mais cedo, naquele dia, ela havia ido até o restaurante onde sua mãe trabalhava mas infelizmente era tarde demais: ela já havia sido deportada. Sim, foi muito rápido. Reinhart com certeza nunca irá esquecer do trauma que foi sua infância graças a seus pais, mas ela se sentiu mau por não ter se despedido de sua mãe. Ela não fazia ideia de onde ela estava agora. Amy era um monstro, mas era sua mãe e isso fez com que ela ficasse muito sentida com isso.
─ Amor, fiz queijo quente. ─ Sprouse entra no quarto, segurando uma bandeja; ─ Come, por favor. Pode fazer mau para você e para o Matthew ficar sem comer.
A verdade é que ela não estava com vontade alguma de comer, mas já tudo que ela mais queria era o bem do seu filho ─ aliás, faltava uma semana para o Matthew nascer, segundo Bruce ─. Ela se sentia horrível por ter deixado sua mãe ir, sem ao menos ajudá-la. Sua relação com ela não era boa, mas Lili tinha um enorme coração e ele estava se sentindo culpado por não ter feito nada para impedir que Amy fosse sido deportada.
─ Tudo bem, tem razão. Vou comer.
Cole entregou a bandeja não mão de sua namorada e então se sentou ao lado da mesma na cama. Ele estava realmente muito preocupado com ela; desde que ela voltou do restaurante a loira ficou o tempo inteiro sentada na cama, olhando para televisão desligada. Sem falar uma palavra.
─ Eu te amo, meu amor. E eu odeio te ver assim... ─ ele diz, enquanto acaricia as bochechas rosadas de Reinhart.
─ Está sendo difícil, Col... Talvez eu nunca mais veja ela e por mais que ela tenha sido um monstro, ela continua sendo minha mãe.
─ Eu sei como se sente, também perdi minha mãe e eu realmente nunca mais vou poder vê-la. Mas aí chegou você para iluminar minha vida e me dar o maior presente que eu poderia ganhar.
Pela primeira vez naquele dia, Lili abriu um sorriso sincero e verdadeiro. Cole sorriu de volta e então abraçou sua garota apertado, como se não existisse o amanhã. O abraço de seu amado era com certeza um de seus lugares favoritos; um lugar onde ela se sentia amada, protegida e segura.
─ Você acha que eu posso ser uma boa mãe? ─ ela perguntou, ainda abraçada com Sprouse. Lili falou baixo mas alto o suficiente para que seu namorado escutasse.
Cole riu da pergunta, a resposta era óbvia: com certeza. Para ele, ela era uma mulher muito forte e incrível. A mulher perfeita para ser mãe de seu filho e para ser a ficar ao seu lado para sempre.
─ Eu tenho certeza que você será uma mãe incrível! Você é forte, Lili. E inteligente, amorosa...
─ Eu te amo.
─ Eu te amo também e vai ficar tudo bem. Posso falar com os meus contatos para saber onde sua mãe está agora, ok?
Lili assentiu. Eles passaram boa parte do dia deitados assistindo séries na Netflix. Bom, pelo menos Reinhart fez isso ─ Cole passou metade do tempo no celular, resolvendo assuntos da empresa. Depois do golpe que recebeu de seu arqui-inimigo Apa, a situação da empresa não está totalmente precária, mas não está boa como costumava ser.
O barulho do celular de seu namorado tocando, assusta levemente a loira. O moreno encara o celular e bufa alto para o mesmo, como se estivesse de saco cheio.
Cole hesitou em atender, mas viu que era seu irmão então achou melhor atendê-lo;
─ Cole, vem para empresa agora!
─ Sério? Eu já falei que hoje iria ficar em casa o dia inteiro.
─ Eu sei, mas precisamos fazer um corte de 15% e precisamos de você. É urgente, a situação está mais difícil do que pensa.
Dylan desligou o telefone sem dizer mais nada. Lili já sabia que ele teria que ir, sempre que o irmão dele o liga desesperado assim, Cole vai para empresa.
─ Você precisa ir, não é? ─ a loira perguntou sem nenhum entusiasmo.
─ Sim, mas você pode ir comigo. Por favorzinho, vem comigo!
─ Não quero atrapalhar, babe.
─ E você não vai atrapalhar, amor. Vamos?
Cole ganhou a batalha dessa vez, Lili acabou indo com ele. Normalmente quando o moreno precisa ir a estas reuniões de emergência ela sempre fica sozinha no apartamento e consequentemente isso fez com que ela se acostumasse comigo. Mas hoje, ela não estava nem um pouco afim de ficar sozinha.
Após dez minutos no carro, eles finalmente chegaram na empresa. Ela estava mais movimentada do que nunca e era perceptível que os funcionários estavam preocupados com o corte. Os irmãos Sprouse certamente seriam obrigados a demitir muitas pessoas.
Reinhart não pode entrar na sala de reunião, o que já era de se esperar, mas ficou conversando com a secretária de seu namorado ─ que já cuidou dela ─. Ela não se sentiu solitária pelo menos.
─ Nossa, sua barriga está enorme! Matthew vai ser um meninão quando nascer, não acha? ─ Vanessa, a secretária, disse enquanto acariciava a barriga de Lili.
─ Pois é, vai puxar o pai dele.
─ Falando no pai dele... Ele não para de falar de vocês dois. Faz questão de me lembrar todos os dias o quanta ama você e o Matthew.
Isso foi muito fofo. Mais um sorriso sincero surgiu em seu belo rosto. O segundo do dia e o motivo era o mesmo.
Enquanto isso na sala de reuniões, o clima estava muito tenso. Os funcionários que estavam trabalhando na empresa, eram realmente muito bons, por isso foram contratados. Estava sendo difícil fazer a lista de redução.
─ E essa daqui? Vanessa Baron . ─ Eduard diz; ─ Ela não tem um papel muito importante na empresa.
─ Não. Ela é minha secretária. ─ Cole responde rapidamente.
─ E daí? Você pode contratar outra e por um preço mais barato.
─ Ela está fora da lista!
─ Qual é, Sprouse? Tá transando com sua secretária?
O sangue do moreno ferveu.
─ Cadê o respeito, porra? Pirou? Eu tenho mulher seu retardado e respeito muito minha garota. ─ Cole falou em um tom mais alto; ─ Vanessa perdeu a mãe e agora precisa bancar o tratamento da irmã dela que tem fibrose cística sozinha. Além de ser prestativa e boa.
A "discussão" foi interrompida pelo telefone tocando. O moreno atendeu e por coincidência era sua secretária.
─ Cole, vem rápido para cá. Acho que sua namorada está dando a luz na minha mesa.
Cole não pensou duas vezes. Saiu correndo da sala para ver o que estava acontecendo. Ao chegar lá, se deparou com a sua mulher gemendo de dor na mesa de sua secretária.
─ A bolsa estourou, Cole! Vamos para o hospital caralho! ─ a loira gritou.
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notas finais: desculpem a demora para atualizar e sorry pelo péssimo capítulo, mas eu não tô tendo muitas ideias boas para essa história e a escola também está acabando comigo. E MANO NÓS JÁ TEMOS 60K DE LEITURAS E QUASE 10K DE VOTOS, VOCÊS SÃO FODAS!!!!!!!
Gente, leiam minha outra história que tá top, viu? O nome é Through the Window e é Bughead hehehe.
Amo vocês e até breve♡.
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℘retty Girl』𝕊𝕡𝕣𝕠𝕦𝕤𝕖𝕙𝕒𝕣𝕥
Fanfic❝- Eu não quero essa porra de dinheiro, Cole. Eu quero você, será que você não percebe?❞ Lili Reinhart, uma jovem de 21 anos, que se prostituiu após ser rejeitada pelos pais e a morte da vó. A garota fazia faculdade de fotografia, mas largou tudo po...